Onze

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Foi um romance o que assistimos e eu não soube se aquilo foi bom ou mau porque Hope chorou como uma bebê

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Foi um romance o que assistimos e eu não soube se aquilo foi bom ou mau porque Hope chorou como uma bebê. Não sabia se era por estar emocionada, se era da gravidez ou se era relacionado com seu passado.

— hey..

— está tudo bem, acho que é dos hormônios.— ela falou e eu suspirei.

— vamos voltar, já está na hora de alimentar esse bebêzinho.

Chegamos em casa e Donna já havia colocado o jantar na mesa. Aparentemente minha mãe havia saído há pouco tempo, quase quer nos encontrávamos.
Tomei um banho e liguei a televisão num programa qualquer enquanto esperava Hope terminar o banho.
Ela saiu um pouco depois com um pijama de florzinhas e o cabelo numa trança do lado.

— esse bebê vai me deixar uma bola.— ela falou e encarei a barriga que não tinha saliência nenhuma ainda.

— a barriga, quando cresce?

—sei lá. Acho que vou continuar uma tábua por algum tempo.— ela riu andando em minha frente. Desci meu olhar pelo seu corpo e neguei com a cabeça rindo.

— e o nome? Vai continuar chamando ele de bebê?

— eu não sei se e menina ou menino.— ela se sentou e se serviu primeiro. Eu a encarei e ri.— para de rir de mim.

— eu não estou rindo.

— não como tudo isso, é o bebê!

— aham.

Ela me jogou o papel toalha e abriu o primeiro sorriso onde pude ver seus dentes branquinhos.

— o que acha de Mia se for uma menina?

Ela fez careta e negou.

— Maria Eduarda? Juliana?

— é um menino.— ela falou e franzi o cenho.

— mas a doutora não..

— eu sei que é.

Levantei as mãos em rendição e sorri.

— coisa de mães, ninguém discute.

— ainda não me acostumei com isso.— ela falou.

— não foi planejado.— foi mais uma afirmação do que uma pergunta. Ela negou.

Nós ficamos um pouco em silêncio enquanto comíamos. Hope não disse absolutamente nada e eu queria falar mais com ela.
Ela lavou os pratos e eu os coloquei no lugar após seca-los.

— queres ver um filme?

— outro?— ela perguntou com um ar de deboche. Dei de ombros.

— você escolhe.

— tudo bem.

Nos sentamos na sala e ela escolheu um no catálogo da Netflix. Aparentemente era uma comédia romântica. Foi a primeira vez que a vi dar uma gargalhada não muito alta, um pouco contida, mas pelo menos ela sorriu.

— ah, eu esqueci.— disse e se levantou indo para o quarto.— sua mãe me fez comprar esse macacão.

De uma bolsa saiu uma pequena caixa onde dobrada havia um macacão pequeno, castanho.

— ele é muito fofo!— ela o apertou contra o rosto cheirando.

— e bem pequeno, imagina quando o bebê nascer. Uma coisinha desse tamanho. Dá até medo de quebrar.

Ela riu.

— é. Eu até tenho medo disso. E do parto.

Fizemos uma careta e rimos.

Continuamos o filme que já estava na metade quando meu celular vibrou sobre a mesa.

— não vai atender?

— não.

Continuamos o filme e o celular tocou mais uma vez.
Peguei o aparelho vendo o nome de Malia no ecrã e desliguei.
Quando o filme terminou, Hope já dormia encolhida no sofá. Me levantei a pegando no colo e a levei para o quarto a deixando mais a vontade e fui dormir.

HOPE || Primeiro LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora