the way it brings out the blue in your eyes

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quem está vivo sempre aparece ne non?


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– Eu cresci nessa casa, ela era dos meus avós maternos. – Luke conta.

Ele e Michael andam de mãos dadas pelas ruas de pedra no interior da cidade. Tudo é tão acolhedor e bonito, os postes em formato de antigos lampiões e as casas com flores nos parapeitos das janelas. Clifford já está apaixonado pelo lugar e se imagina voltando ali muitas outras vezes.

– Minha mãe conta que quando eu tinha uns cinco anos eu adorava correr pela areia e perseguir os pombos e gaivotas. Ela diz que uma vez eu apelidei uma ave de Kevin. – Conta, deixando uma risada escapar. Os cantos dos lábios de Michael se esticam minimamente, indicando que havia ali uma tentativa de sorrir.

– Você parece ter sido uma criança inquieta.

– Eu era. Nossa, eu já aprontei muito. Coitada da dona Liz.

Eles continuam conversando sobre ambas as infâncias e Michael nem presta atenção no caminho, imerso demais na sua bolha com Luke, até que eles param em frente à um restaurante todo de madeira, decorado com pisca-pisca, flores e artesanatos diversos.

A noite é ótima. Eles comem uma carne recheada com presunto e queijo, acompanhado de um purê de batatas delicioso. Luke come devagar para acompanhar o mais novo e entrelaça suas mãos sobre a mesa, o esperando com paciência e calma. A sobremesa é uma salada de frutas vermelhas com chantilly e Michael se lambuza inteiro, fazendo o mais velho rir e o limpar com beijos carinhosos.

Eles voltam para a casa caminhando pela orla da praia. Luke apontando para o céu e contando os segredos do universo a Michael, que apenas recosta a cabeça no ombro do mais velho e ouve tudo num silêncio contemplativo e apaixonado. Eles caminham até o cais e sentam na beira do píer, colocando apenas os pés na água fria.

– Obrigada por essa noite, Luke. Foi tudo maravilhoso. – Gesticula e se aproxima de Hemmings, para encostar os lábios contra a barba rala da bochecha.

Luke sorri carinhoso, pousando uma mão na bochecha do mais novo e deixando os dedos percorrem a região em um carinho suave. Michael envolve o pescoço do mais velho com os braços e o puxa para mais perto, deslizando seu nariz contra o nariz de botão, num beijo de esquimó.

Hemmings entrelaça os dedos entre os fios coloridos, puxando Clifford para trás e olhando nos olhos verdes.

– Pode ser cedo para dizer isso, mas eu te amo. Meu Deus, como eu te amo. Você é tão lindo e adorável e divertido, faz meu interior se aquecer toda vez que te olho. Nunca, nunca deixem que te digam que você não é suficiente. Você tem uma constelação inteira aqui dentro... – Diz e coloca a mão sobre o peito de Michael, onde provavelmente está o coração.

Michael sente seus olhos arderem e suas bochechas lentamente começarem a ficar úmidas, ele suspira e olho no fundo dos olhos azuis. – Eu também te amo. Eu nunca pensei que diria isso para alguém num sentido romântico, mas aqui estou eu e tudo graças a você. Obrigada Luke Hemmings, por me fazer enxergar que eu sou capaz do que eu quiser, por me mostrar um novo lado da vida e por me fazer me sentir amado. Eu acho que Deus colocou toda a beleza e todo o amor do mundo nos seus olhos.

Luke sente que seu sorriso pode rasgar seu rosto e que suas covinhas vão marcar sua pele para sempre. Então, ele se levanta e puxa Michael para seus braços, envolvendo a cintura larga de forma firme.

– Namora comigo, Michael Clifford.

O mais novo assente, sem precisar dizer uma única palavra e eles se beijam. Deslizam seus lábios e se abraçam de forma apaixonada. Eles sorriem entre o beijo e trocam selinhos carinhosos, querendo ficar ali para sempre. Luke beija o pescoço de Michael, que fecha os olhos com força, aproveitando a sensação prazerosa. Ele puxa a pele quente entre os dentes e em seguida desliza a língua sobre o mesmo lugar, raspando seus lábios de forma suave.

Michael  acha que Luke ainda vai fazê-lo enlouquecer.

– Se a lua pudesse falar, ela contaria a nossa história de amor para o mundo.

– Você ainda vai me fazer morrer de amor.

– Eu procuraria por você em todas as vidas e só pararia quando te encontrasse. Ninguém nunca me fez sentir, o que você faz. Eu faria as estrelas dançarem por você.

– Isso seria impossível...

– Ei, eu estou tentando ser romântico aqui!

– Vamos para casa, Sr. Romantismo.

Quando eles chegam em casa todas as luzes já estão apagadas. Eles entram silenciosamente e vão para o quarto na ponta dos pés, às vezes parando para se beijar e se esbarrar pelos cantos. No momento em que a porta do quarto é fechada, Luke joga Michael na cama e beija cada canto do corpo do mais novo, dizendo a ele como ele é perfeito.


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se estou viva é por causa de muke, amém

I saw galaxies in your eyes  | version MUKE|Onde histórias criam vida. Descubra agora