Encontro marcado.

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Chegamos a minha casa e cada uma tomou seu banho e se preparou para dormir. Tentei fechar os olhos, mas não deu em nada, só rolava de um lado para o outro, a cena de hoje mais cedo não saia de minha cabeça, estava preocupada com essa situação toda e para piorar o sol já estava começando a aparecer. Me levantei, pensei em ir correr um pouco, mas desisti afinal estamos em um momento delicado com essa guerra entre famílias e acho melhor não dar bobeira por aí. Então decidi adiantar o café da manhã, minha cabeça estava a mil e precisava ocupar ela com algo. Enquanto fazia o café e arrumava a mesa pensei em um modo de me encontrar com Miguel precisava contar a ele meu encontro com seu irmão e saber se ele tinha descoberto algo com o pai e tenho que admitir, já estava com saudade de o ter perto de mim de novo, foi incrível estar perto dele.

Como eu fui boba de ter me afastado eu o amo e não dar para fugir desse sentimento, eu tentei, mas precisou quase o perder para acordar e me dar conta desse sentimento. Estar com ele me deixa tão bem, me dar uma paz, uma sensação tão maravilhosa eu me sinto completa e sentia que minha loba interior estava radiante e feliz, o que aumentava esse sentimento de estar plena, mas eu sabia que ainda tinha uma longa batalha pela frente mas sei que juntos íamos conseguir. Fui tirada de meus pensamentos quando minha mãe apareceu na cozinha surpresa por eu estar cedo na cozinha em pleno final de semana.

- Uau! Posso saber que bicho te mordeu para você estar acordada tão cedo? - Perguntou minha mãe.

- E se eu te disser que eu não consegui pregar os olhos! – Disse irritada.

- Preocupada? Não fica assim, seu pai disse que ele já está bem melhor, o processo de cura ia demorar mas ele ia ficar bem. – Ela disse tentando me acalmar, mas eu já sabia disso, só não podia contar a ela e pior não era isso que estava me deixando preocupada, mas isso eu também não podia contar a ela, não agora, detestava esconder as coisas da minha mãe, ela me dá ótimos conselhos, mas sei que ainda não é o momento.

- Eu sei que ele vai ficar bem mãe, sei que ele é forte, mas gostaria de estar perto dele, - não as escondidas – completei mentalmente - é só isso. – Falei cabisbaixa.

-É tudo tão complicado né, antes vocês viviam juntos. Lembro de você, André e Miguel correndo pela casa. Bons tempos aquele, mas do nada vocês se separaram. Nada é fácil na vida minha filha, mas se você não lutar pelas coisas que você quer, você vai viver com a frustração de nunca ter tentado. – Dito isso ela piscou para mim e se levantou para pegar uma xicara de café. Fiquei parada tentando entender o sentido de suas palavras e foi aí que me dei conta, ela estava me dando força para continuar a lutar pela minha felicidade. E foi aí que uma ideia me veio à cabeça, como eu não tinha pensado nisso antes.

- Mãe você é uma gênia! – Fui até ela e lhe dei um beijo e sai apressada rumo a casa do André.

Caminhei até chegar em sua casa. Bati na porta e como eu imaginava minha tia Luci que atendeu.

- Bom dia Maju, você tão cedo? Caiu da cama é? – Ela perguntou rindo. O que me fez rir também.

- É mais ou menos isso, o André está aí? – Perguntei.

- Está no quarto, deve estar dormindo aquele preguiçoso. – Ela respondeu me dando passagem para entrar.

- Beleza, vou lá. – Passei por ela às pressas e fui rumo ao seu quarto. Sai abrindo a porta e lá estava ele dormindo tranquilamente, o balancei diversas vezes para acordar.

- Porra Maju, sua chata, que você quer? Poxa me acordar cedo em um final de semana é muita sacanagem. – Falou ele todo estressadinho.

- Ai calma! Relaxa só vim pedir seu celular e depois você volta a dormir, não é o fim do mundo seu besta, não ainda. – Falei revirando os olhos.

- Meu celular? Mas para quê? E não é o fim do mundo ainda? Não entendi. – Ele falou confuso.

- Só me dá seu celular preciso ver uma coisa nele. – Falei sem paciência.

- Ver o que? Se for foto de macho já digo que não tem, agora foto de mulher tem e muita! – Ele disse rindo.

- Sai fora, me dá o celular logo! – Falei já perdendo a paciência e pegando o celular da mão dele.

- Coloca a senha. – Entreguei o celular.

- Toma chatinha! – Ele colocou e deitou para tentar dormir de novo.

Procurei nos contatos dele para ver se ele tinha o número do Miguel e para a minha alegria ele tinha, quase dei pulinhos de alegria, mas ia ser muito mico, então desisti.

Salvei o número no meu celular e coloquei o celular dele no criado-mudo. Aproveitei para o irritar, pulei em cima dele o que o deixou bem bravo, mas não foi uma boa ideia porque ele acabou me derrubando no chão.

- Ai seu ogro! – Disse me levantando e tacando o travesseiro nele. – Valeu pelo celular, vou ir lá, preciso resolver umas coisas. – Sai rindo enquanto ele gargalhava pelo meu tombo, mas antes dei língua para ele, bem infantil, mas tenho que admitir o André era meu primo preferido, era como um irmão.

Parei para escrever a mensagem para o Miguel, só espero que ele possa me encontrar, preciso conversar com ele e contar o que descobri e claro para que saibamos como lidar com esse problema. Enviei a mensagem e para minha surpresa logo veio sua resposta, o que me deixou imensamente feliz, ansiosa e preocupada, mais tarde iria o ver e jogar toda a bomba. Só de pensar nisso meu coração se apertava.


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Olá amorecos e amorecas, demorei mas voltei, uhuuuuuuul!!!!!!

Espero que vocês gostem deste capítulo, foi escrito com muito amor e carinho! 

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Espero que vocês gostem deste capítulo, foi escrito com muito amor e carinho! 

Já vou adiantando teremos pegação no próximo capítulo, porque eu adoro pegação...kkkkkkkkkk..

Beijos no core! 

PS: Não esqueçam de comentar, votar e claro convidar azamiguinhas e ozamiguinhos para ler o livro também...hehehe....

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⏰ Última atualização: Sep 19, 2018 ⏰

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