Vencendo os obstáculos

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Eram vozes suaves, me virei para trás e meus olhos se encontraram com um mulher e um homem. A mulher era branca estava toda de preto tinha estatura média cujo os cabelos soltos negros e cacheados iam até sua cintura, seu rosto jovem de uma mulher extremamente forte e delicada ao mesmo tempo, seus olhos parecia a escuridão da noite brilhavam de tão pretos que era, vestia um lindo vestido longo brilhoso onde suas mangas eram feitas de renda, apertado até sua cintura fina e solto no resto do corpo, em seu pescoço carregava um lindo colar de pérolas negras e em seu braço esquerdo tinha um símbolo desenhado.

O homem por outro lado era moreno claro alto bem musculoso e forte, tinha cabelos castanhos escuros e seu olhos azuis como o céu que chamava muita a atenção, seus lábios tinha um belo formato eram bem corados, ele vestia um terno preto combinando com a roupa da mulher, em seu pescoço havia o mesmo símbolo que fora desenhado no braço esquerdo dela.

_ Sabe quem somos Viollet? - Perguntou a mulher com uma voz delicada olhando para mim.

_ N... Não, quem são vocês? E por favor fazem essa dor e essas vozes em minha cabeça parar. - Implorei a eles praticamente.

De repente toda aquela dor, agonia e vozes em minha cabeça se cessarão, me senti aliviada.

_ Nós somos seus pais Viollet. - Dessa vez o homem falou.

_ Meus pais?

_ Sim, seus pais biológicos, Tammy Kadee Talphord e Ackley Baker Talphord.

Olhando bem para eles podia perceber uma semelhança ao meu rosto. Fiquei surpresa e feliz ao mesmo tempo com o que eles falaram.

_  Precisamos ajuda-la rápido não temos muito tempo Ackley. - Disse ela olhando para Ackley.

_ Minha filha... Em primeiro lugar nos sentimos muito por não poder passar a vida ao seu lado e ter te visto crescer, mas vi que se tornou uma linda garotinha do papai e muito forte. - Ele falou passando a mão em meu rosto com um olhar triste.

_ Eu preciso de ajuda não sei como controlar meus poderes e sempre acabo machucando as pessoas, não quero isso. Por que nasci assim? - Eu era indignada por ser daquele jeito.

_ Viollet queríamos tanto poder conversarmos sobre isso com você, mas não temos muito tempo. Você não consegue se controlar por causa de Drika apesar dela estar dentro de você ainda assim possui consciência, mas ela é daquele jeito por causa dos seus piores medos e seus ódios, então não há dificuldade em vence-la. Tire esse ódio de dentro de você e seus medos esqueça-os. - Minha mãe falava com muita calma.

_ Esqueça-os pois sempre vamos estar junto de você bem aqui para ajuda-la no que for preciso. - Quando ele terminou de falar colocou a mão em meu coração para mostrar que sempre vão estar nele para me guiar e me ajudar.

_ Nós dois sabemos que você é capaz de vence-la, não duvide de si. Mas quero que saiba Viollet, Adkins esta atrás de você e de seu irmão para mata-los e tomar os seus poderes, assim não haverá ninguém que possa impedi-lo de destruir o mundo e tranforma-lo em um caos.

Lembrei de Adkins, ele matou meus pais tanto os adotivos quanto os biológicos...

_ Espera! Meu irmão?! Mas como, desde quando eu tenho irmão? Andrew e Elizabeth nunca me falaram disso.

_ Foi porque nunca falamos para ela que tínhamos outro filho. É uma longa estória. - Ela me responde.

_ É tanta coisa para contar, mas infelizmente acabou nosso tempo. Apenas vá a procura de seu irmão e derrote Adkins e salve o mundo minha filha, esse era nosso destino que agora é o seu.

_ Adeus Viollet nós a amamos muito! - Os dois falaram juntos enquanto a imagem deles ia desaparecendo em meio o nada.

_ Não esperem! Não me deixei, não sou forte o suficiente para fazer isso tudo. - Falei me jogando no chão e voltando a chorar.

Sou fraca... Mas em meu pensamento veio as vozes deles falando:

"Você é mais forte do que pensa."

_ É verdade, chega de ficar choramingando e não tentar fazer nada. Se este é meu destino vou segui-lo! - Falei comigo mesma.

Estava determinada a vencer aquilo tudo e principalmente vencer Drika minha outra eu maligna.

_ Drriikkaa!! - Gritava esperando ela aparecer.

_ Se rende agora Viollet, admite que é fraca? - Perguntou ela.

_ Não, eu não sou fraca, aliás quem é um "nada" aqui é você, pois é só meus maiores medos e ódios.

Pude perceber em seu rosto o olhar de medo e susto.

_ Está com medo de que Drika? Não sou fraca para você?! - Gritava com ela.

Ela ainda tentava me enganar com ilusões que eram os meus medos, mas não adiantava mais. Aquelas imagens agora era minha força para vence-la e vencer tudo.

Fui entrando em sua mente e desfazendo tudo que a deixava daquele jeito... Enfim terminei e uma grande fumaça negra saiu de sua boca parecendo que um Akuma estava saindo de dentro dela depois cai no chão. Senti um grande alívio em mim, mas pensei que eu havia matado ela. Não, eu apenas a transformei... deixei do meu jeito. Ela acorda e segura com muita força meu braço e saio rapidamente de perto. Seus olhos ainda eram vermelhos...

_ Me enganei, você é muito forte. Para recompensa-la pelo que fiz sempre que precisar de mais forças irei te ajudar. - Ela me falava calmamente, não mais com aquela voz grossa e medonha.

_ Tudo bem! Obrigada. - É bem estranho eu agradecer a mim mesma.

_ Está livre pode ir agora.

Voltei a consciência e ao meu corpo, quando abro meus olhos vejo Arobéd quase desacordada deitada no chão com vários cortes em seu corpo, percebi que sua mente estava confusa, então corro para ajuda-la.

VIOLLETOnde histórias criam vida. Descubra agora