VIOLLET

Transformação

Vou voltando meio cambaleando  para o quarto onde as meninas estavam, de repente para e penso em Adrian... Será que ele está bem? Penso comigo mesma. Então saio correndo em direção ao dormitórios masculinos.

_ Por favor que esteja bem, você é tudo que tenho de mais próximo agora. - Falo.

Oho em cada quarto e pergunto a cada garoto que eu encontrava em minha frente. Até que vejo o amigo com quem ele ficava, chegando perto dele, seguro em seu uniforme perguntando onde está Adrian.

_ Cadê o Adrian?! Por favor me fala que ele está bem!

_ Ele estava comigo, mas no ataque que teve ele saiu correndo dizendo que ia para o terraço. Não pude ir com ele, precisava ajudar o pessoas aqui, então não sei se ele está bem. - Seu amigo  me disse.

Vou ao terraço e subo as escadas o mais rápido que eu pude, ao abrir a porta, vejo alguém caído no chão, era ele tinha certeza. Sinto um aperto no coração e uma vontade imensa de chorar, porém tinha que ser forte. A cada passo que eu dava era um sentimento de culpa e tristeza que brotava dentro de mim, se ele estivesse morto, a culpa seria minha por traze-lo aqui e não ter protegido sua vida. Tento sentir as batidas do seu coração, mas nada adianta. Enfim consigo chegar perto, me agacho ao seu lado segurando sua mão tentando traze-lo de volta a consciência. Coloco minha mão em sua cabeça e tento ver o que havia acontecido, mas seus pensamentos estão falhados e não consigo ver quase nada. Passo a mão em seu rosto e percebo que em seu pescoço há uma marca de feitiço...

_ Não!

Coloco ele em minhas costas e corro ao meu quarto na esperança de que uma das meninas pudesse salva - lo.

_ Por favor me ajudem, ele está com um feitiço em seu corpo e não sei como tirar. Só me digam que tem como salva-lo. - Falo desesperadamente.

_ Calma Viollet. -  Diz Nick me sentando no chão.

Arobéd começa a examinar a marca do feitiço, pelo seu olhar parecia não ter mais jeito de traze-lo a consciência... Pronto, perdi mais uma pessoa importante na minha vida.

_ Nick vem cá me ajude a carrega-lo para o quarto ao lado. - Disse Arobéd com um olhar sério.

_O que você fará com ele Ro? Como ele está? Vai ficar bom? Hein me diga. - Ainda falava desesperada.

_ Viollet se acalme, uma pergunta de cada vez. E só responderei mais tarde, agora você só precisa se acalmar e nos deixar a sós por umas horas. - O olhar dela ainda me assustava.

Me sentei no chão em frente ao quarto aonde Nick e Ro estavam, as outras ficaram me dando apoio e me consolando do lado de fora. Horas e horas se passaram, não conseguia pensar em mais nada a não ser em vê - lo bem, nem mesmo meus poderes conseguia usa - los naquele momento. Depois de muito tempo Nick abre a porta e me olha com um olhar triste, que vai como uma facada em meu coração. Me levanto rápido e pergunto como ele está, ela segura em minha mão olhando em meus olhos e diz:

_ Llet... Não se preocupe, ele ficará bem. Só precisa descansar agora. -Ela Sorri... Quando acaba de dizer essas belas palavras, foi como se meu corpo saísse de um transe.

Dou um abraço nela  e entro no quarto para ver como Adrian estava, o vendo agora, parecia estar sorrindo como se estivesse dormindo e tendo um lindo sonho.

_ Llet é importante que saiba...Nós não removemos o feitiço de seu corpo pois não era possível, apenas conseguimos interromper sua transformação. - Disse Ro bem séria.

_ Transformação? Mas que transformação?. - Perguntei a ela.

_ Quem quer que tenha feito isto, sabia exatamente o ponto certo e o que queria com essa transformação. -  Nick falava também.

_ ME DIGAM, que transformação foi essa. - Falo um pouco alto demais que acaba acordando Adrian.

_ Como está se sentindo Adrian? -  Pergunta Nick a ele.

Entro nos pensamentos de Ro e pergunto o que aconteceu com ele.

_ Me diz... Eu preciso saber o que aconteceu com ele. - Pergunto.

_ Não é certeza, mas pelo que pude perceber por algumas transformações que já ocorreram em seu corpo, é que ele virará... -  Bem na hora que ela ia dizer a última palavra, ela da uma pausa.

_ O que?! - Perguntava curiosa.

_ Ele vai se tramformar em um Akuma.

Queria poder dizer algo naquele momento, gritar, falar ou qualquer coisa... Mas nada saia nem da minha boca e  nem de meus pensamentos.