VIOLLET

Grande Perca

Capítulo 3

Parte I

Acordei com batidas na porta tinha alguém me chamando:

_ Viollet abra a porta preciso falar com você.

Levantei da cama quando abri a porta era kendrick... O que ela queria falar pra mim? Já não foi o bastante o que descobri hoje?

_ Oii parece que estava dormindo. - disse ela caminhando até minha cama.

_ É eu estava. Queria falar comigo?

_ Em primeiro lugar não fique com raiva de Elizabeth e Andrew...

_ Não vamos falar disso de novo né?- disse interrompendo ela.

_ Só quero que saiba que eles fizeram isso para o seu próprio bem.

Pra ela era fácil dizer isso, não foi dela que esconderam o maior segredo da sua vida. O celular de kendrick começou a tocar ela atendeu e conversou com alguém rápido parecia uma mulher.

_ Preciso ir, complicações no trabalho. Mas ainda não acabamos nossa conversa okay.

_ okay

Ela desceu rapidamente parecia meio preocupada, tentei ler sua mente para saber o que estava acontecendo, mas de alguma forma ela conseguia impedir que eu lesse.

     Depois de um tempo desci pra comer algo, fiz um sanduiche com um pouco de suco e depois comi um chocolate . Voltei para o meu quarto tomei um banho vesti meu pijama e deitei na cama estava cansada, mas não queria dormir estava com medo de outro pesadelo vir me atormentar. Então passei a noite acordada escutando música, de cinco em cinco minutos eu olhava no relógio pra ver se já era hora de me arrumar pro colégio, por fim desisti de ficar olhando e fui jogar no celular.

      Cochilei um pouco e só acordei com o barulho do despertador, fui fazer minha rotina de sempre ... Tomar banho me arrumar e descer para ir ao colégio. Escolhi um vestido branco de alças, o vestido ficava acima do joelho era meio rodado, coloquei um colete preto de manga curta por cima e um cinto preto também. Arrumei meu cabelo com cachos e calçei uma bota preta que parecia mais um coturno, peguei minha bolsa e desci. Quando cheguei na cozinha meus pais já estavam acordados e minha mãe fazendo o café da manhã, o que era estranho porque quem fazia era os cozinheiros.

_ Bom dia Viollet. - Disse meus pais em uma única voz.

_ Bom dia.

_ Fiz um café da manhã pra você, seu preferido panquecas.

Minha comida preferida mesmo.

_ Hum que delícia, vou comer um pouco.

_ Filha se quiser te levo no colégio hoje. - Disse meu pai.

_ Não precisa pai.

_ Tem certeza?

_ Absoluta.

Terminei de comer dei um beijo na minha e no meu pai e sai para o colégio.

_ Nós amamos você filha!

_ Também amo vocês mãe!

Apesar de tudo que aconteceu na noite anterior fiquei arrependida do jeito que tratei eles.

No caminho tive a mesma sensação de antes, de alguém estar me seguindo mas continuei calma e segui em frente. Quando cheguei no colégio ocorreu tudo como sempre, professores, aulas, alunos irritantes, só uma pessoa fazia aquele dia se tornar diferente... Adrian.

      Ficamos juntos nas aulas e nos intervalo, a cada palavra que ele falava me encantava mais ainda. Quando chegou hora de ir embora estava procurando ele para me despedir como não o achei decidi ir logo pra casa estava com um mal pressentimento. Quando ia saindo do colégio, ele chegou por tráz e me deu um susto.

_ Viollet! Ia embora sem se despedir de mim mesmo?

_ Te procurei e como não achei decidir ir embora.

_ Sei...

_ Sério.- Dei um sorriso meio de lado.

_ Tá bom se você diz, quer que eu te acompanhe até sua casa?

_ Ah não tudo bem não precisa.

_ Mas eu insisto. Vamos indo?

_ Hã claro.

Fomos conversando e ele fazendo brincadeiras o caminho todo sempre me fazendo rir, quando chegamos ficamos parados olhando um para o outro talvez esperando um de nós falar algo.

_ Bom cá estamos, você quer entrar?

_ Se eu não estiver

incomodando.

_ Lógico que não!

   Entrei e comecei a chamar pelos meus pais e ninguém respondia, pensei que tivessem saido mas achei estranho não ver nenhum dos empregados e o resto das pessoas.

_ Espere aqui um pouco Adrian vou ver se meus pais estão lá em cima.

_ Tá bom.

Quando estava subindo as escadas tinha uma forte energia negativa vindo do quarto dos meus pais, abri a porta do quarto e vi coisas quebradas jogadas  pelo chão, andei mais um pouco na parede estava escrito "VOCÊ SERÁ A PROXIMA" e mais na frente encontrei tudo que eu não queria que acontecesse. Dei um grito alto e demorado me joguei no chão chamando meus pais...estavam mortos, minha mãe estava com cortes pelo corpo e morreu enforcada e meu pai morreu com o pescoço cortado. Comcei a gritar:

_ Mãe, pai não deixe por favor!! - Falava entre gritos e choros.

   Fiquei ajoelhada no chão chorando, meus olhos começou a ficar vermelhos novamente. Adrian subiu para ver o que estava acontecendo.

_ Viollet você está bem, o que aconteceu?

Chegando na porta do quarto olhei para ele e o empurrei para fora, levantei minhas mãos a casa começou a tremer já estava perdendo o controle, meu cabelo estava flutuando e eu também.

_ Sai daqui! - Falei.

   Minha voz estava meio roca parecia que outra pessoa dentro de mim falava junto comigo, a casa já estava quase desmoronando. Foi quando senti alguém segurar minha mão e me puxar para baixo me abraçando bem forte.

_ Está tudo bem Viollet se acalma, estou aqui com você.

   Adrian me tirou daquele transe todo, voltei ao normal, mas ainda estava traumatizada  com o que  aconteceu e fiquei chorando enquanto ele me abraçava e dizia que estava comigo me acalmando.