VIOLLET

Expulsão?

Fiquei pensando por uns minutos até ser interrompida pela voz de Adrian que passou correndo pela porta e foi logo em minha direção:

_ Soube o que aconteceu, você está bem? -Ele perguntou me abraçando fortemente.

_ Sim, eu estou bem. - Olhei em seus olhos para demonstrar certeza.

Adrian olhou em volta deu um sorriso de lado e me perguntou quem eram as meninas :

_ Elas são minhas colegas de quarto e digamos que minhas "professoras" também. - Ele me olhou confuso.

_ Professoras? - perguntou levantando uma de suas sobrancelhas.

_ Isso, tenho uma professora em particular para me ajuda no meu controle e elas são ajudantes.

_ Entendi. E quem é esta aqui? - Ele apontou para Baby.

_ Também minha colega de quarto.

_ E o que houve com ela?

_ Um incidente. Foi tudo culpa minha. - Kristhin colocou sua mão em meu ombro.

_ Não foi culpa sua Llet. - Disse Kristhin.

Adrian ficou me olhando por uns segundos, mas interrompi seu olhar apresentando a ele todas elas. Percebi que na entrada do quarto tinha um garoto encostado na parede, ele era um pouco alto, seus olhos e cabelo eram castanho claro, vestia o uniforme do colégio que o deixava bem seduzenti. Olhei para Adrian e perguntei quem era ele:

_ Este é Carl Mec, mas podem chama-lo só de Carl, meu colega de quarto.

_ Hum muito prazer Carl. - Disse estendendo minha mão fazendo-o ir até mim.

_ Muito prazer também. - Carl falou com um olhar firme porém simpático.

As meninas não paravam de olhar para ele, com aquela cara de quem deseja algo.

_ Você é o que Carl? Mago ou feiticeiro? - Perguntou Nick.

_ Sou mago.

_ Olha isso é bem interessante.

Alguém bate na porta e entra, era a professora Nina querendo que eu a acompanhasse.

_ Quando Baby acordar me avisem por favor. - Pedi a eles preocupada com ela.

Eles afirmaram com a cabeça e fui saindo logo atrás da professora. Preocupada sem saber o que ela queria comigo, entrei em seus pensamentos para saber de algo.

_ Não é nada legal invadir os pensamentos das pessoas Viollet. - Disse a prof. Nina com um tom de voz sério e ao mesmo tempo irônico.

_ Desculpe. Mas o que a senhora quer falar comigo?

_ Não sou eu, e sim o diretor.

Fiquei mais preocupada ainda quando ela falou que o diretor queria falar comigo.

_ O que ele quer falar para mim?

_ Ele quer falar sobre o acontecimento de ontem.

Minhas mãos gelaram, lembrei no que ocorreu no dia anterior. Ele vai me expulsar! Pensei comigo mesma.