VIOLLET

O submundo o espera

ATENÇÃO: Todos os movimentos da Viollet e seus ataque são feitos através de seus poderes telepáticos.

Naquela hora o mundo parou pra mim, vendo ele ali dentro de um cubo cheio de água amarrado pelos braços e pelas pernas inconsciente paralisado... Parecia estar morto mas eu podia sentir seu coração batendo e ele tentando se comunicar comigo. Não conseguia vê-lo naquela situação e foi nisso que todos os meus pensamentos somem, só conseguia sentir ódio e raiva tirando isso me foquei em salvar ele.

Nem percebo quando meus olhos já ficam vermelhos e vou correndo em sua direção para tira-lo dali, senti algo tentar me segurar pelo braço para não me deixar ir. Quando estou chegando perto fico presa em uma esfera de feitiço, ouço uma voz de longe me dizendo alguma coisa mas não podia ouvir direito porque a única coisa que queria era tirar meu irmão dali. Com toda a força do meu pensamento solto uma onda telepática fazendo a esfera se quebrar e todos os outros objetos que estavam naquela sala até mesmo as paredes da sala inclusive o cubo onde meu irmão estava preso, onde eu estava o chão tinha se quebrado também e o ódio consumia mais ainda o meu corpo.

_ Llet cuidado! -  Parecia a voz de Kristhin gritando pra mim.

Me viro para ver o que era e vejo Kristhin me protegendo de um feitiço que Adkins tinha soltado. Como o ódio me dominava naquele momento, empurro Kristhin para o lado e de longe vejo um balcão atrás de Adkins, arranco o balcão do chão e tento esmaga-lo jogando em cima dele  deixando uma enorme poeira tomar conta da sala... Não sinto sua presença então pensei que eu tinha matado ele.

Me viro e vou andando em direção aonde meu irmão estava, chegando perto vejo ele no chão todo machucado ainda com pedaços das correntes em seus braços e pernas, vendo ele daquele jeito não pude me segura deixei várias lágrimas saírem dos meus olhos e o abracei enquanto chorava deixando o sentimento tomar conta do meu corpo no lugar do ódio. Do nada sinto duas coisa vindo em nossa direção, como não me virei para ver o que era só escuto o barulho de uma faca enfiando no corpo de alguém, e quando decido me virar vejo Kristhin com os olhos arregalados sangrando pela boca e pela barriga, Adkins tinha acertado ela com algum feitiço poderoso que além de machuca-lá deixava ela inconsciente.

Aconteceu de novo, não podia, não queria e não era pra ter deixado aquilo acontecer novamente, mas infelizmente fui fraca e deixei mais alguém se machucar.

Bem naquela hora Ery entra na sala e vê Kristhin no chão coberta por uma possa de sangue, não tinha visto direito mas ele saiu correndo em direção a Adkins para tentar mata-lo, usou todo os tipos de força que tinha para destrui-lo. Vendo que nada do que tinha adiantava ele corre em direção a Kristhin para tira-la dali. Sinto alguém sacudindo meu corpo, era ele me tirando de um transe muito louco e perturbador, foi quando percebi que Ro assim como Milly e as outras tentavam derrotar Adkins o que era um dever meu...

_ Ery tira eles daí agora, não sabemos por quanto tempo podemos segurar Adkins! - Ouvia Ro gritar de longe ajudando as meninas.

_ Vamos Viollet sai desse transe, precisamos sair daqui e pensar em algo!... - Ery falava ainda balançando meu corpo tentando me tirar dali.

_ Eu sou uma inútil, o que eu devo fazer? -  Eu perguntava para ele sem a menor consciência.  _ ME DIGA O QUE DEVO FAZER?! Me diz por favor -  Gritei para ele me dizer alguma solução, sinceramente eu era uma inútil naquele momento nem conseguir sair dali eu conseguia.

Eu me sentia perdida como se estivesse dentro do pior pesadelo que alguém poderia ter, precisava de alguém que segurasse em minha mão e me guiasse a uma solução para aquilo tudo. Não estava preparada para fazer aquilo.

Viollet... Viollet... - Escutei uma voz em meu pensamento em seguida uma mão toca em meu braço esquerdo me fazendo ficar desacordada.

Abro meus olhos e tento ver onde eu estava, porém uma luz bloqueava minha visão. Aos poucos aquela luz foi desaparecendo só então pude perceber que eu estava em um tipo de dimensão ou dentro de minha própria cabeça.