Capítulo 12 - A Morte de Perséfone [Revisado]

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E nos dirigimos para a ala sul, onde fica os aposentos de Perséfone, quando chegamos, vejo Alexandre sentado com as mãos no rosto, foi ai que senti um aperto no coração, sabe quando você sente que alguma coisa ruim está por vim, foi o que eu senti, me aproximei dele e sentei ao seu lado, e antes que eu falasse algo ele disse.

Alexandre: Ela está morrendo.

Chadin: Mas como? O médico não fez nada?.

Alexandre: Ele fez o possível, mas o sangramento não para e eu me sinto tão impotente diante disso, ela era minha melhor amiga, e mesmo que eu não a amasse, sentia um carrinho especial por ela.

Eu vi que ele falou isso com os olhos marejados, o que eu podia fazer se não dar apoio para ele uma hora dessa, e foi o que fiz, o abracei, somente o abracei, não ha muito o que falar numa hora dessas.

Alexandre: Que bom que você veio!.

Chadin: Eu não ia te deixar sozinho, numa hora dessas!.

Alexandre: Eu sei que não, te amo!.

Chadin: Também te amo, mas e o bebê?.

Alexandre: Não sei! Minha mãe, não deixou eu entrar.

Nesse momento, Europa aparece na porta e fala:

Europa: Ela quer falar com vocês.

Levanto junto com Alexandre e vamos entrando no quarto, já junto a cama ela olha para Alexandre e fala:

Perséfone: Alexandre, quero que saiba que embora, eu saiba que nunca me amou como mulher, eu sempre te amei como homem, e sempre te amarei.

Alexandre: Eu também sempre vou te amar minha grande amiga, e embora não te amasse como você esperasse, você sempre foi especial pra mim. Falou isso com lagrimas nos olhos.

Ela então me chamou, e eu sentei ao seu lado.

Perséfone: Meu querido, nesse curto tempo que convivemos, você foi uma das melhores amizades que já tive, sempre sincero, amigo, e é por isso que quero lhe pedir algo, cuide da minha filha, por mim, junto de Alexandre, crie-a como se fosse sua.

Não tinha como eu recusar uma coisa dessas, e eu que já sou muito emotivo ainda por cima.

Chadin: É claro que sim, vou criá-la como se fosse minha.

Quando eu falei isso ela foi fechando os olhos e soltou minha mão.

Foi uma das coisas mais difíceis que já presenciei em minha vida, a morte nunca é algo fácil, sempre quem fica pra trás é que mais sofre.

O funeral dela foi algo digno de uma imperatriz, o império inteiro de luto, Alexandre parecia mais conformado, a vida segue e agora ele e eu também temos uma filha para criar, e alias, eu acho, que é a menina mais linda que já vi, o nome dela é Sophia, nasceu com bastante cabelo que é bem escurinho, e com os olhos do pai, Alexandre também fica todo bobo com ela, e confesso que estou gostando muito de ser pai.

E também estou bastante atarefado e cansado, já que agora sou eu que administro esse palácio, Alexandre não da uma folga na situação, ele quer fazer todo dia. Acho que nosso amor ficou ainda maior, sempre quero estar perto dele e ele de mim, até mandou colocar um trono para mim ao seu lado, na sala do trono.

Minha tranqüilidade foi quebrada quando eu recebi uma carta do meu irmão, Badezir, que dizia:

Querido Chadin;

Por aqui está tudo bem, o reino está prospero, não temos mais ameaças de ataque, estão todos bem e com saudades, mas e você meu irmão, como está?

O IMPERADOR E EUOnde histórias criam vida. Descubra agora