Capítulo 20 - Uma Canção [Revisado]

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Um arrepio percorreu meu corpo, fique paralizado como uma estátua.

Badezir se aproximou e me abraçou.

Badezir: Que saudades meu irmão. - E vendo minha barriga que já estava se anunciando falou. - temos que conversar sobre isso, está bem?.

Chadin: Sim irmão.

Badezir: Ótimo, agora veja quem veio comigo, nosso primo, Galahad, ou como é conhecido agora Lancelot, grande rei da Bretanha!.

Galahad: É um prazer primo, velo novamente.

E me abraçou rápido, mas com força, os Deuses sabem, o esforço que fiz pra não cair em lágrimas ali.

Chadin: Igualmente primo, espero que aproveite a visita.

O rosto de Alexandre, não mostrava reação, mas vi seus pulsos cerrados e o ódio do seus olhos. Quando comprimento Galahad, fui o mais cortês possível.

Alexandre: Seja bem vindo, vossa graça, espero que goste da nossa hospitalidade, então você é o famoso Lancelot, o flecha de duende, que expulsou os bárbaros da Bretanha.

Galahad: Obrigado Majestade, parece que minha fama cruzou os mares, a sua também senhor, como o chamam... Ha! Sim, Alexandre da Macedônia, o grande.

Alexandre: Sim.

Galahad: Isso é para vocês, os melhores cortes de lã da Bretanha, se me permite Majestade, isso é para Chadin.

Alexandre, tentando disfarçar a raiva que o consumia, falou.

Alexandre: Claro, sem problemas.

Ao abrir a caixa, que Galahad me deu, eu vi um colar com seis fios de pérolas, e no meio, o pingente igual ao broche que avia me dado antes, vi Alexandre começar a ficar vermelho.

Galahad: Também tenho outro presente.

Apontando para porta, vejo Viviane, embora no meio da vida, o rosto não aparentava sua idade.

Galahad: Majestade, essa é minha mãe, Viviane, senhora do lago e grande sacerdotisa de Avalon. Disse a Alexandre.

Viviane: É um prazer Majestade.

Alexandre: Ele é todo meu, my lady.

Viviane: Chadin querido - me abraçou e falou no meu ouvido - vim porque senti, que vai precisar de mim.

Chadin: Acho que sim tia, acho que sim.

O banquete, transcorreu bem, Alexandre estava vigiando eu e Galahad, o tempo inteiro, até Viviane pedir, que eu tocasse a harpa para ela.

Viviane: Chadin querido, cante para nós.

Chadin: Está bem, mas não prometo nada especial, não canto ha muito tempo.

Viviane: Ora! Vamos, uma vez aprendido, nunca se esquece.

Então cantei, as velhas lendas e canções de guerra, até minha garganta doer, Alexandre estava com os olhos fixos em mim, e olhava Galahad, que me olhava quase como antes.

Chadin: Agora chega, passo a vez ao próximo, não consigo cantar mais. Rio.

Badezir: Faz tempo, que não ouvia música, tão boa.

Alexandre : É verdade cunhado.

Europa: Eu mesma, não sabia que Chadin cantava tão bem, é de muita sorte meu filho, escolheu bem com quem casar.

O IMPERADOR E EUOnde histórias criam vida. Descubra agora