Cap. 8 - Surpresas

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Eu já recebi vários tipos de propostas desde que me tornei dona de um sex shop, mas o convite para palestrar sobre os prazeres que os acessórios eróticos nos trazem, me pegou realmente de surpresa

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Eu já recebi vários tipos de propostas desde que me tornei dona de um sex shop, mas o convite para palestrar sobre os prazeres que os acessórios eróticos nos trazem, me pegou realmente de surpresa.

Estava no meu escritório quando a Pâmela disse que alguém queria me ver, era a mesma mulher que havia entrado na minha loja cheia de pudores... 

_Nossa, não esperava que fosse você! - falei me levantando da cadeira e indo recebê-la com um abraço.

_Na verdade, pra mim é estranho também. Mas eu serei breve, prometo! - falou desconcertada.

_Não, meu amor... fique à vontade. Eu amo receber pessoas aqui no meu cantinho e você pode vir quantas vezes quiser.

_Nossa, obrigada mesmo!

Conduzi ela até a cadeira em frete a minha. Nos acomodamos e ela começou a falar:

_Johanna... nome muito bonito e diferente.

Ela falou ao ler minha plaquinha de identificação sobre a mesa.

_É um nome africano e significa "graça de Deus". - falei sorrindo.

Ela devolveu o sorriso timidamente e eu notei que precisava mudar esse clima para saber o real motivo daquela visita. Fui até o meu frigobar e tirei uma garrafa de um vinhosinho barato, mas que sempre agrada e assim que os coloquei nas taças ouvi:

_Desculpa, eu não bebo.

Olhei sorrateiramente pra ela e falei:

_Nem eu... até que provem o contrário! 

Pisquei e a entreguei uma das taças. Ela me deu uma última olhada e simplesmente revirou todo o líquido, se engasgando logo a seguir.

_Olha, pra uma pessoa que não bebe... Você mente muito mal!

Caímos na gargalhada enquanto eu servia mais uma taça.

_Desculpa, Johanna é que realmente faz muito tempo que eu não bebo e eu estava com saudades.

Achei aquilo um pouco estranho e perguntei:

_Por que não bebe? Algum problema de saúde?

Notei que seu semblante se entristeceu num breve momento e então ela falou:

_Meu marido não gosta que eu beba.

O sangue me subiu tão rápido quanto a velocidade em que eu soltei as palavras:

_E por quê porra você obedece à ele?

Ela estava tomando mais um gole e quase se engasga com minha reação.

_Desculpa, meu bem... Não queria te assustar, mas é que isso soou tão ridículo que não tive outra reação.

A mulher na minha frente colocou o copo na mesa e sem olha pra mim  começou a desabafar:

(COMPLETO) Mon Amour - A loja dos prazeresOnde histórias criam vida. Descubra agora