(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais) copiar essas ideias sem a permissão...
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Achei que a noite não teria fim... Meu coração parece que vai sair pela boca enquanto estou encostada na porta que acabei de fechar.
O que foi tudo aquilo? O assalto... a maldita faca no meu pescoço... o homem que me salvou...
_O que houve, filha? Eu sei que algo aconteceu, os cacos da minha xícara favorita estão por todas as partes do chão da cozinha.
Estava tão assustada que nem vi minha mãe se aproximar de camisola e me olhando com curiosidade.
_Aiiii mãe... - suspirei e me lancei nos braços dela.
_Calma! Respira e me conta o que aconteceu pra você estar nesse estado...
_Só me abraça, mãe... por favor!
Ficamos um bom tempo uma nos braços da outra, coisa tão corriqueira entre a gente. Depois da morte do meu pai, nosso laço se tornou uma corrente. Minha mãe sofre de depressão e tem momento de alegrias que oscilam muito e eu preciso ter bastante paciência para contornar essas mudanças de humor.
_Johanna, eu te liguei tantas vezes. Eu estava aqui preocupada já que você não atendia a porra do celular!
_Mãe, eu tinha acabado de fechar a loja... Estava a brindo a porta do carro quando um cara se aproximou, agarrou minha bolsa e saiu correndo. Filho da puta!
Minha mãe foi me buscar um copo de água enquanto eu continuava a falar.
_Sai feito uma louca correndo atrás dele...
_Johanna!!! - ela gritou me repreendendo.
_Eu sei, mãe... Fui burra, mas foi o impulso... Desculpa!
_Pelo amor de Deus, filha... Quando esse tipo de coisa acontecer, você NÃO reage. Lembre da sua mãe e lembre que ela não aguenta mais nenhum sofrimento, perder você também me mataria!!!
Ela começou a chorar copiosamente e dessa vez eu fui consolá-la...
_Desculpa, mãe... Eu fui realmente muito imprudente e juro que nunca mais farei algo tão estupido.
_Eu sabia que algo havia te acontecido, meu amor... Senti o mesmo aperto no peito, senti o mesmo medo me assolando e me desesperei.
Ela ficou mais calma e eu continuei a contar tudo o que havia me acontecido até o final...
(...)
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_Filha e quem era esse homem que apareceu?
_Não faço ideia, mãe... Ele apareceu do nada e eu estou aqui sã e salva por causa disso!
Então ela fez aquilo que mais me assusta na vida, começou a olhar pra mim enquanto algo passava em sua mente a deixando em estado de hipnose.
_Ahhhh meu Deus, mãe... Você sempre me assusta quando faz isso!
Ela então saiu do transe e começou a falar apontando pra mim:
_Você deixou algo seu com ele, Johanna...
Minha mãe tem uma sensibilidade e intuição muito afloradas. Ela sempre me mandava levar o guarda-chuvas sendo que o dia estava sem qualquer nuvem, mas o clima mudava e eu voltava pra casa embaixo de um temporal. Se ela prevê algo, pode acreditar... cedo ou tarde acaba acontecendo.
_Só se foi meu desejo, mãe... Porque o cara era tão delicioso!
Que saudade eu sinto dessa gargalhada dela tão alta e forte.
_Você deixou mais do que isso com ele, filha e acredite... ele irá te devolver!
_Pela primeira vez eu vou duvidar da sua previsão, minha mãe. Ele foi um homem que conheci na rua enquanto vivia um dos piores momentos da minha vida... É aquela história, uma raio não cai duas vezes no mesmo lugar!
Minha mãe encostou na parede, cruzou os braços e me olhou com cara debochada para responder:
_Minha querida, acredite... Esse raio vai cair e você vai se queimar nesse fogo todo!
Falou e saiu, me deixando com a cabeça à mil. Quando eu achei que a tormenta havia passado, ela volta como um furacão, apontando o dedo na minha cara e gritando:
_E escute bem o que vou te dizer... No dia que você correr atrás de bandido de novo, se você escapar novamente, quem acaba com sua vida SOU EU!!!
Eu parecia um animalzinho indefeso enquanto me recolhia no sofá escutando mais e mais gritos.
_Sua louca! Como faz um negocio desse, Johanna???
_Mãe, calma... eu estou bem!
_Você está me devendo mais uma xícara...
Bufei e revirei os olhos. Todas às vezes que algo ruim nos assola, o que a minha mãe estiver nas mãos simplesmente se espatifa. Sorri e levante indo até onde ela estava, abraçando-a apertado para falar:
_Ahhh minha Kinah... Eu te amo tanto e sinto muito por ter me colocado em risco assim, prometo que nunca mais farei algo tão estupido. E prometo te comprar outra xícara tão linda quanto a última que te dei... Está mais calma agora?
Senti sua tensão diminui instantaneamente enquanto ainda a envolvia em meus braços e foi quando sua voz voltou a ter a velha doçura ao me responder:
_Eu te amo tanto, minha pequena... Você é minha fonte de alegria, você é a minha vida e é o que ainda me faz levantar daquela velha cama e enfrentar dia após dia.
Não consegui segurar a emoção dessa vez e novamente estávamos lá, no nosso porto seguro: uma nos braços da outra!
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