Cap. 14 - O passado machuca

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_FILHO DA PUTA!!!

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_FILHO DA PUTA!!!

Eu gritava alto enquanto atirava tudo o que via pela frente na maldita porta pela qual ele tinha saído feito a porra de um covarde. A cada novo objeto que se espatifava, eu desejava nunca mais ter que olhar para a cara daquele desgraçado novamente ... Como ele pode fazer isso?

Vir até aqui, me chupar até a minha última gota e quando eu fui tentar fazer o mesmo o idiota simplesmente foge... Ahhh eu quero matar ele!

Mas antes disso eu preciso saber o que porra a minha mãe tinha na cabeça quando permitiu que ele entrasse na nossa casa assim? Ela vai ter que explicar direitinho e vai ser agora!

Desci as escadas tão rápido que mal sentia os degraus que pisava, mas ao chegar na cozinha eu quase surtei quando vi a minha mãe chorando no canto da pia abraçada ao seu corpo e aquilo realmente me desmoronou.

Desci as escadas tão rápido que mal sentia os degraus que pisava, mas ao chegar na cozinha eu quase surtei quando vi a minha mãe chorando no canto da pia abraçada ao seu corpo e aquilo realmente me desmoronou

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_Mãe... o que aconteceu? - perguntei abraçando ela.

_Era ele! Era ele! Era ele!

Ela apenas repetia e chorava ainda mais.

_A senhora já está me assustando... Fala pra mim o que aconteceu.

Ela me soltou para enxugar o rosto lavado de suor e lágrimas e eu aproveitei para ir buscar água e fazê-la sentar na cadeira. Assim que ela estava mais confortável e bebeu todo o líquido, respirou fundo e começou:

_Eu estava aqui na cozinha quando ouvi que bateram na porta, mas nem nos meus piores pesadelos eu imaginei que veria aquele rosto novamente.  Era o Alberto... Era ele!

_Quem é Alberto, mãe? - perguntei rapidamente.

_Meu Deus... Eu nunca pensei que teria que te falar dele alguma vez.

Ela disse com a voz entrecortada e eu insisti:

_Me deixa saber... Me conta, mãe!

Sem mais qualquer delongas, ela começou:

_Quando eu era apenas uma adolescente, meus pais que sempre tiraram o nosso sustento do campo precisaram se mudar para a cidade pra que eu tivesse uma boa educação e assim eles começaram a trabalhar numa casa de gente rica ... e foi lá que eu conheci.

Não ousei interrompê-la e assim ela continuou:

_Alberto era o filho mais velho do casal e quando nos vimos pela primeira vez foi algo mágico. Era como se tudo ao nosso redor não existisse além de nós dois e aquele momento de encantamento. O garoto mais lindo que eu já havia colocado os meus olhos estava bem ali diante de mim e eu senti que ele também não conseguia desvencilhar o olhar. Passamos a nos encontrar escondidos e mesmo sabendo que aquele amor era impossível, não ousamos sequer usar a razão.

A história ia ficando cada vez mais intensa e eu prestava atenção à cada detalhe.

_Aquele garoto foi o meu primeiro amor, Johanna... Eu era tão feliz ao lado dele que isso me assustava e eu acho que isso já era um tipo de preparação para o que viria à seguir. Certa vez, o pai dele nos pegou dormindo juntos numa parte mais afastada da casa e armou uma cilada contra nós.

_O que ele fez, mãe? - perguntei cautelosamente.

_Ele forjou que a minha família havia roubado uma alta quantia em dinheiro e meus pais só não foram presos porque ele pediu que fôssemos pra o mais longe dali que conseguíssemos. 

Novamente ela começou a chorar e falou embargada:

_Não pude nem ao menos me despedir dele, fomos arrancados daquela maldita casa como ervas daninhas e eu nunca mais tive qualquer notícias daquele garoto que me deu os melhores dias da minha vida até que eu abri a porta hoje ... e era ele!

_Mãe, como isso é possível? O tal garoto?

_Sim... Quando abri a porta ele se apresentou como Alberto, chofer do senhor Adnos até que ele olhou fixamente pra mim e também percebeu quem estava diante dele.

Era tanta coisa pra assimilar que minha cabeça já estava começando a doer.

_Mãe, espera... Eu desci puta de raiva com a senhora por ter deixado aquele homem subir até meu quarto, mas daí eu cheguei aqui e te vi nesse estado.

_ Desculpa, meu amor... Eu fiquei tão paralisada que só ouvi quando o tal Adnos pediu licença e entrou. Não consegui nem ao menos proibir que ele chegasse até você, pois nenhum centímetro do meu corpo me obedecia... Filha, ele te machucou?

_Não, mãe... ele me chupou novamente e ...

_Puta merda, Johanna... isso é uma boceta ou uma plantação de laranja?

A minha gargalhada foi tão alta que ela não teve outra alternativa a não ser me acompanhar.

_Que droga de dia louco é esse que estamos tendo, mãe? - perguntei rapidamente.

_Não sei, minha princesa... mas eu nunca imaginei que o passado machucasse tanto assim. Olhar aquele rosto novamente, depois de todos esses anos me bateu forte. Lembrar de como minha família demorou a se reerguer, lembrar de todas as vezes que chorei tentando esquecer aquele garoto.

Seu rosto ficou triste novamente, então falei:

_Eu sinto muito, mãe... Por vocês terem passado por tudo isso!

_Não sinta, meu amor. 

Ela se levantou devagar e alisou o o meu rosto delicadamente para dizer:

_Algumas história foram feitas para NÃO acontecer!

Ela falou isso e subiu para o seu quarto me deixando com uma grande interrogação. O que foi tudo isso o que aconteceu na minha humilde residência? O que porra deu naquele idiota pra sumir daquele jeito? 

Ahhhhh mas eu vou descobrir... E vai ser antes que o gosto da minha dolorida boceta suma dos lábios dele!

 E vai ser antes que o gosto da minha dolorida boceta suma dos lábios dele!

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CADÊ OS MEUS AMORES???

ESTÃO GOSTANDO??? ESPERO SINCERAMENTE QUE SIM...

SE ESTIVEREM, ME DEIXEM SABER: COMENTEM E VOTEM!

UM CHEIRO E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO...♥

(COMPLETO) Mon Amour - A loja dos prazeresOnde histórias criam vida. Descubra agora