Baby Do You Dare?

Capítulo 1

12 de Outubro - Tempo Real na Novela

Miss Celine conta para Marocas que descobriu quem sabotou a moto de Samuca. Ela diz que ao chegar na casa do Barão para lhe entregar o computador, ouviu ele conversando com o seu capanga sobre a armação.

Marocas fica super preocupada com a vida do Samuel e corre para lhe contar tudo. O que ela não esperava era que ele decidisse tirar explicações com o Barão.

Ela diz que ele tem que fugir, se exilar, mas ele deixa claro que não foge das coisas e sai porta a fora, rumo à casa do traficante para lhe tirar satisfação. Ela, preocupada com o amado, vai atrás dele.

Início da Fan Fic.

|| M A R O C A S ||

Samuel é um cabeça dura mesmo. Quem já se viu resolver tirar satisfações com um homem que infringe a lei? Mania essa dele de não ter medo das coisas, um paspalho.

Saiu pilotando seu cavalo mecânico rua afora. Agora só me resta tomar duas conduções para tentar lhe segurar. Os anos passam e esses homens continuam iguais, todos superiores e sem medo.

Esses bondes são apertados, os homens hoje em dia não nos dão um mísero lugar para sentar.

Desço em frente a casa do senhor Barão, e ouço do lado de fora a voz alterada do senhor Samuel, Samuca.

Abro a porta e vejo os dois frente a frente, como no século passado. Arriscaria dizer que capaz de cometerem um duelo.

--- Parem os dois! - altero a minha voz, mas é preciso que eles prestem atenção em mim.

Os dois me olham espantados.

--- Marocas? - Samuca indaga minha presença naquele lugar inapropriado para uma dama.

--- Ah, pronto! A minha casa virou a casa da mãe Joana. - o senhor Barão me toma a palavra.

--- Vamos, senhor Samuel. Essa briga não o levará a nada. Não devia ter vindo, eu lhe disse. - apanho sua mão e começo a puxar, preciso tirá-lo desse local antes que algo pior aconteça a ele.

O senhor Barão nos olha sem entender nada. Samuca fica indignado por eu ter ido atrás, eu conheço esse seu olhar.

--- Isso, obedece ela Samuca, é um pau mandado mesmo. - fico chocada com a cara limpa e coragem do senhor Barão.

O Samuca cerra os punhos e parte para cima dele. Meu Deus, como segurar esses dois trogloditas brigando.

--- Para, Samuca! Por mim? Vem comigo. - entro na frente dele e seu olhar recai sobre mim. Ele engole em seco, relaxa os ombros e me olha de um jeito terno.

Ele me escuta, me acompanha para fora do local sem nem olhar para trás. Ainda mantém uma postura tensa, mas pelo o seu olhar vejo sensibilidade. Ele foi tocado com o meu pedido. O senhor Samuel é o homem mais sensível que eu conheço. Eu o amo, e só queria ter como lhe dizer isso mais uma vez. Mas não posso. Ele abusou da minha confiança.

--- Por que você veio? - ele me pergunta um pouco menos tenso, e com a voz mais tranquila. Seu olhar é de desejo, de amor.

--- Porque eu não sei o que faria caso algo acontecesse à você. - digo serena, mais relaxada por estarmos nos afastando da casa daquele homem.

--- Então você se preocupa comigo, é isso? - ele põe uma das mãos em meu ombro e a outra alisa minhas bochechas.

--- Eu .. eu ... é o meu sócio, Samuca. A Miudeza não pode ficar sem você. - tremo um pouco na fala. Essa aproximação não nos é permitida.