Capítulo 8

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|| SAMUCA ||

Eu não acredito que aquele cara estava dando em cima da Marocas na cara dura, e ela nem para fazer nada. Mas isso com certeza é armação da Betina, não sei como que um dia passou pela minha cabeça em me casar com ela. Hoje a vejo como uma pessoa tão diferente, será que ela sempre foi assim ou eu tinha os olhos tampados?

A Marocas nem para mim olhava, ficava desviando o olhar. Não é porquê nosso namoro é escondido que ela é proibida de ao menos olhar na minha cara. Custava o quê? Uma olhadinha só, oras.

Oras... sorrio pensando que cada vez mais estou dentro do seu século. Às vezes me pego falando coisas como ela e a família.

Inventei uma dor de cabeça para fugir da reunião sem olhar para trás. A Betina até que tentou pegar uma carona comigo, mas eu despistei, não estava afim de lidar com suas investidas descabidas.

E agora senhor sabe tudo e dono da razão, o que fazer? Maldita ideia de sair correndo. Agora estou sozinho. E sem a Marocas. Ele deve estar virada comigo. "Senhor Samuel...porquê me tomas? Não confia em mim?". Ah, meu amor ... é quem eu mais confio nessa vida!

Resolvo ficar um pouco na piscina, o calor está grande e uma esfriada na cabeça pode fazer bem.

Visto uma bermuda e pulo na piscina. Encosto minha cabeça na borda, ai Marocas ... é dona de todos os meus pensamentos. Sorrio pensando na nossa noite, o que foi aquilo! Nunca a imaginei fazendo um oral em mim, eu nem cobraria por isso, existem coisas muito mais importantes no sexo. Mas não posso negar que foi espetacular. Se eu não a conhecesse muito bem, o seu jeito e século, até duvidaria que foi a primeira vez. Ela sabia muito bem o que fazer. Depois de um tempo ela se sentiu confortável, e aí nossa... me levou a loucura em pouco tempo! Nunca teve igual, nunca terá. Ela é o amor da minha vida em todos os sentidos.

Uns vinte minutos depois vejo a água balançar, abro o olho e vejo Marocas de calcinha e sutiã entrando na água. Fico tonto com sua beleza.

— Marocas? - pergunto ainda meio zonzo pela surpresa e pela beleza que acaba de me ofuscar.

— Não pode fugir de mim assim. É o meu namorado! - ela diz vindo até mim lentamente e falando pausadamente. Está com uma voz sexy.

— Eu fiquei com ciúmes. E mais virado ainda por não poder gritar para o mundo todo que você e eu estamos juntos. - eu me abro, nunca tive vergonha de expor meus sentimentos.

Ela encosta em mim. Passa os braços pelo meu pescoço e senta em cima de mim. Eu estou sentado em um banco dentro da piscina e apoiado na borda. Ela sentou exatamente em mim. Automaticamente meu filho ganha vida, e ela percebe, dando um risinho torto.

— Essa água está deveras boa. - ela diz, ainda tranquila. Nem a estou reconhecendo.

— Sim. - eu digo ainda um pouco tonto pela excitação que ela está me causando estando nesta posição.

— Oras ... porquê não tira a bermuda? - ela diz saindo um pouco em cima de mim.

— Oi? O quê? - a olho confuso e apaixonado - Tá.

Tiro minha bermuda, ficando só de cueca. Ela se encaixa novamente em mim. O contato de pele com pele é ainda mais excitante.

— Você está diferente. Achei que chegaria surtando, gritando para quem quisesse ouvir. - digo rindo.

— Samuca, não tinha motivos. Você foi a vítima. Quer dizer ... levou a senhorita Betina para casa? - ela se afasta de mim e já sinto o vazio.

— Claro que não, bobinha. - a puxo de volta para mim - Dei uma desculpa e vim sozinho, não teria porquê leva-la.

— Deveras. - ela se encaixa novamente em mim.

— "É tão bom, ter alguém por perto
Pra você se sentir completo
Ter a mão que te leva pro futuro
Vislumbrando um horizonte seguro" - ela canta em meu ouvido e eu fico tonto. Que voz linda! Ela é totalmente afinada, será que ela não cansa de me encantar? E essa música de Ivete? Uma garota completa do século XXI.

— Uau! - eu me arrepio de verdade com sua boca encostada em meu ouvido. - Onde aprendeu essa música?

— No meu aparelho móvel. Gostei do conteúdo da música e da voz da artista. Escuto ela as vezes para pensar em você. - ela me diz calma.

— Eu amo você. E acho que vou me apaixonar cada dia mais! Como isso é possível? - lhe pergunto.

— Não sei. Se souber me conta, pois me apaixono por você a cada minuto. - eu não sei se choro ou se a agarro.

Agarro Marocas com tudo que há em mim. Nosso beijo se completa, se conecta. Por conta do movimento do nosso beijo ela se mexe em meu colo e me deixa zonzo. Preciso dela, aqui mesmo dentro da água.

— Eu quero você. - paro o beijo e olho para ela.

— Aqui? Dentro deste tanque? Nus? - ela ainda fica receosa com os locais.

— Sim, meu amor. Vamos explorar novas coisas. E ninguém há de entrar aqui. Fica tranquila! - lhe explico e passo minhas mãos atrás de suas costas e começo a abrir o sutiã. Ele escorrega pouco tempo depois deixando a mostra seu peito nu. Linda!

Ela sorri tímida com o meu olhar. Ela se afasta um pouco e tira sua calcinha debaixo da água. Ela fica completamente nua e eu zonzo. A noite caindo, a brisa das árvores, a água de relance com sua pele. Estou no paraíso.

Tiro minha parte de baixo, ficando sem nada assim como ela. A puxo para mim. Ela se encaixa novamente em mim, sentando. UOU! É uma sensação ainda melhor. Ela vira os olhos em prazer.

Se apoia em meu ombro, colocando os braços sobre ele. Seu rosto fica de encontro ao meu e começamos a nos mover.

— Ah ... - ela geme no pé do meu ouvido e eu não quero estar em lugar nenhum mais. Definitivamente ela é o maior presente da minha vida.

— Geme meu nome, amor ... vai! - sou delicado com as estocadas, ela ainda é muito sensível e uma mulher romântica.

— Ah, Samuca ... vai mais rápido! - ela diz e é o estopin para eu me perder de vez.

Nossas estocadas aumentam, a gente cavalga junto. Uau! Que experiência maravilhosa dentro da água, é coisa de outro mundo!

Ela morde o meu ombro e arranha as minhas costas. Eu a levanto e a deito na parte rasa. Apoio meu braço por baixo dela, para que não entre água no seu ouvido.

Aumento ainda mais as estocadas. Ela cruza as pernas sobre minha cintura, me puxando mais para si, fazendo aprofundar mais. Meu Deus!!! Como não amar essa mulher?

— AAAH! - eu chego ao meu ápice e despejo tudo dentro dela.

— Samuca ... oooh - ela diz ofegante, chegando ao ápice logo depois.

Caio morto ao seu lado. A água balança sobre a gente. Pingos de suor escorrem sobre nossas testas. O que acaba de acontecer aqui?

— Acho que este tanque tornou-se o lugar preferido para mim nesta casa. - ela diz sorrindo. Com um sorriso de orelha à orelha.

— O meu sempre foi. Foi o nosso primeiro beijo! - digo sorrindo e ela me beija. — Marocas ... eu gozei dentro de você. Estava uma loucura, não consegui tirar! - eu digo me explicando, não posso vacilar assim.

— Com o remédio acho que não tem problema. A chances são 0,1%. Se for, bem ... um bebê! - ela sorri e não acredito no que estou vendo.

— Nem me fala uma coisas dessas que corto seu remédio agora, e vamos fazer amor até meu filho nascer! - gargalho e a puxo para mim.

— Bobo. - ela se deita sobre mim e ficamos apenas olhando o céu e sentindo a respiração um do outro.

Um bebê... será?

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