Michael e Valentina, apesar de seus respectivos relacionamentos, reacendem entre eles algo que achavam que havia desaparecido. Agora, diante de uma nova turnê, novos desafios aparecem e eles precisam escolher se viverão de incertezas e o medo do qu...
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Valentina
Tenho que admitir que estava ansiosa por voltar ao México porque parte de mim acreditava que tudo ia se resolver aqui. Nunca imaginei que quando chegasse aqui tudo já estaria bem e nós estaríamos juntos e poderíamos finalmente contar isso a todos.
Ainda restavam algumas dúvidas e questionamentos acerca de coisas que eu precisava decidir dentro de três semanas quando tudo isso acabasse, mas eu não queria pensar nisso, tinha um caminho lindo e uma viagem linda a minha frente, mal podia esperar pra rever a família do Mike, não imaginam o quanto eu senti falta deles embora nunca tenha deixado de conversar por mensagem com eles, principalmente com a Vicky.
VICKY! IMAGINA A FELICIDADE DELA QUANDO DESCOBRIR TUDO ISSO!
Ela sempre a pessoa que mais apoiou esse relacionamento e eu precisava agradecê-la pessoalmente por colocar juízo na cabeça do mexicano, que às vezes era meio lento com as coisas que mais importavam.
- Quer ajuda com as malas, meu amor? - diz o mexicano com aquele sorriso que sempre estava presente em seu rosto apesar da cara de cansado.
- Ainda não me acostumei a ver você me chamando assim em público, adorei. - dou uma singela gargalhada e ele me imita. - Não, obrigada lindo, consigo carregá-las numa boa.
- Pois trate de se acostumar porque a partir de agora EU VOU GRITAR PRO MUNDO QUE EU TE AMO - ele fala bem alto, o que faz com que todas as pessoas estranhas ao nosso redor fiquem olhando pra nós e eu ligeiramente tampo a boca dele porque sei do que aquele maluco é capaz.
- Para, vai me fazer passar vergonha. - eu tinha certeza que estava vermelha naquele momento e ele amava isso.
- Ah, não sabia que tinha vergonha de mim. - ele larga as malas no chão e vem na minha direção e então me agarra pela cintura e me levanta enquanto me gira e ambos sorrimos bem alto.
- Ei, vocês dois! - diz o Jorge nos interrompendo e o Mike me coloca no chão. - Esperem pelo menos até que estejamos no hotel, tem crianças aqui. - ele sorri e ambos o seguimos.
- Tá bom seu estraga prazeres, prometemos nos comportar. - fazemos caras de bons meninos e ele coloca as mãos sobre nossas cabeças como se fôssemos realmente duas crianças e ele o único adulto responsável.
- Preparada pra aguentar os mil abraços que a minha mãe vai te dar? Esse provavelmente vai ser o dia mais feliz da vida dela, mais até do que o meu nascimento.
- Tudo bem, meu amor. Você foi um bom filho mas nada consegue me superar né? - dou um tapinha nas costas dele em sinal de compaixão e ele revira os olhos.
- Vou ligar pra ela e avisar que encontro eles diretamente lá em casa assim fazemos uma surpresa, tá?
- Acho uma ótima ideia, vou amar ver a cara deles quando me verem lá. - ele sorri e pega o telefone e então encontra o telefone da Vicky e então liga pra ela.
