Eu Sou Sua

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       Três dias se passaram e o prazo para entregar os documentos na Avenues estava acabando, meus pais sem querer me deram tudo o que precisaria, já que eu ameacei ir de todo modo estudar naquele lugar. Ou seja, a conversa anterior me lembrando do que eu sou acusado por um crime, não serviu de nada, apenas para me deixar irritado.

       Eu e Luly não tínhamos mais nos visto. Ela saiu da Lanchonete e agora uma garota chamada Amanda, está em seu lugar. É estranho, ela não me contou nada. Apenas cheguei e estava lá, uma loira dos cabelos curtos. Pensei: A Luly não fez isso com aquele cabelo que eu adoro puxar. E realmente, não tinha feito.

       Saí do Habbons, e fui em direção à casa dela. Precisava entender por que não me contou que sairia; Ao chegar em frente a casa, bati na porta e esperei alguns minutos para entrar. Logo, ela abriu e quando me viu, sorriu.

- Você apareceu em uma ótima hora! - Ela disse me puxando pra dentro da casa rápido, e em seguida olhou para os lados e fechou a porta.

- É estranho vir na sua casa de dia. - Ela riu.

- E então, como está com a Amanda? - Eu a encarei.

- Porque não me contou?

- Achei que não ia gostar da ideia.

- É claro que não gostei.. - Ela passou a mão pelo meu pescoço, me abraçando. - Por que isso?

- Arrumei um emprego melhor, na minha área. - Eu balancei a cabeça positivamente. - Mas, me prometa uma coisa?

- O que? - Eu franzi o cenho.

- Não transa com a Amanda, no banheiro. - Eu ri. - É sério.. - Ela fez bico. - E nem em qualquer outro lugar!

- Ok, não vou transar com ela - Eu passei a mão no seu rosto, que agora estava sem maquiagem.

- Você é meu.

(...)

  O seu mini shorts jeans, e sua blusa já estavam jogados no chão. A medida em que nós nos beijavamos, algo me pedia por ela, mais e mais, e eu atendia. Ela tirou a minha blusa, e beijou meu pescoço descendo para o abdômen. Eu ri, tinha cocégas nessa região e ela sabia. Sem muita força peguei os seus braços e puxei-a para perto de mim, sem duvidas adorava quando seu corpo estava colado ao meu. Minha mão estava na sua nuca, segurando-a e às vezes puxando seus cabelos, ela gosta disso. A Luly era um ícone sensual, eu tenho sorte em ter esses momentos com ela. A garota me soltou e colocou música, correu pelo quarto rindo e me empurrou na cama. Eu a observava dançar, e entre cada rebolado tirava uma das alças do sutiã, e quando eu já podia bem ver seus seios avantajados que tanto conheço, ela tirou sua parte de baixo e ficou completamente nua, e sempre linda.

   Seus beijos agora eram com toda vontade do mundo. Estávamos nos envolvendo ali, como se o mundo fosse acabar no outro dia. Ela mordia os lábios, se contorcia e as vezes gemia. E eu estava entregando o melhor de mim. O prazer dela, é o meu prazer. Voltei a beijá-la, e desci minha boca por todo seu corpo. Pescoço, Seios, Barriga, e finalmente... Uma de suas mãos seguravam a minha, e a outra repuxava o meu cabelo, após uns minutos nisso, ela me puxou, e enquanto me olhava disse:

- Eu sou sua.

(...)

  Estávamos deitados em sua cama, quando o celular vibrou, notificando uma mensagem. Era o da Luly, e ela estava dormindo me fazendo de travesseiro. A olhei e peguei seu celular e sem desbloquear a tela, eu li:

" Baby está tudo certo no cartório"

Cartório? Baby? Franzi o cenho bloquenado novamente o celular, e nesse momento a Luly se mexeu, acordando ela sorriu.

- Oi Linda.. - Ela se arrumou e ficou fazendo círculos com a sua unha no meu peito.

-Oi.. - Ela me olhou. - Você ta bem?

- Estou, eu passei na prova de admissão do Avenues.

- Caralho, isso é ótimo! Eu sabia que conseguiria..  - Eu sorri.

Nós ficamos ali mais um tempo, jogando conversa fora. Até seu celular tocar, eu precisar ir embora. Por um momento, parecia que ela estava me expulsando, talvez tenha vergonha de mim, ao mostrar para os amiguinhos da faculdade que transa com um garoto de dezesseis anos.

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