Damaging Bullet Hearts

Mudança de Planos

Monik está em meus braços, nua comigo. Beijo seus lábios a todo instante. Fizemos amor por um longo tempo e estamos apenas respondo nosso fôlego. Fico olhando para essa linda mulher que me sorri de forma carinhosa, mostrando as covinhas nas suas bochechas. Ela está radiante, nem parece que transou quase que o dia todo comigo e já é o segundo dia seguido que ela está aqui. Hoje, eu tenho que ir no tal aniversário de Tomas que na verdade é uma emboscada.

E que desde que reatamos, ela não me deixa gozar fora dela, o que em parte me preocupa, já que não quero que se comprometa tão cedo. Tá na cara que ela quer ter um filho comigo e eu não sei o que dizer, por isso, só estou fazendo a vontade dela. Espero que se aparecer grávida de mim, não diga que o filho é daquele noivo idiota dela.

Vejo a aliança no seu dedo quando ela estica a mão para acariciar meus lábios, como sempre faz. Seguro seu pulso com carinho e tiro a aliança do seu dedo, dando um beijinho na sua mão.

— Acho que você não precisa disso, baby. Certamente, eu posso dar uma à você.

— Mas, Jack, isso nos comprometeria. - seu olhar é confuso e perdido.

— Você se preocupa com isso ainda, Monik? Não foi você mesma quem disse que todos já sabem de nós?

— Eu não tenho nada a perder, a não ser você. Eu quero que tudo dê certo pra você, Jack. Eu me meti nesse problema porque queria me vingar.

— De que problema você fala?

— Você, claro. - ela ri.

Rio junto. Sim, eu tenho que concordar de que sou um puta de um problema para ela. Mas eu não posso mais me imaginar sem ela, pois tudo agora em minha vida gira em torno dela. Monik é a mulher da minha vida.

— Saiba que eu irei proteger você de tudo, baby.

— Hoje, nós vamos pegar aquele desgraçado. - ela me olha com muita raiva.

— É do seu pai que você está falando? - ergo as sobrancelhas. - Desculpe, mas ele não vai aparecer, tenho certeza. Ele vai mandar que me matem. Tomas é quem vai fazer o serviço sujo.

— Como pode ter tanta certeza?

— Eu já passei por algo parecido antes. Já sofri o mesmo atentado. Um cara que queria que eu morresse mandou uma isca para eu morder, mas antes de dar tudo certo pra ele, eu consegui descobrir tudo e junto com meus homens, matei todos.

— Então, você sabe exatamente o que fazer.

— Já avisei à Andrew e Dan. Eles me darão apoio junto com mais pelo menos sete homens, comigo e você, somos dez contra não sei quantos do seu pai.

— Eu faço questão de ir, Jack.

— Então, tudo bem.

— Mas para isso, você precisa me deixar ir em casa. Tenho que me preparar. - ela me encara com cautela.

— Não é arriscado?

— Acho que não.

— Eu vou com você.

— Tudo bem, assim você conhece minha casa.

Nos levantamos e tomamos um banho para irmos à casa de Monik.

****

Sua casa é enorme, porém, seu gosto é muito parecido com o meu, toda sua organização é como a minha. Fomos mesmo feitos um para o outro. Ela me deixa avaliando sua casa à vontade e eu estou estupefato. A sala é muito rústica, com móveis e o piso de madeira maciça. Perto da janela, a lareira que está apagada. Uma TV ao lado oposto numa grande estante com um rádio e vários CDs e DVDs. Revistas sobre polícia e criminalidade do outro lado e ao lado da lareira, uma mesa com algumas bebidas, do tipo conhaque e uísque.