Phaeleh II (Romance Gay)

Capítulo 10 - Elo entre Luz e Trevas

Não existia luz sem trevas, nem trevas sem luz.

Darius estava experimentando um sentimento muito nostálgico depois de tantos anos. Ter Yusuf em seus braços tinha sido parte de seus sonhos durante muito tempo, e agora ele estava finalmente realizando eles.

Dentes arranharam sua garganta como se ele fosse alguma espécie de presa domada e prestes a ser devorada. As garras negras do elfo das trevas deslizavam por seu peito esculpido. Darius assistiu excitado ao corpo esguio de pele cremosa ondular acima dele como alguma espécie de ser rastejante. Um gemido agudo e baixo provocou seus ouvidos e ele mesmo ofegou com a sensação de ter o corpo de Yusuf contra o dele.

Yusuf não tinha mudado em nada. Darius se lembrava de cada momento em que esteve com ele no passado, e felizmente agora, ele estava relembrando a cada oportunidade, principalmente quando seu corpo exigia libertação.

Sempre gostou do jeito dominante de Yusuf, estressado, mandão e bastante difícil de lidar. Darius sempre foi feliz o provocando e se deleitando em como o outro reagia às suas provocações. Ele o conhecia muito bem, sabia do que ele gostava ou não, e sabia exatamente o que fazer no momento certo.

Lição número um - Deixar Yusuf pensar que tem tudo sob o controle dele.

Ele o beijava, acariciava e estava acima de seu corpo ondulando-se em uma carícia deliciosa.

Lição número dois - Yusuf pensa que está no controle, mas apenas está se excitando cada vez mais, ao ponto de que vai começar a implorar para Darius fazer algo à respeito.

As mãos dele tomaram as de Darius e ele as exigiu em seu quadril.

— Toque-me mais, por favor... — Ele sussurrou, seus olhos focados nele, cheios com um brilho de desejo e luxúria. — Darius... — Ele sussurrou baixinho, como se deleitando o nome dele em sua língua. — Te quero tanto. — Murmurou.

Darius foi muito feliz deslizando suas mãos pelas nádegas dele, apertando e escorregando seus dedos pela fenda. Sentiu um tremor atravessar o corpo de Yusuf, e ele sorriu com a forma como o fez reagir.

— Você está tão doce, Yusuf. — Beijou sua bochecha.

Lição número três - Como fazer Yusuf se tornar, de repente, carinhoso.

Bastou dizer tais palavras de carinho para ter o elfo escuro se derretendo em seus braços e emitindo um som semelhante a um miado.

Darius o empurrou gentilmente para suas costas e se colocou sobre ele, finalmente tomando o controle que estava almejando. Yusuf estava mole, completamente à mercê de suas carícias. Podia inclusive sentir a ereção dele contra sua barriga, bastante dura e úmida. O próprio Darius sentia a si mesmo vazar pela sensação deliciosa evoluindo em sua virilha.

— Darius. — Yusuf o chamou suavemente, sua voz tão doce e única.

Deixou de beijar sua clavícula apenas para se erguer e olhá-los nos olhos.

— O que foi, bebê?

Notou o brilho feliz nos olhos escuros como a noite de Yusuf. Ele tinha o rosto bastante corado e estava absolutamente adorável. Darius queria muito devorá-lo de uma forma muito má e fazê-lo sentir dor por dias.

— Me beije?

Embora ele sabia que Yusuf estava derretido contra ele e implorando por seu toque, não esperava o pedido sincero. Darius estudou os lábios cheios e vermelhos, e por um momento desfrutou da saudade de tê-los contra os seus, de poder penetrar sua língua e fazê-lo tremer por completo. Mas a sensação de verdadeiramente fazer isso, de realmente reclamar sua boca, que tinha um sabor melhor que a própria ambrósia dos deuses, foi o choque de saudade e felicidade mais delicioso que Darius já tinha provado. Ele poderia gozar somente com o beijo bastante molhado e quente, mas ele tinha controle suficiente para se conter.