Naquela tarde Svan recebeu uma notícia um tanto perturbadora.
— Está me dizendo que o Jarl dessas terras foi morto?
A frente dele estavam dois dos Berserkers que ele tinha enviado para a aldeia dos humanos verificar por que raios o ataque não tinha acontecido ou se eles estavam planejando algo muito maior.
— Sim, senhor. — Disse um deles, então o outro continuou:
— Ele foi morto pela própria filha e nós nem sabemos o nome dela.
Svan ergueu uma sobrancelha. No fundo ele estava mais surpreso do que demonstrava. Cruzou os braços fortes sobre o peito e se recostou em sua cadeira por trás da mesa.
— Conte-me mais.
— Foi apunhalado no peito! — O guerreiro que era muito ruivo, sardento e tinha sua barba trançada até o peito, exclamou.
— Ela reuniu seguidores as escondidas, ela realmente liderou uma revolução! — Disse o outro Berserker, que era mais velho e tinha os cabelos castanhos cortados curtos e um bigode tão grande que cobria sua boca. — Ouvimos dizer que o Jarl nunca a levou a sério e que planejava casá-la com um velho apenas para tomar as terras dele.
— Hum. — Svan coçou o queixo, olhando para sua mesa de carvalho.
Se uma mulher tinha sido capaz de matar o Jarl, ele não sabia dizer se era ou não uma boa notícia, saberia em breve.
— E ela pretende assumir o poder?
Os dois homens se entreolharam.
— Ela já assumiu, senhor.
Oh. Isso era ainda mais interessante. O que ele estava prestes a fazer era arriscado.
— Enviarei uma missiva a ela solicitando uma reunião.
Os homens assentiram e então Svan os agradeceu e os dispensou.
Havia três conclusões possíveis do que poderia vir a acontecer agora que o Jarl daquelas terras era uma mulher, jovem ainda por cima. Primeiro, ela poderia aceitar sua oferta e vender aquela propriedade a Svan, então eles teriam os laços completamente cortados e poderia obter suas crianças de volta e os Berserkers que trabalhavam naquele lugar. Dois, ela poderia simplesmente negar e continuar tudo do jeito que está. Ou três, ela cobraria a dívida dos Berserkers e declararia guerra.
Svan passou as mãos pelos cabelos, sentindo-se um pouco frustrado.
Ele aproveitou o momento de silêncio para redigir uma missiva, mas só então lembrou que ele era péssimo em escrever. E por alguma razão mirabolante, Rurik bateu à porta naquele instante.
A paz sempre acabava muito rápido. O silêncio era muito raro em seu escritório.
— Entre.
— Líder. — Rurik entrou e fechou a porta atrás dele. — Se está procurando ajuda, pode contar comigo.
Svan torceu as sobrancelhas, completamente desentendido.
— O quê?
— Estou dizendo que sei escrever. — Ele se aproximou da mesa.
— Como sabe que preciso de alguém que saiba escrever? — Svan ainda tinha aquela careta rabugenta de quem não compreendia os fatos.
— Eu sou um oráculo, se lembra? Aprendi a controlar algumas coisas em mim com o oráculo de Darius. Ultimamente tem me ajudado bastante.
Svan ficou olhando para ele, e depois de algum tempo assentiu. Ele estava perplexo, embora não demonstrasse isso.
— Sente-se.
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Phaeleh II (Romance Gay)
Lãng mạn*Segunda Temporada* Meine descobre que é filho da luz e das trevas. Ambos os reinos élficos estão em guerra desde que ele se foi quando era apenas um menino de seis anos. Hoje, ele está mais adulto e luta para encontrar seu propósito como o Phaeleh...