Phaeleh II (Romance Gay)

Capítulo Final

*Olá, aqui é a Miky San e este é o capítulo final da série ♥

Agradeço muito por lerem, comentarem e pelos votos, isso me motivou muito com todos os meus projetos. Obrigada pelo carinho ♥*

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Svan estava muito feliz. Não tinha certeza se alguma vez na vida já se sentiu tão alegre assim. Sua filha estava ali, em seus braços, adormecida e enrolada em um cobertor. Já Meine dormia profundamente na cama há pelo menos duas horas. Ele havia se esforçado muito para ter a criança, por isso o cansaço extremo. Svan mal podia imaginar quanta dor sofreu durante o parto.

Mas ali estava a recompensa de tudo isso, aquela pequena coisa preciosa. Svan não conseguia apagar o sorriso do rosto.

— Você parece orgulhoso. — A voz rouca de Meine chamou sua atenção. Até então, Svan estava sentado em uma poltrona ao lado da cama.

— Claro que estou! Até que enfim acordou.

— Tão cansado. — Meine murmurou passando uma mão pelos cabelos. Ele se arrastou para sentar-se contra os travesseiros, gemendo um pouco.

— Não se force, você ainda está se recuperando. — Svan se levantou devagar para não acordar o bebê.

— Eu estou bem. Agora, deixe-me ver meu filho.

O Berserker ergueu uma sobrancelha e segurou um sorriso. Entregou o embrulho a Meine que segurou com delicadeza e um pouco trêmulo, como se não soubesse exatamente o que fazer. Svan apenas soube porque pegou bebês em seus braços desde que se tornou um líder, já que sempre visitava as mulheres de seu vilarejo após o parto.

Meine tinha os olhos arregalados, suas bochechas pálidas tomaram uma coloração avermelhada, assim como seus olhos azuis escuros brilharam como um céu estrelado. Ele sorriu para Svan e para o bebê e tocou suavemente a mãozinha minúscula da criança dormindo.

— É adorável! — Exclamou baixinho.

— É uma menina.

— O quê? — Meine olhou abismado para ele. — Como é possível? Sou um elfo!

Svan tocou seu cabelo loiro. Estava bagunçado, com as madeixas para todos os lados. Simplesmente adorável.

— Todos estão se perguntando isso também. A primeira mulher elfo.

Meine derreteu no seu carinho e beijou a palma de sua mão.

— O que faremos? Tínhamos pensado em nomes masculinos, nenhum feminino. — O elfo fechou os olhos enquanto Svan acariciava suavemente seu rosto. Inclinou-se para frente para beijá-lo. Quando se afastou, seus olhares se encontraram e trocaram sorrisos.

— Não está zangado com isso? Que nasceu uma mulher?

— Por que estaria? — Svan não entendeu.

Meine olhou para baixo, pensativo.

— É por que... você sempre esperou um garoto para assumir a liderança quando você ficar mais velho. A maioria dos líderes ficaria irritado por seu primeiro filho não nascer um homem, você sabe.

— É tolice. — Svan rosnou baixinho. — Eu não sou assim. E por que não fazer desta menina uma líder destemida? Para nós, vikings, ser mulher ou homem não importa, o que interessa é como podemos governar um povo.

Meine tinha um sorriso encantador.

— Adorei ouvir isso. Sempre te achei admirável, Suvan.

Svan riu um pouco. Então tocou a outra mãozinha do bebê. Um segundo depois as pálpebras da criança tremularam e ela abriu os olhos timidamente, como a primeira vez que fazia isso.