Livro 8
Esta é uma história de um amor que surge por um contrato, um acordo entre duas famílias para beneficiar a dois jovens acaba unindo dois corações. Haverá resistência e luta para não cumprir a vontade de todos que é o casamento, mas em meio ao...
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"Devo ater-me a meu próprio estilo e seguir meu próprio caminho. E apesar de eu poder nunca mais ter sucesso deste modo, estou convencida de que falharia totalmente de qualquer outro." Jane Austen
Após o dia do nosso contrato não o vi mais, isso não quer dizer que achei bom, pois estou estranhamente me sentindo incomodada com o silêncio do mesmo. Consigo lembrar o ritmo da respiração dele ao fechar os olhos e me repreendo a cada minuto com esses pensamentos.
Hoje eu recebi uma missiva dele pedindo que eu fosse até a mansão para um chá com as primas e a irmã dele. Fico apreensiva de estar perto dessas meninas fúteis mais são a família dele e como temos que fingir para todos eu respondi que iria.
Estou nesse exato momento tentando convencer minha irmã de que a roupa que escolhi é boa.
- Lizandra, não pode ser a futura duquesa Salles vestida nessas roupas. - ela diz pela milésima vez.
- Laís eu não vou mudar meus gostos por causa de Eduardo. Ele me conheceu assim, quis que eu fosse a duquesa eu vestida assim então assim ficarei.
- Mas vai para um chá com futuras baronesas, duquesas e sei mais lá o que.
- Em que são melhores que eu? - nessa hora até eu ia me convencendo a mudar de roupa ao lembrar da ostentação delas.
- Tudo bem, desça seu noivo mandou um chofer lhe buscar.
- Avise que esto indo, vou passar em tia Ada antes de descer.
- Não é educado deixar um chofer esperando. - ela diz saindo e eu reviro os olhos.
Dei um beijo na minha tia que dormia tranquilamente e desci indo até a carruagem que me esperava com a porta aberta já. No caminho aproveitei para olhar a paisagem pois ainda não tinha visto como era as imediações da casa de Eduardo. Quando a carruagem desceu e o chofer me ajudou descer Eduardo veio ao meu encontro.
- Lizandra, me perdoe não ter ido lhe buscar mas estou com muito trabalho por aqui esses dias e não deu.
- Não se preocupe eu consegui chegar sem você ter ido até lá.
- Me desculpa também te colocar nessa fria de hoje, mas insistiram tanto que mandei o convite.
- Acha que será tão ruim assim ouvir sobre moda e música?
- Oh vai acredite, mais estou no escritório adiantando as últimas papeladas e te livrarei assim que der.
Ao ver que a irmã dele vem em nossa direção ele beija minha mão e sai em direção ao que eu acho ser o escritório dele.
- Que bom que veio, já estamos todas reunidas, venha por aqui. - ela diz com um leve sorriso que nunca sei se é verdadeiro ou falso.
Chegamos em um salão todo decorado com fitas e bandeiras coloridas combinando com as mesas e encontro uma certa quantidade de moças todas com seus chapéus e roupas glamorosas.
