Capítulo 15 - Chuva

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Ás vezes a última pessoa na face da terra que você deseja estar junto, é a única pessoa que você não pode viver sem

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Ás vezes a última pessoa na face da terra que você deseja estar junto, é a única pessoa que você não pode viver sem...

Jane Austen  

Ao acordar com um médico colocando algo para que eu cheirasse e acordasse, estava perdidamente com medo e dores de cabeça. O fato de saber que enfrentaria Eduardo frente a frente não me deixava relaxar. Como eu iria afastar do meu coração se ele tivesse tão próximo? Como olharia para ele e diria que não amor se minha vontade é fazer o contrário. Adormeci após tomar o remédio que o médico me aplicou e sonhei que passeava nos campos verdes com Eduardo e ambos riam e brincavam.

Acordei com minha tia aperreada, pois Eduardo já se encontrava na casa e exigia minha presença para o jantar, desci a contra gosto pois o mesmo me ameaçou vir me busca e sei que ele não custaria em fazer isso.

Após ter que degustar de um jantar horrível pois a minha companhia não ajudava muito para que eu saboreasse o jantar, trocamos farpas e fui obrigada a ir num passei a contra gosto meu para levar a minha tia na missa. Ao subir na carruagem ele tem a brilhante ideia de pegar em minha mão, senti o seu toque percorrer por todo o meu corpo e me deixar com o estômago cheio de borboletas.

Tentei não me concentrar na sua presença ali ao meu lado dentro do automóvel e me concentrar na propaganda da fazenda que minha tia fazia para o mesmo. Ao chegar na igreja eu disse que não iria entrar preferia tomar um ar e então os vi se afastando de mim finalmente eu conseguia conter as emoções do meu corpo que hora tremia, hora ficava fraco e parece que era atraído por um imã chamado Eduardo.

Eu estava ainda sentada no banco do jardim da igreja quando sinto minha barriga florescer novamente e nem preciso virar para saber quem está atrás de mim.

- Eu acho que irá cair um temporal, espero não nos molharmos muito.

- Apresse minha tia então.- digo sem o olhar e me derreter nos seus olhos.

- Ela já foi com uma das amigas, disse que não iria se molhar no automóvel.

- Então se ela já foi o que faço aqui? - pergunto me levantando.

- Estava vindo lhe chamar para irmos também, se nos apressarmos poderemos não nos molhar muito.

- E-eu não vou só com o senhor nessa coisa.

- Somos noivos e não iria lhe tocar, afinal me dá asco fazer isso porque faria?

- Asco? - pergunto e sinto que vou explodir. - Pois não vou lhe afetar senhor futuro duque, vá na sua engenhoca moderna para a fazenda que eu bem sei o caminho a pé. - disse e comecei a caminha em direção ao que seria a volta para a fazenda, não me importei em ignorar os chamados dele por mim.

Não consegui ir muito longe e a chuva começou, era uma chuva fina e não dava para atrapalhar eu andando, então continuei no caminho seguindo sem olhar para trás.

- Por favor Lizandra entre aqui, vamos nos ensopar. - era ele muito devagar ao meu lado.

Eu o olhei, vi como era lindo senti um desejo enorme de beijar e abraçar o mesmo e então com medo do que eu poderia fazer levantei um pouco a saia do vestido e me pus a correr, passando por dentro de poças de lama que já se formavam no caminho. Corri em direção a colina decidi ir por lá embora mais longe, mas tinha certeza que ele não me pegaria no seu carro.

Corri dele, corri do que sentia por ele, corri dos pensamentos de me entregar a ele, corri principalmente de saber que não teria escapatória para mim a não ser casar-me com ele

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Corri dele, corri do que sentia por ele, corri dos pensamentos de me entregar a ele, corri principalmente de saber que não teria escapatória para mim a não ser casar-me com ele. A medida que eu corria minhas lágrimas escorriam de meus olhos e a voz dele dizendo que sentia asco de tocar em mim não me deixava parar de chorar e me lamentar por amar aquele homem.

Ao chegar na fazenda percebo que ele não chegou ainda, entro então pelos fundos e fazendo o caminho dos empregados até o andar de cima vou para meu quarto me trocar e não penso em outra coisa a não ser sumir dali.

Ao chegar na fazenda percebo que ele não chegou ainda, entro então pelos fundos e fazendo o caminho dos empregados até o andar de cima vou para meu quarto me trocar e não penso em outra coisa a não ser sumir dali

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Por acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora