Capítulo 10 - Se apaixonando

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Após a tarde maravilhosa que passamos juntos no escritório onde Lizandra demonstrou ser uma administradora nata, nos aproximamos e ficamos amigos, tenho tentado cuidar dela como cuidaria de minha irmã, mas não sei o que está acontecendo comigo que...

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Após a tarde maravilhosa que passamos juntos no escritório onde Lizandra demonstrou ser uma administradora nata, nos aproximamos e ficamos amigos, tenho tentado cuidar dela como cuidaria de minha irmã, mas não sei o que está acontecendo comigo que ela não me sai dos pensamentos. Se eu passar dois dias sem ir vê-la fico mal humorado e carrancudo.

Eu sei que não posso me apaixonar por ela, me reprimo de sentir algo e justifico meus pensamentos dizendo que é só uma linda amizade, mas no fundo eu tenho medo do que seja. Acho que vou deixar ela administrar a fazenda após o casamento para lhe manter longe de mim.

Lizandra não é como as outras garotas que já conheci, é diferente até mesmo de minha irmã, ela não é vaidosa e consegue ficar linda vestindo qualquer trapo, não gosta de bailes e movimentações e ainda por cima é vidrada em livros.

Na casa onde vamos morar estou aumentando o número de livros para lhe surpreender, se ela achou a biblioteca da mansão grande eu quero ver o que irá dizer da nossa própria biblioteca.

- Está pensando na amada? - meu irmão me acorda de meus pensamentos.

- Claro que não, se ao menos essa pessoa existisse. - digo me ajeitando na cadeira.

- Irmão eu não sei porque insiste que não sente nada por Lizandra. - ele diz sentando.

- Mas eu sinto algo por ela. - digo e o mesmo abre um sorriso e arqueia a sobrancelha.

- Então agora vai confessar que a ama?

- Não Rafael eu não a amo, mas sinto uma enorme amizade e para mim é o bastante para termos um casamento saudável.

- Tudo bem se quer continuar mentindo não sou eu quem vai lhe dizer algo.

- O que quer comigo?

- Precisamos sair um pouco estou quase morrendo de saudades do clube e de mais algumas pessoas que tem lá.

- Não lembro de tê-lo proibido de ir lá.

- Mas desde que noivou não foi mais comigo e sabe que gosto de irmos juntos.

- Não é o noivado que me impede de ir.

- Não? E como explica a coincidência de nunca mais ter ido ao mesmo tempo que agora tem uma noiva?

- É o papai ele tem me atarefado e vive fazendo sermões de como um homem deve agir para ser bom marido. Se ele sonhar que fui vai me matar de tanto que vai falar.

- Não irmão, nunca teve medo de nosso pai, vem vamos só hoje Lizandra não irá descobrir.

- EU NÃO TENHO MEDO DE LIZANDRA OU DE MEU PAI RAFAEL! - grito e o mesmo se encolhe na poltrona.

- Bom desculpa Edu mas que você está estranho está e muito.

- Me deixe em paz, preciso terminar uns relatórios aqui. - abaixo a cabeça tentando me controlar.

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