Haruno Sakura, uma garota alegre, cheia de atitude e super talentosa consegue uma bolsa para estudar música em outro estado. Porém seus pais não tem condições de arcar com as despesas totais da menina, quando seu padrasto tem uma ideia: Seu filho ca...
Ela vai pro quarto e fecha a porta. Naruto e Itachi me olham com reprovação.
- O que foi? Ela é um pé no saco!
- Não precisava falar com ela daquele jeito, você foi um idiota.
- Dá um tempo Naruto. - Eles acham que eu me importo com aquela pirralha. Garota irritante.
- Deveria ser mais sensível mano. Você não a conhece tão bem quanto acha. Essa capa de garota durona aí protege uma garota muito sensível. E você tocou no ponto fraco dela.
- Ah! Vá! Você também Itachi.
- Olha, escrever as músicas dela foi o que a tirou do fundo do poço.
- Como assim? - Naruto pergunta, confesso que eu também quero saber porque a música é tão importante pra essa garota insuportável, afinal, é só música.
- Espero que não comentem isso, mas quando o papai se casou com a Mebuki, a Sakura não aceitou muito bem.
- Típico dela.
- Cala a boca Sasuke, deixa ele falar.
- Ela entrou em depressão e um dia tentou... tirar a própria vida.
Eu olho pro meu irmão esperando ele dizer que aquilo é uma piada. Mas ele continua sério. Ficamos um tempo em silêncio.
- É difícil imaginar uma pessoa como ela, que parece tão alegre, fazendo algo assim. - Naruto diz quebrando o silêncio.
- Sim e, de certa forma, foi o papai quem ajudou ela a se levantar. Ele comprou o violão pra ela e deu um caderno pra ela escrever o que sentia. Típico de um escritor. - Ele sorri com a lembrança.
- Eu não sabia. - Confesso.
- Claro, você nunca quis conviver com ela. Ficou com a mamãe e se esqueceu do resto.
- Tsc.
- Ihh! Olha como tá tarde - Naruto diz olhando um relógio imaginário no pulso, provavelmente tentando evitar uma discussão entre meu irmão e eu. - Vamos nessa Itachi? Quero carona pra casa. - O idiota diz, coçando a cabeça.
- Certo. - Itachi concorda, se colocando de pé.
Eles vão em direção a porta, mas antes de sair ele se vira para mim.
- Eu não sei porque o pai insistiu pra ela ficar aqui com você, já que eu e ela nos damos melhor, mas ele nunca foi muito previsível mesmo. Mas vou te falar uma coisa. Tu é meu irmão, mas se eu souber que maltratou ela de novo, eu quebro tua cara.
Então ele vai embora.
- Saco!
Me jogo no sofá e fico zapeando os canais da TV, mas nada me interessa. Desligo e quando estou indo pro meu quarto, escuto uma música vindo do quarto dela. Eu abro a porta devagar e a vejo sentada da cama com o violão nas mãos. Ela chora.
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