Eu amo você, bebê!

Um novo integrante

(Maya)

  O sinal toca. Eu não estou a fim de ir pra aula. Então vou para os fundos da escola. Gaby e Nicolas vão junto.

 - "O que você quer de nos?" -Gaby pergunta e eu rio.

 - "Nada, apenas andar com vocês"

 - "E por que? Não somos "populares" Como seus amiguinhos."

 - "Eles não são meus amigos."

 - "Te entendo, aqueles lá, não são amigos de ninguém"

  Sim. Estou falando do meu ex, Kristen e Camila. Os destruidores da minha vida.

 - "Está se referindo assim, ao pai do seu próprio bebê?" - ele questiona. O Tom fez questão de estragar minha vida assim também pelo visto.

 - "Não me lembra disso, por favor?" - reviro os olhos.

 - "Posso andar com vocês então? Espero que sim" - ele marcha até a porta- "Isso aqui tá um tédio, vamos?"

 - "Não tão rápido. - ela fecha a porta de onde estamos- "Você é do trio agora" - ele sorri- "Mas quem garante que o segredo da minha amiga tá guardado?"

 - "Pode confiar." - ele sorri.

 - "Amiga relaxa" - apoio minha mãe em seu ombro- "Vamos ver no que dá."

  Nós caminhamos até a sala e eu me despeço de Nicolas que segue pra sala dele. Eu e gaby vamos pra sala e quando entramos somos recebidas por olhares confusos e o professor de literatura meio...furioso.

 - "Estávamos na detenção" - Gaby entra e inventa naturalmente.

 - "Maya você também? - o professor diz meio decepcionado.

 - "Não eu...Fui atender uma ligação importante." - ele assente.

  Nós vamos pro nossos lugares, mas em fração de segundos, o sinal toca, o que é um alívio. Todos vão embora, mas o professor me barra, pedindo pra conversar. Como eu não tenho escolha, volto e sento em uma cadeira perto. Ele começa a falar.

 - "Maya, o que tá acontecendo? Você tem mudado mudado muito ultimamente."

 - "Impressão Sua professor. Eu só..."

   De repente Gaby aparece e me tira da sala. Eu não faço outra coisa, senão segui - la.

 - "De nada."- ela sorri. Eu hein.

 - "Tá maluca?"

 - "Não. Você queria mesmo ficar respondendo o questionário do professor?

 - "Não."

 - "Então, eu te salvei, de nada."

  Nós andamos até minha casa e nos despedimos. Eu entro e subo pro meu quarto, me arrumo e desço pro almoço.

 - "Ainda temos uma conversa pendente Maya." - Meu pai se senta a mesa. Eu engulo em seco e assinto.

 
  O almoço flui em completo silêncio, ninguém puxa assunto e não sou eu que vou fazer isso. Não nessa situação. Meu celular vibra, é Gaby. Ela me chama para ir até a sorveteria, eu aceito rapidamente. Eu não quero continuar aqui. Eu saio da mesa sem pedir licença ou coisa assim. Corro pro quarto, coloco um short e uma blusa simples devido ao calor. Coloco um tênis, pego meu celular, algum dinheiro e saio. Quando estou na rua respiro aliviada. A sorveteria é há um quarteirão da minha casa, então chego rapidamente. Nicolas está com ela, eu me aproximo, sento com eles e tem um Milk Shake de chocolate "Me esperando."

- "Chocolate, seu preferido." - Gaby diz e sorri.

- "Obrigada" - rio.

- "De nada, pelo que?"

- "Você me tirou de casa e isso adiou minha conversa com meu pai."

- "Ah então de nada de novo." - rimos. "Droga."

- "O que foi?"

- "Mensagem da minha mãe, eu tenho que ir" - ela levanta.- "Tenho que ir"

- "Vai me deixar sozinha com ele?" - aponto pra Nicolas que ri.

- "Eu não vejo problema."

- "Nem eu." -ele diz.

  Gaby se despede e sai em seguida. Eu não sei como agir agora, ainda mais quando vejo Tom e Kristen entrar na sorveteria de mãos dadas. De repente o Milk Shake me da nojo, eu tenho vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. Nicolas percebe o ar tenso e me tira dali. Nós andamos até uma praça e ficamos conversando.

- "Por que Tom faz isso comigo?" - digo a mim mesmo, mas as palavras saem altas.

- "Maya respira" - ele segura minha mão- "Esquece o Tom. Foca em quem realmente te quer.

  Sinto meu rosto arder, Nicolas está se referindo a ele mesmo?

- "O que quer dizer?"

- "O que você quiser entender."

  Eu não falo nada. Apenas o Beijo e ele cede. E problema, se eu não conheço ele direito. Eu me sinto atraída por ele. Não é pra menos, estou gravida, os hormônios não colaboram.

- "Eu..." -  me afasto.

- "Não se envergonhe... Eu adorei isso." - ele sorri.

Eu nem tenho vontade de continuar a conversa, acho que já foi o suficiente. Nós vamos cada um pra sua casa. E eu vou a passos lentos e por fim chego. Entro em casa nervosa. Quando vou subir meus pais me impedem, eu forço um sorriso. Meu pai se aproxima e eu congelou, quando ele diz:

- "Maya precisamos conversar"

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Beijos💙