Capítulo 7: O delegado da cidade

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Casa da Ale, Quattysville3:55

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Casa da Ale, Quattysville
3:55

Logo após a aula, eles se reúnem novamente na casa de Ale para conversar, ansiosos para saber o que de tão grave aconteceu com ela na noite passada. Naquele mesmo quarto, pouco escuro e com a janela aberta, Ale começa dizendo:

Foi o Cleber. Ele passou dos limites.

Sempre achei que o Cleber era bem babaca, mas qual foi a babaquice dessa vez? — disse Lui.

Eu estava andando pela calçada normalmente até que tive a impressão de estar sendo seguida. Tentei fugir mas quando tropecei vi um homem de preto nas sombras querendo me pegar.— contou Alexia.

Caraca! Que bizarro! Quem era essa pessoa de preto? Conseguiu ver? — interrogou Lui

Alexia olhou para eles e disse:

Eu não sei, estava muito escuro. Mas tenho vários suspeitos em mente. E até agora, não sei o que ele queria comigo.

Muito estranho.— falou Adam.

Sim, mas daí do nada surge o carro do Cleber na rua e ele tenta me atropelar. Sorte que eu pulei no quintal de uma velha e ele parou o caro e com a maior cara de pau, me ofereceu uma carona para a casa. — disse Ale.

Você não aceitou, né?— falou Lui torcendo pela resposta negativa.

Tive que aceitar, a velhota dona da casa tava querendo ligar para a polícia porque o Cleber quebrou a cerca do quintal dela com o carro.

Gente, o Cleber é louco mesmo.— disse Adam com uma das mãos no rosto.

Vocês não viram nada ainda. No carro, eu questionei ele de diversas formas mas ele não se aguentou e...

E o que? — disse Lui ansiosa.

Ale fechou seus olhos e disse:

Ele conseguiu atirar fogo no banco de trás do carro e pulou pela janela.

MAS O QUE? COMO ELE PODE??— gritou Adam.

Ele é maluco meu Deus.— Disse Luiza.

Eu conseguiria fugir da mesma forma se meu o cinto de segurança não tivesse emperrado. Mas graças a uma chave de fenda consegui quebrar e sai do carro. — disse Ale.

Meu Deus amiga. Isso é muito sério. — disse Luiza — Ele precisa pagar pelas consequências.

Eu to chocada. Nunca passei por essas situações na minha vida. —disse Ale — Nunca uma noite foi tão apavorante para mim. E se já não bastasse, fui obrigada e pular num rio para fugir da explosão do carro.

Herdeiros de AzzalémOnde histórias criam vida. Descubra agora