Capítulo 13: A maldição de Booterclaw

65 40 62
                                    


Monte Claw of Eagle
Sábado
17:21

A Pick-Up preta semi-nova subia balançando pela tortuosa estrada de terra com muita dificuldade. A cada curva que passavam, o medo do carro cair morro abaixo era maior ainda. Adam tremia no volante enquanto Luiza estava muito nervosa, mas já Alexia estava totalmente calma e plena mexendo no seu celular.

— Desde que entramos nesse carro você não parou um segundo de trocar mensagem pelo celular. É quem eu estou pensando? — disse Luiza, interrogando sua amiga.

— Sim, é o Bruce — disse Ale, direta como sempre.

— Vocês estão mesmo juntos? Não posso acreditar— disse Luiza olhando pela janela do carro.

— Não exatamente juntos. Mas quase haha — Riu ela enquanto digitava uma mensagem.

— Está fazendo isso porque está gostando dele ou para fazer graça para seu ex? — interrogou Luiza.

Alexia permaneceu em silêncio e fingiu que não ouviu aquilo que a amiga falou.

Ao enfim subirem pelo íngrime monte Claw of Eagle, logo viram a enorme construção rústica de madeira, aonde todos diziam ser assombrada: a Biblioteca Booterclaw.

Ao enfim subirem pelo íngrime monte Claw of Eagle, logo viram a enorme construção rústica de madeira, aonde todos diziam ser assombrada: a Biblioteca Booterclaw

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era enorme, tinha vários andares e por ser uma construção na montanha mais alta da cidade, fazia muito frio ali e o vento era insuportável.

— É isso daqui? Eu realmente esperava mais — disse Ale.

— Bem... a mãe de vocês aconselharam a trazer blusa porque ia esfriar?? — disse Lui tremendo de frio.

— Eu ignoro esses conselhos vindos da minha mãe. Odeio carregar blusa na mão — disse Alexia que parecia não sentir frio algum.

— Será que podemos entrar? Já está meio tarde — disse Adam.

— Não vejo problema. Vamos logo — disse Lui caminhando até a velha porta de madeira.

Ao entrarem na construção mais antiga da cidade, deram de cara com um senhor de idade saindo de lá às pressas.

— Lamento dizer caros jovens, mas a Biblioteca fecha as 5 e meia — disse Seu Joaquim, o zelador da biblioteca.

— Puxa, mas precisávamos olhar alguns arquivos urgentemente — disse Luiza.

— Queiram me perdoar, mas já está anoitecendo e não tenho muita coragem de descer a montanha a noite — disse ele.

— Tudo bem — disse Adam — estamos de carro, podemos te levar embora.

— Sendo assim, tudo bem. Fiquem o tempo que precisar até o sol de por. Não gosto do sereno da noite — disse o velhinho — Oh! A propósito, me chamo Joaquim, prazer em conhecê-los crianças!

Herdeiros de AzzalémOnde histórias criam vida. Descubra agora