Uma Tatuagem

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Eu realmente não sei como tudo começou, apenas que minha vida deu um giro e cai de cabeça para baixo.

Eu sou Rachel Barbra Berry, estudo música e dança em Juilliard. Divido um apartamento com meu melhor amigo Kurt Hummel e a latina Santana Lopes que fez minha vida um inferno no ensino médio, mas que agora se tornou uma grande amiga.

Realmente tem dias que era difícil conviver com eles, Kurt fazia universidade Parsons The New School of Fashion, realmente ele levava jeito para ser estilista. Já Santana, estuda em Columbia e cursa Direito, ela realmente será uma ótima advogada ou juíza.

Hoje estava sendo um dia normal, Kurt fazendo o seu barulho matinal procurando suas coisas e xingando porque iria fazer hora extra no trabalho em plena sexta feira. Santana estava já tomando seu café e lendo o jornal, pronta para sair e ir ao seu estágio que era em uma das melhores empresas de advocacia. Realmente ela tinha seus contatos, pois conseguiu um estágio para o Kurt em uma das revistas mais importante de moda.

Assim que coloquei o pé na cozinha, eles já estavam saindo pela porta com suas coisas e correndo.

Sinceramente eu amava um pouco aqueles minutos de paz, hoje entraria mais tarde em minha aula e pude aproveitar o máximo do meu café em silêncio. Preparei meu café da manhã cantando e dançando, sem ninguém para atrapalhar ou pegar no meu pé. Já havia realizado algumas peças off-Broadway, e estava esperando para realizar uma audição daqui a três meses para Funny Girl, o sonho da minha vida era interpretar Fanny Brice. Estava realmente dedicando tempo a me preparar da melhor forma e ganhar essa oportunidade, nem que fosse para interpretar outro personagem. Eu queria estar no elenco.

Eu fui para a aula, Cassandra como sempre pegou no meu pé, ela realmente não gostava de mim. Pois sempre exigia demais ou só corrigia o que eu fazia, parecia uma marcação comigo. Estava exausta depois da aula e como sempre decidi andar até o metrô, mas como hoje estava bastante frio as ruas não estava tão movimentadas.

Realmente deveria ter visto os sinais que o universo colocava, passou um gato preto em minha frente, o tempo ficou mais frio e o vento castigava meu corpo com aquele casaco grosso. Mas como não sou supersticiosa eu ignorei todos os sinais e continue meu caminho, passei por um beco e escutei barulho de pedidos de socorro, fiz o que qualquer serumaninho descente faria nessa situação. Que seria?

Fui ver o que estava acontecendo, vi um rapaz que estava sendo assaltado por um homem alto e com uma faca. O que qualquer pessoa faria nessa situação, era ir chamar socorro e não entrar na confusão. O que eu fiz?

— Solte o rapaz. – Falei de forma firme. – Ele arremessou o jovem na parede, realmente era muito forte.

— O que você pensa que pode fazer garota? – Ela da um sorriso sarcástico e andava lentamente em minha direção. – Seus pais nunca disseram para tomar cuidado ou não mexer com alguém maior do que você?

— Sua mãe nunca de ensino que é errado roubar as coisas dos outros? – Respondi de forma rude.

Bem ele não falou mais nada, apenas escutei um rosnado e ele já estava em minha frente. Quando segurou em meu braço, senti uma descarga de adrenalina muito grande e me lembrei de todas as aulas de auto defesa que fiz. Por um segundo eu travei por causa do medo, ao perceber que ele iria me atingir com a faca, eu, desviei e dei um contra ataque.

— Então a vadiazinha sabe lutar. – Ele cuspiu sangue por causa da cotovelada que dei.

O próximo golpe eu abaixei desviando da faca é acertei ele com um chute entre as pernas. O ogro caiu no chão gemendo de dor, fui até o jovem e ajudei ele a se levantar e sair correndo junto comigo daquele beco.

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