Promessas e Controle

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Pov- Luanara

Senti minha vista ficando escura, quando acordei estava em uma cama macia com minha mãe e tia me olhando.

— Ainda bem que você está bem, me deu um susto. – Afrodite falou colocando a mão no coração, sabia que era puro drama.

— Sabe que sua forma humana limita seus poderes, não deveria se sobrecarregar muito. – Atena, me repreendeu. – Mas fico feliz em ver que está bem.

— Quando tempo fiquei desacordada? Já que estão tão preocupadas – Questionei confusa.

— Acho que 10 minutos. – Afrodite, respondeu como se fosse um absurdo.

— Vocês são muito dramáticas, para ser Deusas. – Revirei o olho, mas reparei em algo que me chamou a atenção. – Sabe querida Atena, essa armadura romana caiu muito bem em você.

Nesse momento finalmente Afrodite reparou nas vestimentas de sua amiga- inimiga e Atena notou que não estava com sua armadura. Sua cara poderia dedurar todos os questionamentos possíveis das explicações que poderia dar.

— Ora, oras.. – Afrodite, falou passando a mão pelo ombro de Atena. – Tendo um caso com um romano? – Ela cheirou o ar, ao redor da deusa da sabedoria que ficou mais tensa. – Ou melhor, com uma mulher romana, visto que a armadura caiu perfeitamente bem em você que nem notou a diferença. – Sorriu debochada. – Usando o seu nome de Minerva?

— O que você quer, Afrodite? – Atena, falou com raiva.

— Amo casos perigosos, me deixe saber de vocês e quem sabe possa te ajudar. – Afrodite, falou se afastando e vindo em minha direção. – Mas tome cuidado, vá devolver a armadura de sua amada, não acho que Zeus ficará feliz contigo, sua filha predileta se envolvendo com uma Romana.

— Volto em breve. – Atena, falou desaparecendo da nossa frente.

— Agora vamos conversar sobre seus planos – Afrodite, falou se virando para me encarar.

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Pov- Quinn

— Também te amo, Quinn Fabray. – Rachel falou.

Acho que naquele momento meu coração havia parado de bater, pois tudo que sempre quis escutar, foi dito de maneira tão simples e mesmo assim foi tão mágico.

Senti meu corpo esquenta ainda mais, o tigre dentro de mim gritava para marcar, Rachel. Mas um lado da minha consciência ainda funcionava e me lembrou de algo.

Estava na empresa até tarde da noite, quando minha porta é aberta sem qualquer tipo de anúncio e só um ser humano inconveniente faria isso.

— Você deveria olhar as horas com mais frequência. – Meu amigo falou se sentando em minha frente. – Bem de qualquer forma, vim de trazer algo para comer e de levar embora.

— Matt, seria muito educado se batesse na porta antes de entrar. Eu poderia estar em reunião. – Falei o repreendendo e ganhando um olhar de desdém.

— Você estaria realizando um fetiche com alguma garota bonita em sua mesa? – Matt, falou malicioso e minhas bochechas ficaram vermelha. – Sua cara diz o quão virgem você é, quase um grito, deveria fazer isso.

— Fazer o que? – O olhei confusa.

— Ter sua primeira vez na sua sala de escritório ou na sala de reunião, assim toda vez que entrar e olhar para o lugar, vai se lembrar do que fez. – Matt, falava fantasioso.

— Seu pervertido. – Joguei uma caneta nele. – É meu local de trabalho, não faria isso. – Falei envergonhada.

— Sabe Quinn... – Matt, me olhou com ternura. – Você é uma garota romântica, então não aceite menos do que uma noite planejada. – Ele tinha um semblante sério ao falar. – Mesmo que os hormônios estejam em alta, pelo menos tende fazer com que a primeira vez seja algo mais o seu estilo e depois realize seus fetiches. – Ele terminou com um sorriso faceiro.

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