Bem, eu me importo

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—Pov Rachel

Acordei em uma cama tão confortável e aquele cheiro tão bom e viciante. Até que a realidade bateu em mim e percebi que aquela não era minha cama e acordei assustada pulando dela.

Até que a noite anterior me veio a mente e meu coração desacelerou, estava na casa de Quinn. Isso me fez suspirar, não deveria brigar com a latina, eu, sempre me coloco em alguma confusão.

Me arrumei rapidamente, deixando o quarto impecável assim como encontrei. Assim que desci, encontrei a dona da casa dormindo no sofá, queria reclamar por ela ter feito isso, eu poderia dormi tranquilamente lá. Porém ela estava dormindo feito um anjo, então resolvi fazer um café em forma de agradecimento.

Fui embora para minha casa, porém como a vida parece brincar comigo assim que cheguei na entrada da casa dela, eu vi quem menos queria.

— Rachel? – A voz feminina falou surpresa. – Veio falar comigo?

— Você mora aqui? – Falei surpresa.

— Sou Cassandra July, lógico que moraria no melhor lugar. – Ela falou esnobe e me fez revirar o olho.

— Foi um grande desprazer em te ver... Ops prazer, até. – Falei saindo daquele prédio.

Fui para casa e ignorei Santana, Kurt mais vivia na casa do seu namorado do que na nossa, então não notou que dormi fora. Recebi um telefonema da empresa Lions que me deu uma semana para ajeitar os papéis e começaria o trabalho depois disso.

Então tive uma semana para fugir daquele caos e me dedicar inteiramente ao teatro, pois sei que seria o único tempo sem ter esse novo mundo jogado sobre mim. Porém como minha vida não é fácil, depois do encontro com “minha querida professora”, ela estava pegando ainda mais no meu pé e tentando entender o que eu fazia em seu prédio. Traduzindo, ela estava fazendo minha vida um inferno como sempre e agora mais do que nunca.

Para completar o pacote daquela semana, Kurt insistiu comigo para sairmos com o pessoal da faculdade e Brody Weston, não saia do meu pé. O que seria uma noite para aturar ele e alguns egocêntricos da turma, porém fazia muito tempo que não saia para dançar e no dia seguinte começaria meu primeiro dia de trabalho, eu precisava extravasar. Aquela semana Santana me deixou vários cartões de Quinn, na minha bolsa e falou que foi apenas a loira irritando ela. Voltei a falar com a latina depois de dois dias, mas ainda estava chateada e preocupada com a Lopez, ela estava mais quieta em seu mundo e não falava tanto e até Kurt estranhou.

— Você não quer sair com a gente, Lopez? – Kurt, perguntou pela décima vez ainda ajeitando o blazer.

— Aturar vocês dois é muito para mim, agora querem que eu suporte ainda mais aqueles dramáticos? – Santana, fez voz de chocada. – Obrigada, Cinderella.

— Você precisa se divertir também, Lopez. – Falei ajeitando meu vestido. – Como estou?

— Diria sexy, mas como gosta de elogios recatados, você está linda. – Santana, falou com um sorriso brincalhão.

— Santana, elogiando sem fazer piadas com você. – Kurt, falou chocado e colocou a mão na testa dela. – Acho que deve estar doente.

— Não abuse, porcelana. – Santana falou entre os dentes.

Terminamos de nós arrumar, mas antes de sair a latina me entregou seu cartão como ela sempre fazia quando não ia sair junto com a gente.

— Me ligue, caso precise. – Santana, falou seria. – Isso serve para você também, porcelana. – Apenas peguei seu cartão e joguei dentro da bolsa.

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