Ele Esta Vindo!

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Havia caído a noite, a maré estava alta e o Pérola Negra e o Tigre o navio pertencente ao capitão pirata que Gibbs tinha salvado estavam atracado perto da pequena ilha que eles encontraram para passar a noite. Assim lá podendo descansar reparar os danos sofridos pela batalha. No mato adentro encontraram caça e serviram para quase 150 homens ao todo com as duas tripulações, dois grandes servos e peixes. E o que não poderia faltar no meio de piratas; muito rum.

Os piratas devoravam tudo que viam pela frente, faziam barris e baús de acentos e para passar a noite em volta da fogueira. Mais de trinta fogueiras tinham espalhadas pela praia, algumas cabanas e ao centro uma cabana de madeira com alguns paus e pedras e uma fogueira mais bem produzida. Lá estava os capitães.

E alguns passos amarrados aos pés de coqueiros estavam os prisioneiros do navio afundado. Alguns sobreviventes, mas que valia a pena poupa-los para ter algum lucro que seja.

Gibbs bebia e conversava a respeito da situação que se encontravam. Com Jack desaparecido, Wittor sem dar sinal de vida e agora uma frota de navios dominando o Caribe. Teriam que tomar rumos e medidas antes que a situação piore.

- Então quer dizer que fui salvo pelo intendente de Jack Sparrow - falou o capitão Zac com sorriso no rosto e lesongeado já com várias garrafas de rum no estômago - Já ouvi falar do tal Jack Sparrow, grande homem, um símbolo forte aqui no Caribe. Mas bem procurado também. - E riu com a ironia nas palavras.

- Bem, Jack não é conhecido por deixar a paz por onde passa - acrescentou Gibbs com a voz grossa ainda mais com o rum descendo pela sua garganta e a garrafa chacoalhando em seus dedos. Rindo os dois continuaram - E também conheço Jack à anos e sempre nos metendo em suas confusões, agradeço por ter me recrutado e me tirado da marinha real. Um tanto tedioso aqueles ratos Navegantes.

Ao som de uma gargalhada o capitão Zac comentou - Vejo que você não perdeu seu ódio por aqueles metidos a homens da ordem ao longo de sua carreira na marinha.

- Uma coisa eu lhe digo - apontou Gibbs para Zac mostrando toda uma interpretação para terminar a frase - Se um dia eu tombar com alguns daqueles homens metidos a besta, arranco seus olhos com minhas próprias mãos... - mostrando com as mãos como se tivesse apertando os olhos de um deles.

Um grito veio de longe. Na verdade vinha do lado dos prisioneiros. Os piratas da tripulação de Zac ofendiam e tacavam coisas nos prisioneiros por quase terem afundado seu navio.

- Seus vermes sujos!

- Não passam de mercenários esses malditos.

Uma garrafa se estraçalhou do lado de um dos mercenário batendo no pé de coqueiro.

Gibbs e Zac chegaram depressa no local acalmando suas tripulações.

- Acalme seus Zac, não tem necessidade de tais atitudes. - Falou Gibbs com firmeza na voz.

- Marinheiros! - Gritou ordenando e todos já recuando - voltem ao seus lugares, já são prisioneiros. Não valem de nada mortos.

- Zac tem razão, não teremos chance alguma sem eles, temos alguma vantagem. Talvez uma troca entre eles e Jack. - terminou Gibbs.

- Capitão, eles quase afundaram nosso navio - exclamou um pirata.

- Sim marinheiro, lhe garanto que terão o que merecem. - Garantiu Zac

- Ele está vindo, vocês não tem a mínima chance!!! Haha - uma gargalhada extremamente horripilante saiu da boca de um dos prisioneiros amarrados. - Vocês já estão mortos.

Gibbs aproximou-se atento e interessado perguntou - Quem? Quem garoto está vindo?

- Vocês não vão querer saber. - Continuou com o mistério - Mas se pensam que tem alguma chance, já desistia se fosse você.

Brotou uma onda de preocupação em Gibbs, talvez poderia estar ligado às coisas e boatos em que estavam ouvindo nos últimos dias.

Uma paulada acertou de repente a cabeça do homem quase louco amarrado a árvore desmaiando e calando a boca.

- Ele já estava me enchendo o saco - disse capitão Zac com um porrete entre os dedos.

Gibbs o fitou com um olhar pleno e depois decidiu se acalmar e resolver um problema de casa vez. Todos voltaram para seus lugares a final. Já tinha se passado da meia noite.

As árvores balançavam pelo vento forte. O mar estava razoável para navegar mas com alguma dificuldade sobre as ondas. O frio tinha chegado e a tripulação adormecida.
Apenas o silêncio permanecia. A neblina dificultava a vista para o horizonte. Mas de repente em milésimos de segundos uma vela apareceu no fim do mar. Uma bandeira com um símbolo estranho tinha aparecido. Depois duas velas mais apareceram, e enfim três navios estavam navegando em rumo à ilha.

Piratas Do Caribe E O Segredo Do Örnbo IluminaciónOnde histórias criam vida. Descubra agora