Dias de Maroto - 2ª Temporada

Chance

Boa leitura!

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~ James P. O. V. ON

O mês que se seguiu fez com que as coisas começassem a voltar ao normal. Aquela história que o tempo cura todas as feridas fez-se verdadeiro no mês de novembro.

Fiz as rondas com Lily, reuniões com McGonagall e Dumbledore já que era Monitor Chefe, trabalhos e mais trabalhos, treinos de quadribol cada vez mais cansativos e incisivos, o que se fez extremamente importante.

Logo no fim de novembro, a Grifinória estreou, junto da Sonserina, o primeiro jogo da temporada de quadribol. Todos do time estavam preocupados com o jogo que prometia ser difícil. O time da Sonserina melhorava a cada ano. Os jogadores treinavam durante as férias o que fazia com que já chegassem aquecidos para as aulas, e com o time formado. Na Sonserina não costumava ter testes para o time, só quando algum jogador saía de Hogwarts, como fora o caso neste ano.

No entanto, depois de tanto treino, esforço e dedicação, não só do time, mas minha e de Bethany também, fizemos um jogo bonito.

Saímos na frente nos primeiros minutos, já com quarenta pontos. Quando a Sonserina começou a se recuperar, apertamos o pulso. Eles não conseguiam passar por nossa defesa, estrategicamente montada por Bethany. Quando Cassie avistou o pomo, ela mergulhou pelo campo quase derrubando Goyle da vassoura. Cruzou o gramado e, antes que o ganhador da Sonserina se desse conta do que estava acontecendo, ela agarrou o pomo de ouro, nos garantido a vitória e uma bela vantagem na taça das casas.

No vestiário comemoramos muito e a festa se estendeu para o Salão Comunal, que perdurou até a madrugada. Com aquele time seríamos invencíveis este ano e com certeza ganharíamos a taça das casas. Que ano perfeito e uma pena que seria meu último ali.

E, neste mês que se passou, apesar de agitado e cheio de coisas para fazer e entregar, foi calmo. Nada acontecera fora do âmbito escolar. Nem o Profeta Diário tivera notícias de Voldemort ou dos ataques, o que era realmente estranho. Ler o jornal se tornara um hábito para mim, Padfoot, e Moony. Wormtail ficara tão atolado em lições que não tinha tempo nem para dormir direito quanto mais ler o Profeta. Nós nos revezávamos para ajudá-lo e com o tempo ele foi melhorando, graças à Morgana.

Lily ficara um pouco distante, mas não estranhei. O que tinha acontecido com ela deixaria marcas. Ela iria se aproximar de nós quando se sentisse pronta. Segui o conselho de Sirius e a apoiei. A cada sorriso que ela me dirigia uma parte de mim derretia. Lily cada dia mais linda. Eu cada dia mais bobo e apaixonado por ela.

Estranho pensar que eu quase desistira de amá-la. Quase. Agora, pensando a respeito, era uma ideia realmente idiota aquela. Lily era tudo para mim e eu não podia simplesmente esquecê-la.

Em uma noite, fiquei estudando no Salão Comunal. Os Marotos já haviam subido para dormir mas eu continuei lá. Estava um silêncio gostoso, apenas o fogo crepitando fazia barulho. Quando olhei meu relógio, vi que já passava da meia-noite de uma quinta feira. Continuei a estudar Runas Antigas e, de repente, ouvi passos atrás de mim. Virei-me e me deparei com Lily me olhando com interesse.

— Está tarde, Potter — falou e concordei. — Está estudando o quê?

— Runas — falei e ela se aproximou, sentando na cadeira vaga de frente para mim.

— Já terminei o resumo — ela falou, gabando-se. Sorri com um pouco de deboche.

— Eu também — disse e ela perdeu um pouco da máscara de superioridade que tentava carregar quando estava comigo.

— Então está aqui, a essa hora, estudando por diversão? — Perguntou.

— Acertou — falei e ela riu, surpresa e desacreditada.

— Você é muito nerd, Potter.

— Sou — admiti — e preferia quando você me chamava de James, Lily.

— É Evans, Potter — falou.

— Evans Potter só depois do casamento — falei e ela fez cara de quem comeu e não gostou. — Desculpe... Estava guardando essa há algum tempo já.

— Perdoado — falou.

Lily começou a ler o texto que eu traduzia e observei-a. A luz que tocava seu rosto fazia seu cabelo ruivo brilhar como fogo e o verde de seus olhos ficar mais intenso. Me perdi nessa imagem e só voltei ao mundo real quando ela voltou a falar comigo.

— Está muito bom — Lily disse e aquele elogio me aqueceu por dentro.

— Obrigado — falei e ela fez menção de se levantar mas a impedi. — Como você está? — me senti obrigado a perguntar isso à ela.

— Cansada — brincou. — Estou bem.

— Fico mais tranquilo.

— Você faz tanto por mim. Às vezes nem sei como agradecer — Lily disse e peguei em uma de suas mãos. Ela não recuou. Seus olhos encontraram os meus. — Não sei o que teria acontecido de você não estivesse lá.

— Não pense nisso — pedi.

— O que quero dizer — ela continuou — é que não enxergo mais uma Hogwarts sem você. Sem todos vocês. E me sinto grata por tudo isso.

Respirei fundo.

— Você está se tornando um grande bruxo, James Potter — ela disse.

— E você uma grande bruxa, Lily Evans.

— Sempre fui — falou e rimos juntos. — E, acima de tudo, você está se tornando um grande homem, James.

Ela se levantou e foi se deitar, se despedindo quando chegou ao pé das escadas.

Aquelas palavras me atingiram de tal forma que fiquei paralisado. Meu rosto esquentou e lágrimas rolaram uma após a outra. Desisti da tradução e fui me deitar também, mais que feliz que nunca.

No dia seguinte quando contei aos Marotos eles não acreditaram. Disseram que eu estava inventando, confundindo sonho com realidade mas neguei tudo isso. Nada conseguia tirar o sorriso que preenchia meu rosto, nem mesmo Snape durante as aulas.

Talvez agora eu tivesse uma chance.

~ James P. O. V. OFF

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Oi meu amores!! Como vocês estão? E o que acharam  desse diálogo final?

Estou tão empolgada!!! Em duas semanas teremos atualização novamente então fiquem ligadxs! Estou sempre no twitter (@grangerpwr) e se quiserem podemos amigar lá!

Estou muito feliz que estou cumprindo prazos da fic.

Um bom feriado para vocês! Mil beijos!!!

--grangerpwr