Dallas

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Hello anjinhos, atualização dupla pq eu tô afim de acabar logo pra mim despejar as novas ideias que brotam na minha mente e me matam pq ainda não terminei de acabar Demon :'D 

Não me levem a mau, eu apenas quero trabalhar nas outras ideias que eu sei que cês vão adorar. Nada tão longo quando a saga Angel. Mas vamos ao capítulo. 

Perdão qualquer erro. 

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O primeiro ano.

Verônica olhava para o pequeno em seus braços, estava vestido com algum pijama de panda que alguém da família Camren havia vestido nele. Dallas. Um lindo nome, foi o que Dinah disse. A feiticeira aprendiz não costumava elogiar, quando o fazia era por um motivo. Lucy estava sentada ao canto da cama, um pouco afastada, sabia a batalha interna da outra, era mais seguro estar um pouco afastada, mas nem menos atenta a qualquer movimento dos dois amores da sua vida.

A filha de Camren choramingou mais uma vez, jurava ter perdido um pedaço do seu dente. Faziam dois meses desde a última batalha, uma crise fraca a atingiu noite passada. Nada preocupante, apenas uma pisca, dois meses era o tempo que demorava para estar forte o suficiente para se destruir. Então lá estava a garota novamente, respingando sangue e com feridas abertas.

Demetria se revirava internamente. Apenas Luana não enxergava o quanto era poderosa, parecia que a Cabello Jauregui não queria usar seu lado demoníaco. A confirmação daquilo era o tanto de sangue no chão e sua roupa. Camila assistia aquilo horrorizada, mas agora não menos surtada. Não impediria o tratamento, muito agressivo. Aceitava a opção da filha, mas não deixaria seu lado protetor descansar, contudo.

Segundo ano.

Uma noite ao redor da fogueira. Uma festa de aniversário de Sofia. Todos os Cabello estavam ali, junto é claro com o resto dos moradores da casa. Dallas corria sendo segurado por Ally, o garoto parecia ter energia para todos ali. Sinu não deixou Luna respirar desde que tinha chegado, a garota quase chorou para que uma de suas mães a resgatasse, mas ninguém quis se aproximar de uma Cabello irritada.

A situação piorou quando a mais velha viu as inúmeras cicatrizes na pele branca. Tinha conhecimento do problema da neta, mas não sabia das agressivas lutas com Demetria. Essa que sumiu após ouvir seu nome sair pela mais velha dos Cabello, literalmente.

A noite parecia muito divertida e animada, uma reunião com a família era o que as garotas de Alejandro precisavam. Sentiam falta dos pais. E Luana dos avós. Todos riam e brincavam com as histórias contadas dos últimos anos, até mesmo as antigas de quando Clara socorreu no parto de Christopher, deixando o senhor Jauregui contrariado com a história, Lauren teve o prazer de rir ao finalizar como o irmão veio ao mundo.

Tudo parecia normal, até que o silêncio reinou quando Taylor se ajoelhou na frente de Sofia. A mais nova mordeu os lábios, estava lutando pelas lágrimas de emoção, aquilo não poderia estar acontecendo.

— Sofia Isabela Cabello Estrabão — começou, todos param tudo para focarem inteiramente na cena. Dinah tratou de começar a gravar. — nos conhecemos de forma bem engraçada, você foi meio que minha prisioneira em um outro país e eu tive a infeliz missão de te manter longe de problemas, o que todos aqui sabem que é impossível — as gargalhas contidas mostravam que ainda não estavam sozinhas — você era aquela mulher estupida que arriscou quase todo o plano, mas mesmo assim era a garota pela qual eu me apaixonei e me preocupei quando foi capturada. Desde então viemos curando uma a outra, nos ajudando a cicatrizar. Então eu pergunto; você gostaria de continuar junto a mim? Você quer ser a próxima senhora Jauregui e passar o resto da eternidade comigo?

Naquele momento, a Cabello já se derramava em lágrimas sem controle algum. Ali estava Taylor Jauregui de joelhos, pedindo para que a aceitasse. Para sempre. Aquilo era muito tempo. Sofi nem sabia o que o sempre significava, ele não terminava, não poderia ser definido.

— Zeus, mil vezes sim. É claro que eu aceito, Jauregui!

As palmas explodiram e gritos de entusiasmos. Sinu tinha até esquecido que queria partir Demetria em duas, agora a matriarca chorava, o que foi a deixa de Luna. Era mais seguro ficar longe, Sofia e Taylor seriam as próximas na prisão da avó emotiva.

— Meu Zeus, serelepe, isso machuca! — Repreendeu a garota. Dallas corria para a floresta sem ninguém olhando, isso se a maior não tivesse lhe impedido.

Colocou o pequeno nos braços e sentou em um canto mais afastado. Afagou os cabelos que estavam mais longos, macios também. A garota focou no bebê a sua frente, deu um sorrisinho despretensioso.

— Então, serelepe, tenho tido visões com você, no futuro. — Murmurou como se fosse um segredo. Como se alguém pudesse ouvir a conversa de uma adolescente e uma criança. — Muito esperto da sua parte, será pior do que agora, sinto pena da sua mãe por isso — Se criança era um tornado sem controle, quando maior seria um terremoto nível 10. —, mas não se preocupe, seu segredo está guardado comigo.

Terceiro ano.

Veronica olhava fixamente para a cena a sua frente. Tentava não se preocupar com Dinah, Luana e Dallas correndo pelo enorme quintal da casa, porém desde o nascimento de Dallas, quando o pequeno não chorou, quando quase o perdeu, a morena havia virado uma espécie de mãe super-protetora. Lucy ria das vezes em que Vero não saia sem uma ambulância na mala ou uma roupa extra. Era até engraçado, nem parecia a mulher de antes, a maternidade após o tempo conturbado que teve lhe caiu bem.

— Se olhar mais um pouco pode ser que a grama comece a levitar — pulou ao ouvir a voz de Lauren. A morena estava de braços cruzados. As duas olharam para a feiticeira, não mais aprendiz, que corria de Luna que carregava Dallas.

— Só estou me precavendo. Não confio em nenhuma das duas.

Não se ofendeu com o comentário.

— Você não confia em ninguém que não seja você, por Zeus, Verônica, calma aí a mamãe urso.

Como se o universo se quisesse provar que a mãe urso não estava exagerando, Luana tropeçou, não havia tempo o suficiente para chegar até o local da queda. Entretanto apenas a garota caiu, o pequeno permaneceu gargalhando, no ar. A pequena Cabello Jauregui suspirou no chão, se levantou e o colocou de novo em seu colo.

— Pelo amor de Zeus, não tente se matar ou sua mãe me mata, Serelepe. — Choramingou pela queda. Salvar o pequeno teve o preso de abrir um dos pontos em sua costela. — Você ainda vai me matar. — Afirmou para o pequeno que sorria em seus braços. 

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Faltam 3 capítulos. Numero 27 é meu número da sorte. Espero que seja mesmo nesse capítulo <3

Até a próxima att. 

Demon (3 temp)Onde histórias criam vida. Descubra agora