Eu te amo

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( Desculpa qualquer erro de gramática, não tive tempo de conferir. )

Veronica on

- Cheryl, pega seu arco em flecha. Nós vamos resgatar Betty.

     Alguns minutos antes...

    - E se tudo isso estiver ligado à esse tal de David? - Jug falou juntando as peças.
     - Como assim? - Toni disse confusa.
    - As drogas. Elas surgiram do nada, de algum local fora de Riverdale. E se não foi ele que enviou pra cá? - Jug fala.
      - Então se você estiver certo - completo o raciocínio - Podemos rastrear as drogas e ver de onde elas foram enviadas!
     - Exatamente. - Jug sorri.
     - Toni, tenta rastrear essas caixas com drogas. Eu preciso atender essa ligação. - eu falei saindo de lá após uma mensagem. MEU DEUS! Eu tinha me esquecido de Peter...
      Peter: Oi sumida! Você tá bem?
      Eu: Mil perdões Pete, eu andei muito ocupada mesmo. Tipo, questões de vida ou morte.
     Peter: Caramba Cami, fica bem tá? Pode contar comigo. Te deixarei em paz.
     Eu: Obrigada, eu prometo que mais tarde eu te chamo. Ok?
     Peter: Claro, até...

      Após desligar meu celular, algum número desconhecido liga para mim.
  
   •   Alô? - digo confusa.
   • Filha? Você está bem? - minha mãe responde.
    • MÃE! Você está bem? Faz uns dias desde que não te visito na prisão...
    • Eu estou bem filha, tenho uma chance. Um julgamento foi marcado para semana que vem. Eu posso ser inocentada!
    • AAAA meu Deus mãe! Isso era tudo que precisávamos para provar sua inocência.
    • Como está seu pai?
    • Ele continua em coma. Estado vegetativo. Os médicos têm esperanças, mas em breve terão que desligar os aparelhos.
    • Sinto muito Verônica.
    • Ele era um monstro mãe, não foi sua culpa.
    • Filha, eles vão pegar o telefone, mas se cuida tá? Eu te amo até o infinito!
     • Eu também mãe... - desliguei secando as lágrimas.

     Em meio a tanta confusão nem tinha percebido a catástrofe que estava minha vida. Meu pai "morto", minha mãe presa por tê-lo quase matado, ao se defender. Além disso, Betty e Cheryl sequestradas, Jelly Bean morta, Peter sendo um desconhecido. Se não fosse uma Lodge já teria pirado.
      - Verônica! Achamos! - eles gritam da sala.
      - Ela está num distrito industrial em Seattle, se chama Madison Sink. As caixas foram transportadas de lá. É agora ou nunca nossa chance.
     - Cheryl, pega seu arco em flecha.  Nós vamos resgatar Betty. - falo e pego todas as minhas coisas. Jug carregava uma arma, eu uma faca, Toni um bastão e Cheryl seu arco em flecha. Parecíamos até uma liga de justiceiros.

     • Jughead on •

     Nós chegamos no local após uma hora de viagem. O lugar era escuro, somente uns postes iluminavam a rua. Se alguém me perguntasse que cheiro era a tristeza, seria ali.
      - É aqui? - Verônica disse ao meu lado. Ela parecia nervosa.
     - Ei, vai ficar tudo bem. - eu disse segurando a mão dela, que retribuiu com um sorriso.
    - O que devemos fazer? Procurar alguma maneira de entrar? - Cheryl disse.
     - Sim. Vamos cada um para um canto. - respondo.
     Eu fui para um local mais fechado, com algumas árvores no caminho. Eu vi que lá havia uma porta e entrei. Eu estava estranhando por tudo estar tão fácil, então peguei minha arma e fui com cautela. Meu coração estava acelerado, parecendo sair do meu peito. Eu vi uma voz ao fundo e segui em direção. Ela era familiar, mas parecia sofrida.
     - Betty? - eu a chamei quando entrei numa sala e a vi amarrada numa cadeira. Ela estava pálida, magra, cabelos todos bagunçados. Seus olhos expressavam a mais pura tristeza e ela sequer conseguia falar.
     - Jug? - ela falou chorando enquanto eu a soltava - Você precisa sair daqui... é uma armadilha...
      - Eu não vou sem você! - falei desesperado.
     - Cuidado! - ela falou meio enrolado mas foi o suficiente para me fazer olhar para trás. Um homem alto estava segurando uma faca, era David. Ele enfiou uma faca em minhas costas e eu gritei de dor enquanto Betty ainda tentava se desamarrar.
      - JUG! - ela disse chorando.
      - FOGE BETTY! - eu disse enquanto berrava com dor após mais outra facada. Já sentia sangue pelo chão.
      - Estava na hora de você pagar por tudo que fez. Primeiro seu pai, tirando o lugar do meu nos serpentes, você assumindo seu lugar e destruindo tudo que meu pai batalhou. VOCÊ FOI CÚMPLICE DA MORTE DELE! E merece sofrer. - David falou com sangue nos olhos.
      - Eu não f... - eu ia falar mas ele deu outra facada em mim e foi uma dor tão insuportável que mal consegui falar.
     - Jug... - eu olho rapidamente e vejo que Betty conseguiu sair da cadeira e estava segurando uma arma. A que eu tinha deixado cair. David percebe e me pega pelo pescoço. Qualquer movimento e eu podia morrer. O que a gente não faz por amor...
     - Se você encostar no gatilho eu o mato.
     - Ah coitado! - uma flecha atinge a cabeça de David e ele cai no chão. Morto, percebi. Cheryl estava segurando seu arco, e ela nunca errava. Atrás dela vi as outras meninas, que deviam ter escutado os gritos.
      - Jug... Não se vá, por favor! - Betty falou em cima de mim, suas lágrimas caindo em mim. Ela se aproximou e me beijou. Eu senti seus lábios no meu, como sentia a tanto tempo atrás. Eles ainda tinham o mesmo gosto... Com o resto da minha força, eu envolvi meus braços ao redor dela, enquanto o calor do beijo me cobria. Se eu morresse ali, estaria feliz, nos braços dela. Minha visão começou a ficar toda escura e comecei a cair aos poucos.
     - Jug não, por favor, Jug! - Betty gritou desesperada.
     Eu a amava, um amor verdadeiro. Ela era meu tudo, sempre foi. Nada nos impedirá de ficar juntos.
    - Eu te amo. - eu falei com dificuldade e senti a escuridão me abraçar enquanto ouvia Toni ligando para a ambulância e Betty chorando. Ela está viva, isso que importa.

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Socorro, Jug vai morrer? Esse episódio foi tenso, confesso, mas espero que tenham gostado e aguardem o próximo!
Amo muito vocês <3

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𝙏𝙧𝙪𝙚 𝙇𝙤𝙫𝙚 𝙄𝙄 | 𝘳𝘪𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘭𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora