𝙏𝙧𝙪𝙚 𝙇𝙤𝙫𝙚 𝙄𝙄 | 𝘳𝘪𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘭𝘦

Sempre tem um "mas"

      ( Avisos importantes no final )

  • Betty on •

   - Jug, por favor, não. - eu chorava desesperadamente com as últimas forças que me restavam. Minhas lágrimas rolavam pelo meu rosto e caiam em seu rosto imóvel. Eu conseguia sentir um pulso fraco, ele ainda estava lá, mas não por muito tempo.
    

   - Betty, a ambulância chegou. - Cheryl disse me afastando de Jug para eles fazerem o trabalho deles. Nós falamos sobre o ocorrido com os policiais, tudo. Desde o sequestro até aquele ato de violência.

       - Vamos para o hospital, liga o carro Verônica. - todas estavam pálidas, com medo. Eu durante todo meu sequestro fui forte, não me deixei abalar, mas David atingiu meu ponto fraco em cheio. Meu amor. A pessoa mais especial. Nunca me senti mais morta. Desesperada.
     

   - Não foi sua culpa Betty. - Toni diz me consolando.

       - Eu.. só não quero perdê-lo. Ele é uma parte de mim. Eu... - as lágrimas voltaram ao lembrar de tudo que vivemos juntos. Lembro da forma que nos conhecemos, o pai dele tinha sido baleado. Será que isso foi um aviso do universo? Para avisar que assim como nosso começo não foi bom, o fim também não seria? Imagens do nosso "casamento", aniversário de namoro, o filme que assistimos no cinema. Ele dizia "eu te protejo, Cooper", mas não sabia que minha proteção custaria sua vida.
     
        
     

           - A senhorita precisa sair, deixe que os médicos o salve. - uma enfermeira me disse quando eu lutava desesperadamente para permanecer com Jughead.

  - Jug, eu te amo! - eu praticamente gritei enquanto me puxavam para fora da sala de emergência. Eu estava desolada e culpada. Eu não devia ter me envolvido naquilo, por que eu sempre tenho que estar metida? "Se você não se metesse, Riverdale estaria perdida", meu interior me dizia, mas ao ver Jug naquele estado, toda a tristeza que eu tinha enterrada no fundo de meu coração aflorou.

        Universo. Você pode não ser tão amigável comigo e com Jug, mas por favor, pelo menos uma vez na vida, você pode salvá-lo? Te imploro, você quer que eu me ajoelhe? Eu faço tudo que quiser, só não tire uma parte de mim. Não tire meu amor...
       

      
         Eu estava dormindo, deitada desconfortavelmente numa cadeira, aguardando alguma notícia, até que...

    - Elizabeth? - Eu acordo e vejo minha mãe na minha frente. Eu começo a chorar, não tinha percebido a falta dela... Ela achava que eu estava morta!

       - MÃE! - eu corro até ela e dou um abraço nela, como seu eu nunca mais fosse soltá-la.

      - Eu achava que você estava morta! - ela disse chorando.

       - Eu estou aqui mãe. Estou bem. - disse a encarando, sorrindo.

       - Eu vou picar em pedacinhos aquele filho da puta!

        - Mãe, fala mais baixo, o pessoal tá olhando para a gente.

        - Ah, estou cagando para eles.

          - E ele está morto. Não precisa matá-lo.

        - Graças a Deus, agora você finalmente está segura.

       - Senhorita Cooper? - uma enfermeira aparece e eu automaticamente congelo. Era sobre Jug.

     - Sou eu.

    - O senhor Jones saiu da cirurgia, não corre risco de vida, mas...

   - Sempre tem um mas.

   - Ele terá dificuldades de se lembrar das coisas. Ele sofreu uma hemorragia interna e ela afetou diretamente seu cérebro. Ele se lembrará, mas pode demorar um bom tempo.

     - Você está brincando né? - disse incrédula. Não queria acreditar em mais nada.

    - Sinto muito, mas não.

   - Posso vê-lo? - falei com meu olho começando a encher de lágrimas.

   - Claro.. Ele está acordado, mas esteja preparada. Pode ser difícil.

  - Estou pronta.

    Eu sigo a mulher por entre os corredores daquele hospital, sentindo meus batimentos cardíacos aumentarem conforme me aproximo da sala de Jughead. Eu abro a porta de uma sala e o vejo deitado, fragilizado, na cama.  Ele tinha uma atadura em sua barriga, e um soro ligado ao seu braço. Lágrimas começaram a cair, como se estivessem queimando minha pele. Eu o amava tanto... Antes eu era feliz, mas me sentia incompleta. Ele apareceu de repente em minha vida, e agora, ele era ela. Ele é. Ainda é meu Jug.

     - Jughead? - eu o chamo quase suplicando por um resposta. Ele me encara, meio confuso, como se estivesse com dor.

    - Quem é você? 

   

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 Ah meu Jug... Ele irá se lembrar, mas será que irá demorar muito? Pelo menos ainda está vivo.

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 Estou participando de um projeto chamado Planet or Plastic! A minha história possui apenas 500 palavras e já está disponivel no meu perfil. Ela está em inglês, mas mesmo que vcs não entendam, se puderam votar e indicar para conhecidos, me ajudaria muito.