Jantar

245 11 1
                                        

" Quando danças, queria que fosses como a onda do mar, para que nunca fizesse outra coisa. "

- William Shakespeare

Algumas horas se passaram desde a hora que chegamos em casa.

Gabriel e Philippe foram embora logo após Neymar beber uma xícara enorme de café.

Acabei me deitando no sofá e apagando. Só acordei devido a chamada de Philippe.

Olhando no visor do celular, pulei do sofá, atendendo a ligação:

- Já to aqui em baixo do teu prédio - comunica.- Tá pronta?

MERDA! Dormi mais do que devia!

- Eu acabei apagando, só acordei porque você ligou - confesso sincera -, se importa, de subir e esperar eu tomar um banho rápido? - questiono.

Ele da uma leve risada do outro lado da linha.

- Deixa a porta do ape aberta, e já vai tomando banho que eu tô nervoso... - confessa deixando escapar um risinho no final.

- Tudo bem, Obrigada! - desligo a chamada e deschaveio a porta do apê, indo direto pro banho.

Saindo do chuveiro, fui até o guarda roupa, me vesti e passei uma base no rosto.

Nem sequei o cabelo porque sabia que demoraria muito.

Saindo do quarto, Neymar que aparentava estar dormindo, resmungou algo pra mim.

- O que disse? - questiono, me aproximando da cama.

Ele não disse mais nada, respirava profundamente, provavelmente estava sonhando.

Indo até a sala, avistei Philippe escorado no braço do sofá com as pernas cruzadas olhando pra mim.

Parecia nervoso.

- Eu nem demorei tanto! - digo em minha defesa.

Ele mostra o visor do seu celular para mim.

- Já fazem 40 minutos! - diz com um leve sorriso.

- E eu nem sequei o cabelo! - seguro os longos fios molhados.

- Esse é o problema, olha o tamanho desse cabelo - diz tendencioso.

Caminho até a porta, abrindo-a e ele vem logo atrás.

- Tão grande quanto você! - me defendo.

Ele ri, se pondo ao meu lado, me olhando de ombro a ombro. Dando a entender que era maior que eu.

Reviro os olhos enquanto caminhamos até o elevador.

(...)

- Tá pronto? - questiono assim que ele estaciona o carro em frente a mansão.

Seu olhar se encontrava apreenssivo.

Tento tranquilizá-lo acariciando sua mão.

Seu olhar desce até a mesma, e ele segura a entre as suas.

- Obrigado por vir - diz me encarando.

- Vai dar tudo certo, ok? Eu tô aqui! - digo na tentativa de lhe passar confiança.

Ele confirma e descemos do carro adentrando a enorme casa.

Cumprimentei os pais de Philippe e até brinquei um pouco com a Maria antes do jantar.

Conforme se passava o jantar, eu percebia Philippe ficar mais tenso.

Acabei conhecendo muito mais sobre os pais dele e eles sobre mim enquanto comiamos.

 Dancing On My Own Onde histórias criam vida. Descubra agora