Capítulo 9

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- Luís

Depois do que aconteceu na cachoeira já se passou uma semana, isso aqui tá uma confusão só.

Ian fica praticamente o dia inteiro dentro do estrito em reuniões, os treinos estão mais puxados, ninguém passa dos perímetro que Ian protege com magia e todos tão com os nervos a flor da pele.

Eu venho tendo sonhos que estou sendo arrastada por uma força pelo corredo, todo machucado até se jogada na parede e Rebecca aparece com um sorriso psicopata no rosto.

Mas não contei a ninguém sobre isso, principalmente ao Ian, ele não pode nem sonha com isso, consigo senti que ele está preocupado comigo e cansado também, está usando muita força mas barreira de proteção, o único momento que o vejo menos estressado e quando ele dormi.

Como agora, não consegui dormi mas passei a noite inteira olhando pra ele, meu pedaço do paraíso, ele me acalma de um jeito que jamais senti antes, não tenho dúvidas que nascemos pra ficarmos juntos.

- Já acordado baixinho? - perguntou ele abrindo os olhos com a voz de sono.

- Acabei de acorda - menti - Então aproveitei pra ficar te olhando, já que a gente mal se ver durante o dia - falei.

Ele bufou e alisou meu rosto .

- Me desculpa, mas não podemos dar bobeira agora, eu tenho que cuida da alcatéia, do pessoal e de você - falou olhando dentro dos meus olhos.

- Você tem que relaxa um pouco Ian, estamos preparados pra ela - falei.

- Rebecca conhece a fraqueza de todos aqui, ela não é um qualquer um vamos enfrentar - falou sério.

- Eu sei, mas todos estamos sobre muito pressão - falei com o tom de voz calmo .

- Luís, eu sou o que mais sei disso, mas não posso dar mole, entenda isso - faloum

- Mas... - ele me interrompeu.

- Chega - rosnando e levantou.

Entrou no closet dele, que agora é meu e dele, sim eu me mudei pra o quarto dele, aqui é enorme, a cama é gigante, tem dois sofás grandes e uma TV 60 polegadas, a varanda da pra o jardim de frente da casa e o banheiro é muita maior, maior meu quarto no ap e a banheira nem se fala dl tamanho.

Ian entrou no banheiro e eu escutei o chuveiro ser ligado, suspirei, ele tá com muita coisa na cabeça, não vale nem a pena briga agora.

Não demorou muito, ele saiu do banho já trocada de roupa e saiu do quarto batendo a porta sem nem fala comigo.

Ultimamente isso vem acontecendo muito, eu quero cuidar dele mas ele quer cuida de mim e não aceita meus cuidados.

Fico fritando o teto e sentido a presença de gente se aproximando, quando ia reagi, reconhece o cheiro.

- Bom dia vagabundo - Alih e Debi gritaram se jogando encima de mim.

- Bom dia suas dementes - sorri.

- Vamo corre, levanta logo - falou Alih.

O Híbrido Supremo (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora