Quando seus olhos me encontraram

Prólogo

Não olho para trás, meus pés me guiam em uma velocidade impressionante em que nem consigo respirar direito. Não posso parar, tenho que correr!

Corro, corro, corro.

Eles não podem me pegar, preciso correr.

Minha aflição é enorme que nem sei onde eu estou, está escuro e não enxergo nada, só não sei é por causa da escuridão da noite ou pelo meu cansaço ou até a fome que alerta escandalosamente o meu estômago.

Decido parar, tento respirar calmamente quando escuto vozes.

Será que são eles?

___Venha filho já está muito tarde e amanhã você tem aula logo cedo.

Essa voz, que voz mais linda tão calma e serena. Uma voz que trouxe paz para o meu coração, e fez o mesmo palpitar forte em meu peito.

Mas porque estou sorrindo?

Deve ser a fraqueza que toma conta de todo meu corpo.

Minha cabeça está girando, meus olhos estão ficando escuro. A única coisa que escuto antes de apagar e uma voz doce e infantil que grita.

____Pai, corre aqui.

Depois disso não escuto e nem vejo mais nada além de uma escuridão que parece não ter fim em minha vida.

Deus, que não me peguem dessa vez.