Capitulo 01 - O começo

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Era uma tarde tranquila de domingo quando eu descansava alegremente e recebi uma notícia que me deixou preocupado. Minha irmã Tatiana, Tati, falou que a prima da sua amiga Patrícia viria passar um tempo em nossa casa. Seu nome era Izabel, tinha acabado de fazer dezoito anos, morava em uma pequena cidade, no interior de São Paulo, chamada Torrinha. Estava precisando de um local para morar até encontrar um trabalho para poder dividir o aluguel, de uma casa, com a Patrícia.

            Fiquei preocupado porque morava apenas com minha irmã e gostava de paz e tranquilidade e ela costumava ficar muito pouco em casa. Seria o fim de meu sossego? Realmente não gostei da ideia, mas não conseguia negar nada para minha irmã.

            Uma semana depois, em um sábado, acordei ouvindo a campainha tocar insistentemente. Eram ainda seis horas da manhã. Eu acostumava acordar lá pelas dez horas, pois durante a semana acordava muito cedo. Levantei de supetão e saí correndo para atender porque pelo jeito que a campainha tocava parecia ser problema. Encontrei minha irmã no corredor que foi logo dizendo:

― Onde pensa que vai só de cueca?

― Ops! Ia atender a porta.

― Pode deixar. Eu atendo. Vai se trocar porque deve ser a Izabel, ela ficou de vir hoje, não lembra eu te disse ontem

― Ah claro!

Tinha esquecido. Parece que meu sossego acabou. Bom, o jeito foi voltar para a cama e tentar dormir mais um pouco.

Não sei quanto tempo fiquei na cama tentando dormir porque uma inquietação invadiu minha mente. Até então não havia pensado nessa moça. Como ela seria? Bonita talvez? Teria gênio forte? Gostosa, gorda, magra? Tantas perguntas vieram à minha mente que resolvi trocar de roupa e ir conhecê-la.

Demorei a encontrar a roupa mais adequada, afinal ela podia ser interessante e a primeira impressão é a que fica. Quando finalmente deixei o quarto não encontrei ninguém pela casa. Onde será que foram? A mesa posta para o café na cozinha estava intacta, então devem ter ido à padaria, pensei.

Resolvi sair e esperar na varanda. Assim que abri a porta senti um vento frio e úmido tocar meu rosto. Lembrei que a previsão do tempo não era nada boa para o fim de semana que se iniciava. Uma fina garoa cortava o ar e uma nevoa espessa levada pelo vento forte tampava parcialmente a visão da rua e das casas. Alguns minutos depois vi uma silhueta fina e feminina aparecer lentamente por entre a névoa úmida ao lado da Tati.

Quando estava próximo o suficiente reparei que ela era linda, um anjo.  Vestia um vestido comprido, até os joelhos, o tecido de algodão era florido e tão fino que estava levemente transparente por causa da umidade da garoa e colava nas curvas do seu corpo esbelto. Era magra, alta, loira, tinha os seios redondos, médios e lindos. O vestido colado e o frio da manhã deixava ver os bicos grandes. Sua pele branca parecia muito macia e aveludada. Assim que chegou bem perto me viu olhando para as curvas de seus seios. Imediatamente ela ficou toda arrepiada. Sorriu um sorriso doce e brilhante e disse:

―Oi, você deve ser o Paulo?

Minhas pernas tremeram ao ouvir a voz mais bonita, sensual e feminina do mundo, então meu membro ficou duro.

― O-Oi, disse, sou eu e você é a Izabel?

― Sim, prazer.

― Prazer.

Aproximou-se e me deu um beijo quente e úmido no rosto. O beijo mais gostoso que jamais sentira. Não usava perfume, mas seu cheiro era muito bom, muito doce, fez aumentar mais ainda meu tesão.

― Vamos entrar. Está muito frio aqui fora.

Entramos e minha irmã falou para ela se trocar para não pegar um resfriado. Foram para o quarto e eu para a cozinha. Não aguentava de tanta excitação. Puxa! Como era linda.

Sensações Sensuais - Romance eróticoOnde histórias criam vida. Descubra agora