Capítulo 24 - A promessa

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Nunca me dei tão bem sexualmente com alguém, como me dava com a Tati. Dávamos-nos tão bem que conseguíamos gozar sempre juntos. Fazíamos sexo anal, oral e toda espécie sempre com muito prazer. Passamos a namorar e transar a qualquer hora que desse vontade.

No começo minha mãe encantou-se com a Tati. Ela era muito prestativa e cuidava muito bem da minha mãe e da casa. Ela dizia a todos que nos visitava que ela era a filha que ela não teve. Com o tempo todo mundo passou a nos tratar por irmãos.

Alguns meses se passaram. Íamos à escola e a todo lado juntos fingindo sermos irmãos. Tudo estava bem, mas relaxamos e a Tati começou a não cuidar da casa e de minha mãe direito. Então num belo dia estávamos namorando no meu quarto quando minha mãe apareceu e nos pegou beijando.

― Agora entendi porque você mudou! E você meu filho porque fazer isso com sua irmã?

― Irmã? Ela não é minha irmã!

― Claro que é! ― Minha mãe já estava ficando esclerosada e de tanto pensar que a Tati era a filha que não teve acabou aceitando isso como verdade.

― Mais mãe...

― Nada de mais, de hoje em diante vocês vão me prometer que não vão mais namorar ou então serei obrigada a mandá-la embora.

Pisquei para a Tati quando minha mãe não estava vendo e prometemos.

― De hoje em diante, minha filha, você vai dormir comigo em meu quarto, assim vocês não entram em tentação.

Nada mudou para nós e continuamos a namorar mais escondidos ainda e depois que minha mãe adormecia a Tati vinha para o meu quarto.

O tempo foi passando e nós cada vez mais unidos. Infelizmente nada neste mundo dura para sempre. Um dia estávamos tentando bater nosso recorde de transa mais longa quando ouvimos a minha mãe chamar a Tati.

― Tati onde você esta!

Tati falou baixinho em meus ouvidos:

― Não vou responder que ela cansa de chamar depois eu falo que não ouvi porque estava tomando banho no banheiro dos fundos.

Não queríamos interromper nossa brincadeira e assim aconteceu. Depois de umas três ou quatro chamadas ela calou-se.

A diversão foi tanta que acabamos dormindo. De madrugada a Tati me acordou e disse:

― Ei amor, acorde, já é quase de manhã e preciso estar lá no quarto de sua mãe quando ela acordar.

Ela levantou e foi para o quarto de minha mãe. Eu estava quase dormindo de novo, quando ouvi um grito desesperado da Tati.

―Paulo, corre aqui, ela morreu!

Corri para o quarto não acreditando, mas quando entrei no quarto encontrei minha mãe caída no chão perto da cama com os olhos abertos e o corpo duro e frio. Tati gritava descontroladamente:

―Paulo é minha culpa, ela me chamou, mas não vim ver.

― Calma Tati eu também sou culpado.

― Prometemos para ela não namorar mais e invés disso a deixamos morrer para nosso prazer pessoal.

Ela teve um ataque cardíaco. Não foi fácil aceitar sua morte especialmente porque o médico disse que se ela não estivesse sozinha ela poderia ter sido salva. Sentimos-nos tão culpados que decidimos terminar nosso relacionamento e passarmos a ser como irmãos, como ela queria.

Como éramos menores de idade tivemos que ir morar com Tia Lúcia. Fechamos a casa onde meus pais moravam desde que se casaram e onde eu havia nascido. Quando nos tornamos maiores, voltamos para a casa depois de uma ligeira reforma.

Nunca mais tocamos no assunto de como minha mãe havia morrido. Trancamos nosso coração e passamos a viver apenas como irmãos. Eu não aguentei viver ao lado da Tati apenas como irmão, então passei a me relacionar com qualquer mulher que cruzasse meu caminho, gostasse ou não dela. A Tati preferiu o isolamento amoroso. E assim foi até que culminou no episódio do banheiro.

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