Sensações Sensuais - Romance erótico

Capitulo 05 - Madrugada

Sexo cansa o corpo, mas dá uma poderosa sensação de relaxamento, assim não foi difícil dormir rápido.

 De madrugada, algum barulho me faz acordar. Uma sensação de solidão tocou minha alma.

         “Sozinho, de madrugada, meu coração lamenta.

Sozinho, de madrugada, lamento o coração falar.

Sozinho, de madrugada vejo meu sono findar.

Sozinho, de madrugada, fico sem sonhar.

Sozinho, de madrugada, sinto seu cheiro no ar.

Sozinho, de madrugada, sinto a vida recomeçar.

Sozinho, de madrugada, vejo o dia raiar.”

Deve ser efeito da paixão. Muito cedo para levantar, muito tarde para dormir. A claridade ainda muito tênue. Quase hora de levantar para uma nova semana de trabalho duro. O tempo passa, mas o famoso “cinco minutos mais” me mantém deitado.

Luz apagada, silêncio. Braço caindo da cama, pernas esticadas. Preguiça, silêncio, mas eis que passos sorrateiros soam pelo quarto se aproximando lentamente. A escuridão me faz alerta. Um cheiro adocicado invade o quarto e toca meus sentidos, era ela, Izabel.

Sinto o calor de seu corpo tocar no braço que pendia da cama. Coloco minha mão suavemente em seus pés. Não diz nada, mas ouço sua respiração aumentar. Minha mão sobe lentamente pelas pernas, toca seu joelho. Acariciando suavemente sua pele aveludada chego a suas coxas. Sinto sua camisola macia tocar meu braço.

Por um tempo infinito acaricio suas coxas firmes. Posso sentir o calor de seu corpo aumentando e ouvir sua respiração ofegando. Tento passar minha mão por entre suas coxas, mas estavam coladas. Forço um pouco, mas nada acontece. Forço mais e elas finalmente se abrem bem devagar.

Meu membro querendo explodir começa a vibrar. Minha mão sobe até tocar em sua vulva quente, mas uma camada de tecido a protege. Droga, justo hoje esta usando calcinha. Por uns dois infinitos segundos explorei meu futuro parque de diversão. Então, repentinamente ela salta sobre meu corpo se encaixa sobre meu membro, ainda dolorido pelo uso excessivo no dia anterior e abaixa seu tórax tocando minha boca com o bico de seu seio nu. Quando minha língua toca levemente no bico inchado de tesão, pula da cama, sai correndo e rindo muito alto.

Decepção, raiva. Será castigo? Pensei em sair correndo atrás dela, mas assim era ela, provocante. Mais uma vez sou obrigado a finalizar, solitariamente, o ato interrompido para aliviar meu tesão indescritível, mas pelo menos sentindo o cheiro de seu sexo em meus dedos.