Cristopher Ávila é o filho mais velho de Daniel Ávila e ainda muito jovem sofreu a sua primeira decepção amorosa. Isso o fez tomar a decisão de ir estudar fora do país e mesmo após se formar, Cris decidiu morar de vez nos EUA. Contudo, ele não conta...
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Conhecendo o meu chefe.
— E não se esqueça Jen, você é uma garota linda, muito gostosa, maravilhosa e tem que arrumar um homem para você. O hospital Mont Sinai é o melhor lugar para fazer isso. — Amber diz ajeitando o laço da minha blusa cor de rosa.
— Amber, pelo amor de Deus, é meu primeiro dia no hospital e estou atrasada, e você está me dando conselhos amorosos? Isso não cai bem! — rosno exasperada e ela rir.
— Não se preocupe, vai dar tudo certo. — Ela diz tranquila e eu suspiro de modo audível e me viro para sair do quarto, na sequência bato abruptamente na quina da minha cama.
— Ai, droga! — resmungo um gemido dolorido. — Não tenho tanta certeza disso. Foi por causa desse meu jeito atravessado que eu fui demitida do projeto do outro hospital — reclamo alisando o local da pancada que deixou a pele avermelhada. Saio do quarto e logo estou na pequena sala do apartamento.
— Bom. Vou ficar aqui torcendo por você. — Amber diz fazendo figuinhas com as duas mãos eu alcanço a porta de saída e logo estou no largo corredor.
Amber é uma boa amiga, na verdade ela é maravilhosa, nós nos conhecemos na faculdade. Ela estuda medicina fetal e eu faço pediatria obstetrícia. Já no primeiro dia ela se aproximou de mim no pátio e começou a conversar comigo, assim do nada e desde então não nos largamos mais. Dividimos um apartamento aqui nos EUA. É um apartamento pequeno, mas muito aconchegante. Eu amo o nosso espaço. Ela é uma garota exuberante, sexy mesmo e muito linda. Perto dela eu me sinto o patinho feio da história. Minha amiga é morena, tem a pele sedosa, bronzeada, os olhos grandes e esverdeados dela é um contraste muito bem-vindo. É tão alta quanto eu, mas tem algumas curvas que os caras amam e babam quando ela passa. O que me falta de montão. Bufo. Entro no meu carro. Um Mustang da década de 60. Que foi do meu avô, depois do meu pai e agora é meu e jogo a minha bolsa no banco do carona. Coloco a chave na ignição e ele se engasga logo na primeira. Normal. Todos os dias ele sempre uma surpresa para mim, por isso o chamo de Kinder ovo. Eu bufo e ponho a chave de volta na ignição, então eu tento outra vez e voilá, ele pega e eu pego a estrada. Estou com quase dez minutos de atraso e o trânsito não está me ajudando muito hoje. Enquanto o trânsito não ajuda repasso na minha cabeça como devo me comportar no meu primeiro dia no Mont Sinai.
*Não tropece... Por favor, por favor não tropece em nada!
*Não fale asneiras e mantenha o foco.
*Não durma durante o trabalho... Jen, pelo amor de Deus, não durma no trabalho!
Estou surtando aqui! Eu sabia que não devia ter ido comemorar com a Amber na noite passada. Agora estou aqui ponderando dormir em algum momento do meu serviço... e isso quer dizer que posso ser expulsa de mais um projeto hospitalar em tempo recorde. Um dia de trabalho. Um dia... Sou despertada pelo som estridente da buzina atrás do meu carro e só então percebo que o sinal vermelho já está verde e que os cinco carros a minha frente já sumiram de vista. Puxo a respiração. Meto o pé no acelerador e antes que eu consiga sair do lugar o motorista atrevido passa por mim e me xinga de tudo o que se pode imaginar. Mas que filho da puta!! Automaticamente levo a mão para fora da janela e lhe mostro meu dedo do meio. Nada educado, eu sei. Mas no momento estou explodindo por dentro. Mas no momento estou explodindo por dentro
