🥀 Ela está impossível 🥀
_Pelo amor de Deus meu amor! Já passa das duas da madrugada!_ Resmungo pesado de sono.
_ Mas eu preciso Cris. Estou com vontade!_ Ela diz quase em uma súplica.
Já tem algumas noites que Jennifer não me deixa dormir direito.
Ultimamente ela tem tido... Desejos...
Desejos fora de série...
Uma noite ela me pediu cherimóia.
Puta que pariu!
Quando descobri que era uma fruta típica do Chile, pensei ... Fudeu!
Onde vou encontrar isso, de a hora da madrugada?
Quase perdi o juízo tentando encontrar a iguaria.
Pra minha felicidade, conhecia um turco, que mora aqui em Nova York e o homem cultivava a fruta em seu quintal.
Comprei pelo menos meia dúzia, para satisfazê-la.
E agora mais essa...
_ Por favor Cris. Comi desses bombons quando era criança. Quando o meu pai voltou da Suíça, ele me trouxe uma caixa cheia deles...
Esse é o problema..!
Deus, onde vou encontrar o tal Noka? Balas suíças?
Sério?
Estamos em Nova York... A quilômetros e quilômetros da Suíça.
Isso é uma loucura!!
_ Jenny querida! Eu sei que você está desejando muito isso, mas... Amanhã, eu prometo, assim que o sol raiar eu vou comprar todos os que encontrar pra você...
Ela suspira.
_ Tudo bem!_ Diz carinhosa, para meu o alívio.
Ela acaricia o meu rosto, o beija e sai da cama em seguida, me deixando em alerta.
_ Aonde vai?
_ Atrás do Noka.
_ Uma porra que eu vou deixar você sair sozinha, em plena madrugada e grávida!_ Rosno.
Ela simplesmente me ignora e vai até o closet, pega uma roupa de grávida e a veste.
_ Jenny, volta pra cama agora._ Peço.
Ela não me dá ouvidos.
Caralho de tempestade teimosa!
Salto da cama e vou até a minha esposa, fazendo-a me encarar.
_ Volta pra cama, deixa que eu vou a procura dos bombons, ok?
Seus olhos brilham em espectativa.
_ Tem certeza? Quer dizer, você está cansado e...
_ Eu já disse que vou Jenny._ Digo o mais paciente possível.
Ela me dá um sorriso e eu me desmancho inteiro.
É incrível como ela me tem em suas mãos.
Jenny começa a tirar a roupa e eu ponho apenas um sobretudo escuro sobre o corpo.
Pego a carteira e o celular, em seguida as chaves e saio do apartamento, logo após lhe dar alguns beijos carinhosos.
De uma coisa eu sei... Humberto deve ter viajado o mundo, em anos e se ela só está tendo desejos das coisas que ele lhe trazia durante a sua infância...
Eu tô ferrado! Literalmente.
Dentro do elevador, ligo para a pessoa que entende bem dessas coisas...
_ Sorvetinho me ajude._ Digo assim que ela atende o celular.
_ Por Deus Cristopher! O que houve?_ Sinto o pânico em sua voz.
E me xingo mentalmente por isso.
_ Não foi nada...
_ Como nada? São cinco da manhã, aí deve ser...
_ Três horas.._ Digo.
As portas do elevador se abrem e eu me dirijo ao meu carro, estacionado na garagem interna do prédio.
_ A Jenny está bem? É a Nicolly?
_ Sim, a Jenny está bem e sim, é a Nicolly. _ Tento explicar mas ela explode de ansiedade
_ O que é?
_ Noka.
_ O quê?
_ Bombons suíços Sorvetinho. Por favor, me diga que você conhece e sabe onde encontrá-los.
Ela suspira do outro lado da linha e solta uma risadinha engraçada.
_ Deixe-me ver.... Ah, claro! Tem uma loja, na rua 4 com a 16. Logo de esquina. Como é o nome dela mesmo??? Ah, lembrei, Sweet Dreams.
_ Você não existe! Não é atoa que é a minha Sorvetinho!_ Ela sorri.
Eu entro e carro e ligo o motor._ Preciso desligar.
_ Eu te amo meu garoto de ouro!
Sigo para a rua 16, como a Isa me ensinou, de longe já vejo a tal loja, que pra minha felicidade tem atendimento vinte e quatro horas.
Entro pela passarela de atendimento para veículos e falo com a atendente por uma janelinha gradeada.
Faço o meu pedido, pago e saio seguindo a passarela e saindo na rua 4.
O dia já está quase raiando quando paro o carro na minha garagem.
Sigo para o elevador e quando chego em casa, corro para o nosso quarto e a encontro dormindo.
Sorrio e adentro o cômodo sem fazer barulho.
Ponho as caixas de chocolates sobre a mesinha, perto da janela e tiro o sobretudo, deixando a peça cair sobre o chão.
Sorrio ao perceber que saí de casa apenas de cueca box.
Essa mulher está me levando a loucura.
Não duvido que se eu estivesse nu, teria saído assim mesmo...
Me inclino sobre o seu corpo e beijo o pescoço, afastando os cabelos negros, que estão espalhados por todos os lados.
Ela sorri languida, mesmo com os olhos fechados.
Viro o seu corpo preguiçoso e seus olhos escuros logo mantém os meus cativos.
_ Você chegou._ Diz com a voz rouca de sono.
_ E seus bombons suíços também._ Digo.
Ela se desvia dos meus braços e corre até às cinco caixas despostas sobre a mesa.
Jenny pega uma das caixas e volta pra cama.
Ela desfaz os laços vermelhos e abre a tampa com de prata e seus olhos brilham ao ver a iguaria.
Eu fico feito um novo, sentado na cama, de pernas cruzadas, apenas assistindo a minha esposa devorar os vinte e cinco bombons, que há dentro da caixa retangular, com gula.
_ Onde os encontrou?_ Pergunta com a boca cheia.
Dou de ombros.
_ Digamos que contei com uma ajudinha do Brasil. _ Digo evasivo.
Ela sorri.
Pega mais um bombom, se livra do papel brilhoso e vem pra mim.
Meu coração bate em espectativa.
Jenny se senta no meu colo, colocando uma perna de cada lado do meu corpo.
Eu seguro firme a sua cintura e ela leva o bombom a minha boca.
Eu mordo o chocolate em sua mão e em seguida, ela me beija, compartilhando o sabor doce e amargo ao mesmo tempo.
A minha língua invade a boca adocicada e ela geme rebolando em meu colo.
_ Safada..!_ Sussurro em sua boca e ela solta uma risadinha baixa.
O som mexe com a minha libido e eu rapidamente me mexo a deitando no colchão, jogando caixas e papéis de todo jeito, as espalhando pelo chão.
Seguro suas pernas, as mantendo na lateral do meu corpo.
_ Linda..! Perfeita..!_ Digo observando-a.
É algo que amo Muito fazer.
Seu sorriso lindo se amplia.
Seus olhos famintos brilham.
Ela me quer... Constato.
E eu a quero muito.
Puxo a calcinha preta e afasto a camisola de seda da mesma cor, passando a peça delicada por sua cabeça.
Observo o corpo agora um pouco mais cheio...
Quadril largo.
Seios cheios e pesados.
A barriga um pouco saliente.
Ela está tão linda..!
Beijo as pernas torneadas, uma se cada vez.
Faço pequenas trilhas passando pelas coxas, pelo seu monte, sua barriguinha, até o vão entre os seus seios.
Olho em seus olhos enquanto, a minha língua saboreia lentamente o bico enturmecido.
_Huuum..!_ Ela geme.
Pego um dos bombom, que ficou espalhado pela cama.
Abro a embalagem.
Os seu olhos especulam os meus movimentos.
Abro o bombom ao meio e deixo a calda de avelã cair sobre o seio macio, se espalhando pelo globo, me convidando a um lambida mais apurada.
Ela passa a língua no lábio inferior e solta um gemido baixinho.
Caralho!
Que delícia!
Que tesão do caralho!
Me inclino e vou gana, chupando o seio morno...
Faminto.
Guloso.
Devorando com avidez.
Chupo sem piedade.
Ela segura firme os meus cabelos.
Eu sei o quanto Jenny está sensível, porque a gravidez faz isso com a mulher...
A deixa mais faminta.
Sensível ao toque, ao calor, ao prazer...
É como se ela sentisse dez vezes mais em cada toque meu.
Ela rebola.
Geme.
Enquanto sugo com voracidade o doce estendindo na pele morena.
Quando termino a brincadeira em um, começo tudo de novo no outro.
Eu sei... É como uma tortura.
Mas eu amo fazê-la sentir o meu toque, amo ouvi- la gemer com desespero o meu nome, amo ainda mais, quando ela me pede com a voz rouca, a respiração pesada, ensandecida.
E só então eu lhe dou o que o seu corpo mais quer... O prazer.
Tomo a sua boca em um beijo faminto.
Engolindo os gemidos alucinados, e quando tiro a única peça que nos separa.
Meu membro rígido, cutuca a sua entrega.
Jenny rebola.
Arranha as minhas costas .
Eu me afasto e elevo as suas pernas, apoiando-as em meus ombros e a penetro em seguida.
Lento e preguiçoso.
Sem pressa alguma.
Ela me recebe por inteiro, me aperta, me abraça e o seu calor me encendeia, fazendo-me perder os meus sentidos.
Olhos nos olhos.
Movimentos lentos.
Respirações descompassadas.
O suor começa a despontar em minha testa.
_ Cris... Mais... Por favor..!_ Pede quase sem voz.
Aperto as suas coxas, a trazendo mais pra mim e meto... Meto com força, meto mais rápido... Como me pediu.
Jenny parece perdida no meio de um turbilhão de sensações prazerosas.
Os olhos ficam pesados.
A boca entre aberta.
A respiração pesada...
São sinais... Minha tempestade está perto.
Saio de dentro dela e automaticamente ela fica frustrada.
Eu a viro de costas. Beijo a pele molhada de suor, seguro firme em seus cabelos e a beijo com voracidade.
_ De quatro bonitinha!_ Sussurro e ela sorri.
Meu deus, estou criando um montinho! Penso.
Ela espalma as mãos no colchão, empina a bunda redonda pra mim e joga os cabelos para trás.
A mais bela visão que um homem poderia ter... Penso luxurioso.
Eu a penetro, só que dessa vez mais rápido e inesperado.
Ela grita.
Rebola.
Eu fico maluco e seguro firme os cabelos escuros e cavalgando nela, firme e forte.
Ela geme. Grita. Rebola ainda mais.
E eu me perco todo nela.
Logo estamos entregues, se derramando um no outro.
Sem condições de respirar, eu me deixo cair no colchão e a puxo para os meus braços.
Esse é o lado bom dia desejos nas madrugadas.... Eu sempre levo o melhor prêmio.
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11. E Se Eu Te Beijar? - RETIRADA 1° DE SETEMBRO
RomanceCristopher Ávila é o filho mais velho de Daniel Ávila e ainda muito jovem sofreu a sua primeira decepção amorosa. Isso o fez tomar a decisão de ir estudar fora do país e mesmo após se formar, Cris decidiu morar de vez nos EUA. Contudo, ele não conta...