Capítulo 25

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🥀Bônus de Vick  &  Thiago

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🥀Bônus de Vick  &  Thiago.🥀

💋 Victória Ávila .

Depois da confusão armada na sala da casa dos meus pais, assisto Thiago sair como um condenado pela porta da frente.
O meu peito parece que vai explodir com as batidas violentas do meu coração.
Observo o meu irmão eufórico.
Cris tem um machucado no canto do rosto e no cantinho da boca.
Enquanto todas as atenções estão sobre o meu irmão, eu saio pela porta do jardim e corro pela lateral da casa, chegando  até o portão de saída.
Paro abruptamente.
Thiago está encostado na lataria do seu carro.
O corpo convulcionando em um choro dolorido.
Machuca muito vê-lo assim.
O peito dou e fica difícil respirar.
Eu caminho receosa em sua direção...  Me aproximo...  Mas não tenho coragem de tocá-lo.
Tocá-lo... Esse sempre foi o meu sonho...
Pois é...
Guardo uma paixonite pelo melhor amigo do meu irmão - ou deveria dizer,  ex melhor amigo do meu irmão -  desde a minha adolescência.
Naquela época Thiago tinha vinte anos e eu apenas catorze.
Como poderia me declarar pra ele?
O cara era apaixonado por Bianca e eu apenas uma menina.
Bianca sempre foi bonita... Linda na verdade...
Alta. Magra. Elegante e  muito desejada pelos rapazes da escola.
Que chance eu teria?
_ Thiago?_ Eu o chamo em um tom tão baixo que não tenho certeza se ele me escutou.
O seu corpo fica tenso.
E ele para de chorar.
Thiago se afasta do carro e seca as lágrimas, tudo isso de costas pra mim.
_ O que você quer?_ Pergunta ainda  de costas.
_ Como você está?_ Inquiro.
Ele se vira pra mim.
A dor em meu peito só aumenta ao ver os olhos avermelhados por conta do choro.
Ele me dá um sorriso sarcástico.
_ Veio ter certeza da manhã nhã ruína?_ Pergunta nota com ríspidez.
Eu engulo em seco.
_ Eu não quero o seu mal Thiago. Eu só quero te ajudar._ Insisto.
Sinto o vento frio me envolver, mas não quero deixá-lo sozinho. Os lábios ficam trêmulos.
Thiago apenas me encara.
_ Eu não entendo..._ E z depois de um tempo._ Esses anos  todos eu só a amei..._ A voz começa a embargar e os cabelos olhos voltam a se encher de lágrimas.
_ Eu sempre cuidei bem dela. Do menino, mesmo sabendo que não era meu filho, eu o amei com a minha alma.
_ Eu sou mto muito..!
Me aproximo um pouco mais e levo a minha mão ao seu rosto, secando as lágrimas quando e rolam por ele.
A sensação é tão boa... Como eu sempre sonhei.
Engulo em seco.
Os seus olhos se conectam ao seu meus.
_ Porque eles fizeram isso comigo Vick?_ Sussurra a indagação.
_ Eu não sei..._ Respondo no mesmo tom.
Queria poder dizer pra ele que o Cris é inocente nisso tudo. Que ele não fez nada.
Mas ainda não é o momento.
Thiago entenderia tudo errada e me afastaria dele.
Me aproximo mais um pouco e o puxo para os meus braços.
Ele hesita.
Mas agora a poucos se deixa levar e me abraça também... Depois chora em meus braços.
Eu seguro a minha dor.
Seguro as minhas lágrimas.
Preciso ser forte, pra poder ajudá-lo.
Fecho os meus olhos quando sinto o seu perfume me envolver.
Os minutos se arrastam. Não sei dizer quanto tempo se passou... Mas eu passaria a vida tem da com ele assinar m, nos meus braços.
O choro cessa.
Thiago se afasta tirando de maio m o seu calor.
Me deixando com frio e desamparada.
_Obrigado por me ouvir._ Ele diz sem jeito.
Passa as mãos nos cabelos escuros e um pouco caracolados.
Sorrio por dentro.
Como será tocá-los?
Será que são macios? Sedosos?
Minhas mãos coçam de vontade de tocá-los.
_ Eu tenho que ir._ Diz se afastando ao seu poucos. Esfregando as mãos no jeans escuro.
Eu assinto, levando a mão ao meu bolso e tirando um cartão de lá.
_ Me liga tá se precisar._ Digo estendendo o cartão em sua direção.
Thiago olha para minha mão e depois pra mim.
_ Porque?_ lhe lanço um olhar especulativo.
_ Porque o que?
Respiração fundo.
_ Porque quer me ajudar?
Dou de ombros.
_ Porque não sou sua inimiga. Porque não gosta de te ver assim. Porque você precisa...
Porque te amo... Tenho vontade de dizer.
Mas a frase fica perdida dentro da minha boca.
Ele pega o cartão, olha rapidamente e entra no carro, partindo em seguida...

11. E Se Eu Te Beijar? - RETIRADA 1° DE SETEMBROOnde histórias criam vida. Descubra agora