Capítulo 31

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🥀 A carta de HumbertoReinold 🥀

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🥀 A carta de Humberto
Reinold 🥀

Um mês depois...

Ainda não acredito que isto está acontecendo comigo...
Gravidez.
Casamento...
Olho para a aliança em ouro branco e sorrio feito uma boba.
Jennifer Reinold Ávila!
Estou casada...
E Isa é incrível!
Casada com um homem lindo... Não, lindo não... Gostoso... Sexy... Gostosão na verdade... E muito , muito, muito lindo mesmo.
Suspiro de modo audível.
Esses dias eu tenho um sorriso bobo no meu rosto, que não quer sair... Por nada nesse mundo.
_ Você vai levar esses também?_ A vamos z do meu marido ecoa dentro do quarto.
Eu me virei em meu próprio eixo e encaro o meu marido saindo de dentro do closet.
Estamos arrumando as minhas coisas, porque vamos morar juntos, em seu apartamento - nosso apartamento.
Meus olhos vão para uma pasta de arquivo em suas mãos.
_ O que é isso?_ Inquiro indo ao seu encontro.
Ele dá de ombros.
_ Alguma coisa do escritório do Xavier, eu acho._ Ele diz.
Eu pego a pasta e me deparo com o dociê da Amber e da sua família materna .
_ Não sei se preciso mais disso._ Digo passando as folhas aleatoriamente.
Um papel branco cai aos meus pés...
É um envelope... Com o nome do meu pai na frente.
_ O que é isso?_ Cris pergunta vindo até mim.
Eu pego o envelope branco e encaro a letra masculina, escrita com tinta preta e olho para o meu marido.
_ A carta do meu pai. Havia me esquecido dela.
Engulo em seco.
Os meus olhos voltam a encarar o papel em minhas mãos.
Sinto um nó sufocando a minha garganta.
_ Está tudo bem?_ Inquire preocupado.
Puxo a respiração.
_ Está... Eu só...
_ Quer que eu abra pra você?
A pergunta soa em um tom baixo e meigo.
Amo os cuidados do Cris comigo... Mas isso, eu terei que fazer sozinha. Penso.
_ Não querido._ Digo lhe dando um meio sorriso.
_ Tem certeza?
_ Tenho. Vamos terminar de arrumar as coisas e sair logo daqui. A corretora deve vir pegar as chaves em uma hora._ Digo indo até uma das malas e guardando a carta dentro.
Deixo o Cris no centro do quarto e vou até o banheiro arrumar os produtos que estão sobre o balcão em uma necesser.
A Amber passou no apartamento dois dias antes e levou as suas coisas para a casa do Adam.
Então liguei para a corretora, para avisar que não precisarei mais do imóvel.
E aqui estamos...
Quarenta minutos depois, todas as minhas coisas estão dentro de um caminhão de mudanças.
Eu e Cris estamos indo pra casa.
Sorriu.
Indo pra casa... É tão bom dizer isso.
Cris está atento ao trânsito, enquanto fala com o John ao telefone, pelo viva voz.
Eu não paro de admirar a aliança em minha mão esquerda._ Você gostou mesmo dela._ Ele diz quando termina a ligação.
Meu sorriso se alarga.
_ Ela ficou linda em meu anelar._ Digo.
_ Você fica linda com tudo meu amor._ Diz pegando a minha mão e levando aos lábios, ele deposita um beijinho Joana cálido no dedo com a aliança.
Quando finalmente estaciona o carro na garagem, olho o lugar do Kinder ovo vazio.
_ Onde está o meu carro?_ Inquiro saindo do carro do Cris e indo até o estacionamento vazio.
_ Mandei ele pra oficina._ Cris diz do nada.
Eu o encaro confusa.
Ele dá de ombros.
_ Ele estava vazando óleo Jenny. Não quero que aconteça um acidente. E só não falo em vende-lo porque já entendi que isso te deixa triste. Então deixe pelo menos cuidar da sua segurança, ok?_ Diz carinhoso.
Eu não entendo.
A última vez que o levei ao mecânico, eu jurava que já tinha resolvido esse problema.
_ Tudo bem. Obrigada por cuidar do meu Kinder ovo. Eu o amo muito. Tem um valor sentimental muito grande pra mim._ Digo levando os meus braços ao seu pescoço, depositando um beijo leve e em seguida acariciando o seu rosto.
_ Eu te amo! E faço qualquer coisa por você._ Ele sussurra.
Eu volto a beijá-lo.
_ Vamos. Tenho muita o que fazer e você ainda vai trabalhar._ Digo.
Ele sorri e aperta a minha bunda, dando mais um beijo... Dessa vez o beijo não tem nada de calmo.
Cris abre a porta do apartamento, me dando passagem.
Atrás dele alguns funcionários trazem malas e caixas de papelão, levando ao quarto de casal.
Meu marido toma um banho demorado e quando sai apenas com uma toalha envolvendo o quadril, eu puxo a respiração e automaticamente mordo o lábio inferior.
O safado rir.
Eu me contenho, porque sei, que se chegar perto, ele chegará atrasado a sua emergência.
Ainda temos alguns dias da nossa lua de mel sobrando, mas médico é médico e emergência é emergência, não dá pra ignorar.
Cris sai do closet vestido com roupas brancas, típico de um bom médico.
Os cabelos alinhados.
Ele pega a sua maleta e o seu jaleco e me olha com um brilho que chega a aquecer a minha alma.
Ele caminha até onde estou...
_ Vem cá, vem._ Diz se livrando da maleta branca e do jaleco e me puxa para os seus braços.
As mão se apossam da minha cintura e ele inclina o seu rosto, alcansando a minha boca e me beija.
Automaticamente minhas mãos seguram os ombros largos e fortes.
Sinto as minhas pernas vacilarem quando a sua língua invade a minha boca e eu sinto o seu sabor.
_ Virei o mais rápido possível._ Diz assim que o beijo termina.
_ Eu te amo Cris!
_ Eu te amo Jenny!
Em seguida ele se ajoelha e acaricia o meu ventre, beijando a minha barriga e sussurrando...
_ O papai volta logo meu amor.
Sorrio.
Cris vai ser um pai muito carinhoso.
Ele é perfeito com a nossa bebê.
Adora conversar com ela e cuidar da nossa alimentação.
Minutos depois, estou levando o meu marido até a porta de saída.
Me despeço com outro beijo e volto ao quarto.
Há muitas caixas e pelo menos três malas pra desfazer.
Suspiro.
Mas não agora.
Pego o meu celular e dígito uma mensagem pra Amber.

11. E Se Eu Te Beijar? - RETIRADA 1° DE SETEMBROOnde histórias criam vida. Descubra agora