Capítulo Quatro - Entendimentos.

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𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆

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𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆.

   Depois de tudo, tudo o que passamos, depois do motivo de termos acabado, ainda assim ele ficou com ela. Isso só prova que a traição foi verídica, ele nem sequer ligou se eu estava aqui ou não, trouxe ela e a exibiu como se ela fosse um troféu.

   Não consigo acreditar que amei alguém assim tão baixo. E o pior de tudo, é que eu ainda amo esse desgraçado, é claro que amo! Se não amasse, não teria ficado tão mal ao vê-lo desfilando na praia junto com sua nova namorada. Tive vontade de vomitar e foi isso que fiz quando corri de volta para a cabana. Raven entrou no banheiro para me ajudar e perguntou se eu queria água.

   Quando ela sai, é a minha deixa para escapar dali, eu não poderia, não queria, estar no mesmo teto que Bellamy e Gina, eu não vou suportar ver carinho...amor entre os dois. Não, preciso sair daqui e preciso pensar. É incrível como mesmo depois de um ano inteiro longe dele, ele ainda consiga despertar em mim todas as sensações fortes como se ainda fôssemos dois adolescentes universitários apaixonados.

   Eu saio pela janela, e tenho a sorte de não quebrar um braço quando a pulei, feito isso eu corro igual uma condenada, como se tivesse um monstro horrendo vindo atrás de mim. Esse monstro é todas as minhas lembranças, lembranças de tudo o que passei com o Bellamy nos cinco anos em que estivemos juntos...

1 𝑨𝒏𝒐 𝑨𝒏𝒕𝒆𝒔.

— Bellamy, quando tivermos nossa própria casa, qual vai ser o nome dos nossos filhos? — pergunto, meus olhos estão no teto do meu quarto.

   Maya saíra hoje a noite, então Bellamy e eu temos o apartamento todo só para nós dois. Estamos deitados na minha cama, eu com a cabeça apoiada no ombro e braço dele, enquanto ele tem seu outro braço atrás da própria cabeça apoiada no travesseiro, eu não preciso de travesseiro quando Bellamy está comigo, ele é tudo o que me importa e um ótimo travesseiro também. Seus dedos estão fazendo carinho em meu cabelo, quase me deixando sonolenta.

   Ah, além disso, o lençol cobre nossos corpos nus, não é sempre que temos um apartamento inteiro só para nós. Conversas podiam esperar, mas agora, naquele momento, é nossa conversa.

— Depende, quantos filhos você quer? — ele pergunta para mim, sua voz rouca quase sonolenta ecoando levemente pelo meu quarto.

— Eu que vou escolher a quantidade? — riu, não é como se fosse para eu escolher quantos bolinhos iria comer no café da manhã.

— Claro amor, eu poderia ter todos os filhos do mundo com você, mas quero saber quantos você quer. — meu coração aquece com suas palavras, mas não me surpreendo com sua resposta, é claro que ele quer saber quantos eu quero, ele sempre pensa em mim e no que eu quero.

   Não é uma surpresa ele não se importar com a quantidade de nossos supostos futuros filhos. A mãe dele, Aurora, morreu quando Octavia ainda era uma pré-adolescente, deixando Bellamy sozinho para cuidar da irmã. Desde que nos conhecemos ele sempre disse que gostaria de ter uma família grande, assim, sempre que algo acontecesse, teriam uns aos outros. Sem que a responsabilidade caísse apenas no colo de um.

Destinados - BellarkeOnde histórias criam vida. Descubra agora