Foi um namoro de 5 anos que quase resultou em um noivado. Mas, após um mal entendido nunca resolvido, Bellamy Blake e Clarke Griffin seguiram caminhos diferentes. Isto resultou em mais 1 ano com ambos se enganando achando que poderiam seguir em fren...
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[Cabana.]
Dedos estão mexendo em meus cabelos, o calor do seu corpo é tão confortável quanto se eu estivesse no céu, o seu cheiro me envolve me deixando em uma bolha de felicidade. Um sorriso involuntário aparece em meu rosto.
— Sei que está acordada Clarke, seu sorriso não me engana. — a voz sonolenta de Bellamy soa em meu ouvido, e logo sinto seus lábios pousando um beijo leve em minha cabeça.
Abro meus olhos após sua frase. O quarto está banhado pela luz solar, alguns lençóis estão jogados no chão junto com as nossas pouquíssimas roupas da noite anterior, a janela aberta revela um céu tão azul que eu tenho vontade de pintar ou tirar uma foto para registrar, o suave canto de um pássaro ao longe me acalma, o dia está lindo, lindo demais.
E fica ainda mais lindo quando viro minha cabeça para encarar o homem ao meu lado. Bellamy tem seus cabelos desgrenhados por ter acabado — ou não — de acordar, seu rosto está amassado o deixando com uma aparência fofa e seu sorriso ilumina seu olhar. Dormir e acordar ao lado de Bellamy é uma sensação de nostalgia, alegria e satisfação que eu não consigo descrever, por isso não posso fazer nada além de admirá-lo; sua covinha é tão linda a essa hora da manhã que não resisto em me inclinar para dar um beijo em seu queixo.
— Bom dia. — sorrio para ele, voltando a acomodar minha cabeça em seu peito arranhado.
— Bom dia princesa. — ele beija minha cabeça novamente, suas mãos não param de fazer o cafuné. — Olha só que bom humor, o que aconteceu?
— Você aconteceu.
— Eu sei, só queria ouvir você dizer isso. — ele ri e eu dou um tapa em seu abdômen. — Mas que violência é essa com seu marido?
— Você não é meu marido ainda. — dessa vez quem ri sou eu, e recebo um beliscão de Bellamy no meu braço. — Ai! — reclamo.
Levanto a cabeça para olhá-lo, um sorriso convencido me dá as boas vindas na sua expressão.
— Podemos resolver isso facilmente.
— O que quer dizer? — pergunto, franzindo a testa.
Bellamy se mexe desconfortável em baixo de mim, nervoso, mas seus olhos não desviam dos meus.
— Podemos nos casar nesse final de semana.
Espero, espero para ver se ele não vai rir, vai que é uma pegadinha. Mas ele não riu, e eu continuo estática.
