Capítulo Dez - Eu Sempre Te Amei.

962 100 96
                                    

[Hospital Arkadia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[Hospital Arkadia.]

Primeiro senti que mãos seguravam as minhas, depois senti agulhas espetando minha pele, em seguida senti o cheiro de álcool em gel e remédios. Semi abri os lábios secos, tentando falar alguma coisa, mas tudo o que saiu foi uma espécie de grunido.

Um certo perfume conhecido rondava o ar, meus olhos se recusavam a abrir, minha respiração até então tranquila passou a acelerar quando ouvi uma voz.

— Clarke. — me chamou, aquela voz linda, rouca e grave, uma voz que me arrepiava da cabeça aos pés e me fazia conseguir abrir os olhos.

A claridade me atacou, fiz uma careta de desgosto juntando as sobrancelhas, pisquei várias vezes deixando minhas pupilas se acostumarem com a luminosidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A claridade me atacou, fiz uma careta de desgosto juntando as sobrancelhas, pisquei várias vezes deixando minhas pupilas se acostumarem com a luminosidade.

— Clarke? — esta voz era diferente, uma voz feminina, calma e um pouco esperançosa.

Olhei para as pessoas que seguravam minha mão. Octavia segurava minha mão esquerda, seus olhos verdes estavam quase chorosos mas preenchidos por uma alegria genuína, seus lábios estavam entreabertos pela surpresa e seus ombros um pouco tensos, os cabelos castanhos estavam soltos por trás de suas costas. Sorri para ela, e foi um gesto que consegui fazer sem sentir dor, ela sorriu de volta para mim e apertou minha mão.

Minha cabeça virou lentamente para o outro lado, junto com o meu olhar, meu coração disparou quando seus olhos castanhos se encontraram com os meus; ele estava péssimo, tinha uma aparência cansada como se não dormisse a dias, seus cabelos castanhos estavam mais compridos do que eu me lembrava, olheiras se instalavam por baixo de seus olhos e sua barba já criava uma leve sombra, seus ombros também estavam tensos e sua mão segurava a minha tão firmemente que tive medo de soltar e ele acabar se quebrando à minha frente, mesmo que não estivesse sorrindo, sua linda covinha no queixo ainda era atraente.

— Bell... — consegui dizer, sentindo meu sorriso aumentar 5 vezes mais, mas minha voz estava rouca quase me fazendo engasgar. Ele sorriu para mim logo em seguida, seus ombros finalmente abaixando como um sinal de que a tensão estava indo embora.

Destinados - BellarkeOnde histórias criam vida. Descubra agora