Visita

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Hi people, desculpem a demora! Foi um verdadeiro parto esse capítulo 😑😑😑

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Uma semana inteira se passou até que Todoroki enfim despertasse. A visita de Izuku havia se mostrado benéfica a sua condição e tão logo seu quadro de saúde se tornou estável e os aparelhos de respiração artificial puderam ser removidos, antes mesmo que sua consciência retornasse por completo, ele pode ser transferido para um quarto individual, em uma ala comum.

Seu corpo tremia exausto da carga de adrenalina dos últimos acontecimentos, e seus músculos fisgavam entorpecidos e doloridos. A princípio foi impossível abrir os olhos, como se estivessem pregados e o som chegava ondulado, como se estivesse submerso em água, uma sensação certamente desagradável que o imobilizava.

Levou certo tempo para que recuperasse o controle sobre si. O faro, audição e visão aguçados aos poucos retornavam ao normal, a medida que o efeito dos diversos analgésicos iam cedendo. Um equipe médica se reuniu em torno de seu leito, analisando-o e discutindo os resultados de seus exames e recuperação, ansiosos e aparentemente fascinados. Shoto desejava apenas que eles calassem a boca por alguns instantes pois sua cabeça passou a doer infernalmente. Chegou a rosnar para um dos médicos que tentou aproximar-se mais do que permitiria por se sentir vulnerável naquele estado, tendo as ações comandadas pelos primitivos instintos de sobrevivência.

— Se acalme, senhor Shoto, vamos apenas retirar os supressores, tente se manter consciente.

Tocar um alfa que se sente desnorteado e ameaçado seja por qualquer motivo é um tanto estúpido, todavia necessário para a equipe que o avaliava. Ainda em choque e desorientado, Shoto não permitia que ninguém se aproximasse e espalhava a sua essência por toda a sala, desmaiando um dos observadores que era ômega e estava ali justamente para detectar uma grande e intensa liberação de feromônios.

Os exames precisaram ser postergados por algumas horas, até que o alfa se situasse e pudesse se conter adequadamente, anulando os riscos para os enfermeiros.

Os pensamentos se assentaram aos poucos e Shoto teve dois sentimentos quanto as loucas lembranças que o atingiam: a primeira era que estava feliz por não ter ferido ou abusado de Izuku, que de acordo com uma enfermeira havia recebido alta dias antes e estava bem, e a segunda era e desagradável sensação de lembrar a dor que sentiu ao tentar conter os próprios instintos.

Havia sido de longe a pior dor que já experienciara em toda a sua vida, e já tinha sido flagelado de maneiras indizíveis.  Apenas recordar lhe dava calafrios e o deixava em estado de alerta. 

A chegada de seu pai e de Toga, para quem rosnou ao sentir a provocação no ar quando ela propositalmente liberou feromônios para desestabilizá-lo, apenas o deixou mais perturbado.

— Pare com isso — intimou desgostoso.

A ômega saltitou para o seu lado, com um enorme e suspeito sorriso debochado.

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